Virgílio Pereira
| Virgílio Pereira | |
|---|---|
| Presidente da Câmara Municipal do Funchal | |
| Período | 7 de janeiro de 1994 a 30 de setembro de 1994 |
| Antecessor(a) | João Dantas |
| Sucessor(a) | Miguel Albuquerque |
| Período | 3 de outubro de 1974 a 3 de janeiro de 1983 |
| Vice-presidente | Miguel Albuquerque |
| Antecessor(a) | António Loja |
| Sucessor(a) | João Sá Fernandes |
| Deputado ao Parlamento Europeu | |
| Período | 1 de janeiro de 1986 a 10 de janeiro de 1994 |
| Deputado à Assembleia da República | |
| Período | 31 de maio de 1983 a 1 de janeiro de 1986 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Virgílio Higino Gonçalves Pereira |
| Nascimento | 11 de janeiro de 1941 Funchal, Madeira, Portugal |
| Morte | 24 de julho de 2021 (80 anos) Funchal, Madeira, Portugal |
| Nacionalidade | portuguesa |
| Alma mater | Universidade de Lisboa |
| Partido | Partido Social Democrata |
| Religião | catolicismo |
| Profissão | professor |
| Ocupação | político |
Virgílio Higino Gonçalves Pereira (Funchal, 11 de janeiro de 1941 – Funchal, 24 de julho de 2021) foi um professor e político português. Foi deputado à Assembleia da República, foi o primeiro madeirense a ter assento no Parlamento Europeu e presidente da Câmara Municipal do Funchal.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Ingressou na universidade em 1960 no curso de engenheiro geógrafo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi professor na Escola Preparatória Gonçalves Zarco, de 1968 a 1974, e na Escola Industrial e Comercial do Funchal, de 1969 a 1974. Na primeira, lecionou as disciplinas de Matemática e de Ciências da Natureza e, na segunda, Matemática.[1]
Família e casamento[editar | editar código-fonte]
Casado desde 19 de março de 1969 com Maria Filomena Marques Camacho Pereira, filha do Comandante Vaz Camacho dos Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM), Virgílio Pereira foi pai de três filhos, entre os quais Bruno Pereira (político). O seu sogro convidou-o a integrar a Direção dos BVM, da qual foi presidente durante vários mandatos, tendo sido também o primeiro presidente da Federação dos Bombeiros da RAM.
Morreu a 24 de julho de 2021, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.[2]
Política[editar | editar código-fonte]
Política regional e nacional[editar | editar código-fonte]
Após a Revolução dos Cravos, foi nomeado presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Funchal, cargo que exerceu de 3 de outubro de 1974 a 7 de janeiro de 1977, mantendo-se, contudo, com as mesmas funções posteriormente, mas como presidente da Câmara Municipal.
Nas primeiras eleições autárquicas após a revolução, em 1976, concorreu como cabeça-de-lista do Partido Social Democrata (PPD/PSD) à Câmara Municipal do Funchal (CMF), sem se filiar no partido. O PPD/PSD ganhou e Virgílio Pereira tomou posse como presidente da Câmara a 7 de janeiro de 1977, ficando no cargo até 3 de janeiro de 1983.[3] Voltaria a ser presidente da CMF de 7 de janeiro de 1994 a 30 de setembro de 1994, demitindo-se por desentendimento com o Governo Regional.[4][5]
Foi vogal da Junta de Planeamento da Madeira, em 1975, presidente da Junta Autónoma dos Portos do Arquipélago da Madeira, de 1975 a 1978 e presidente do Instituto do Bordado e Tapeçaria da Madeira (IBTAM). [1] Foi deputado à Assembleia da República, de 1983 até 1986.[6] Foi ainda vice-presidente da Comissão Política Regional do PSD/Madeira, de 1991 a 2004.[1]
Parlamento Europeu[editar | editar código-fonte]
Enquanto deputado ao Parlamento Europeu, de 1986 até 1994,[7] integrou as seguintes comissões:
• Membro Efetivo - Vice-presidente da Comissão do Meio Ambiente, Saúde Pública e da Defesa do Consumidor.
• Membro Efetivo e Coordenador - Grupo Liberal, Democrático e Reformista da Comissão de Petições.
• Membro Suplente da Comissão de Transportes.
• Membro Efetivo e Vice-presidente da Comissão Política Regional e de Ordenamento Territorial.
• Membro Efetivo da Delegação Interparlamentar para as Relações do Parlamento Europeu, com os países da América do Sul.
• Membro Efetivo da Delegação Interparlamentar para as Relações do Parlamento Europeu com Malta.
• Membro do Intergrupo das Regiões Periféricas e Insulares da C.E.E..
Obras[editar | editar código-fonte]
- Alguns Olhares, Funchal, 2007[8]
- Retalhos de Uma Vida, Funchal, 2019
Referências
- ↑ a b c «Virgílio Higino Gonçalves Pereira». Associação de Desenvolvimento Comunitário do Monte (ADECOM). Consultado em 23 de julho de 2019. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2015
- ↑ Morreu o professor Virgílio Pereira, Diário de Notícias 24.7.2021
- ↑ Vieira, José Luís Gonçalves (fevereiro de 2018). «O Poder Municipal no Funchal - Do 25 de abril de 1974 às eleições autárquicas de dezembro de 1976 (dissertação de mestrado)» (PDF). Universidade da Madeira. Consultado em 23 de julho de 2019
- ↑ Virgílio Pereira (28 de maio de 2014). «Como comemorava o 25 de Abril de 1974». Tribuna da Madeira. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ Marta Caires (30 de dezembro de 2014). «O delfim rebelde». Expresso. Consultado em 27 de abril de 2015
- ↑ «Biografia - Virgílio Pereira». Assembleia da República. Consultado em 22 de julho de 2019
- ↑ «Virgílio PEREIRA». Parlamento Europeu. Consultado em 22 de julho de 2019
- ↑ «Virgílio Higino Gonçalves Pereira». Blog da Biblioteca Municipal do Funchal. 6 de julho de 2007. Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2016
| Precedido por António Loja |
Presidente da Câmara Municipal do Funchal 1974 – 1983 |
Sucedido por João Sá Fernandes |
| Precedido por João Dantas |
Presidente da Câmara Municipal do Funchal 1994 |
Sucedido por Miguel Albuquerque |
