Wikipédia:Esplanada/geral/Candidato a destaque pode usar fonte de aluno universitário? (25fev2018)

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Candidato a destaque pode usar fonte de aluno universitário? (25fev2018)

Olá. Recentemente um artigo, Papa Inocêncio III, foi proposto nas EADs como um candidato a destaque. Quando um candidato me chama atenção, tenho como primeiro habito a verificação de suas fontes. Quando estava estudando as fontes deste verbete pude me deparar com o que esta se tornando muito comum aqui na Wiki e me preocupa: o verbete faz um grande uso de uma fonte que é uma monografia de um graduando em curso de história. A fonte é esta: uma publicação da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Para todos aqueles que naturalmente sabem, uma monografia é um trabalho de conclusão de curso de quem ainda é um aluno sob orientação. Alias, mesmo dissertações de mestrado e teses de doutorado são obras de um aluno, só que esses pertencem aos pós-graduandos. O aluno - graduando ou pós-graduando -sujeita sua pesquisa a uma banca examinadora onde a obra pode ser aprovada.

Não sei quando isso começou a aconteceu, mas o uso de monografias de graduandos, dissertações ou até mesmo teses de doutorado estão se tornando fontes comuns (quase um habito) em artigos na Wiki lusófona. Isso acontece especialmente nos verbetes ligados a tópicos que podem ser considerados acadêmicos, como história, linguística, obras de literatura, filosofia, etc. Já vi esse tipo de fonte em artigos da área médica por aqui. Não vou entrar no mérito desses artigos, mas o verbete que apontei no início deste tópico não é um artigo comum, ele é um candidato a AD, o que muda o nível de exigência. Nossas políticas e recomendações gerais (grosso modo) pedem o máximo de credibilidade e confiabilidade nessa questão da verificabilidade aos que buscam o destaque. Essa questão é posta em contradição quando fontes que são usadas aqui são artigos publicados por alunos que, num contexto futuro, podem buscar uma carreira acadêmica, mas ainda não são. Uma coisa é o uso de fontes acadêmicas (livros, revistas científicas, periódicos) sobre tópicos acadêmicos quando o autor já possui um doutorado (e já é um acadêmico). Outra coisa é uma fonte cujo autor é um aluno e que, talvez no futuro, se torne um.

Como podem imaginar, nossas políticas e recomendações não falam nada sobre o assunto EAD + Monografia (não encontrei nada, se alguém souber...). Dessa forma, e concluindo, gostaria de perguntar à comunidade e aos que se interessam pelas EADs o que acham? Essas publicações podem ser consideradas como fonte válida tendo o contexto de exigência para artigos destacados? Por favor, sintam-se à vontade para contestar, concordar e expor suas opiniões. Sdç. --Zoldyick (discussão) 17h36min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Comentário Onde a fonte está sendo usada no artigo em questão? Parece constar na seção "Bibliografia", que não é para listar fontes usadas no artigo mas leituras adicionais (vide WP:Bibliografia). Saturnalia0 (discussão) 19h43min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Na verdade, @Saturnalia0: na maior parte do artigo sim! Se você pesquisar Papa Inocêncio III vai ver que a fonte que apontei é "Costa 2017", e se você pesquisar a obra de monografia «Unum ovile et unus pastor: o poder do papado, de Inocêncio III (1198-1216), no IV Concílio de Latrão (1215)», que é um PDF, vai ver que a obra toda é usada literalmente como "fonte", e não apenas uma "bibliografia" para leitura adicional. Em outras palavras, ao fazer uma extensa verificação das fontes que são usadas no artigo em questão, a maior parte dele tem como "esqueleto", "base", esta monografia de um estudante. Veja o PDF e, se você usa Google Chrome, pesquise as palavras chave (Ctrl + F), como eu fiz. Você vai achar boa parte do conteúdo do verbete no PDF. Sdç. --Zoldyick (discussão) 20h28min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Ah sim, vi agora. Não entendi muito bem como funciona esta predefinição de citação, mas o PDF do seu Costa consta também na seção Bibliografia, daí assumi que estivesse sendo usado apenas como leitura complementar. Sendo usado como base para boa parte do artigo, creio que possa ser mesmo um impedimento ao destaque, considerando o assunto. Honestamente não entendo da área, mas me parece que o sujeito do artigo tenha abrangência maior do que supõe-se quando utiliza-se um trabalho de graduação para escrever o artigo. Saturnalia0 (discussão) 21h04min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Comentário Quanto ao uso de monografias e dissertações, são fontes ruins, obviamente. Uma fonte acadêmica fiável é uma publicada em uma conferência conceituada e com revisão por pares. Qualquer um pode escrever qualquer coisa em um trabalho de conclusão de curso, dependendo da instituição. Uma tese de mestrado já é melhor, como o colega reparou, mas não é ideal. Todavia, é preciso manter as coisas em perspectiva - há casos em que não há fonte melhor. Um exemplo que ilustra mais ou menos meu ponto: Em Santa Cruz do Sul#História foram utilizadas extensamente dissertações de mestrado, e dificilmente haverá trabalho publicado em grande conferência sobre a história de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Em casos como este, me parece que este tipo de fonte - teses de mestrado ou doutorado - não são apenas boas, como as melhores possíveis quando não há livros ou outras fontes melhores, como enciclopédias e documentos oficiais. Por vezes restam as teses de quem pesquisou em acervos muitas vezes indisponíveis ao público geral. Uma das dissertações utilizadas, lembro, utilizou o acervo de um jornal local, que remonta da fundação do mesmo, em 1891, e não está disponível em formato digital para o público em geral. Já em um artigo sobre um tema científico de interesse amplo, como p.e. Mecânica quântica, seria preciso cuidado redobrado. Saturnalia0 (discussão) 19h43min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Exatamente. Eu concordo contigo pois temos que ter consciência de que existem tópicos, assuntos, que são extremamente difíceis de serem referenciados. Por isso, o simples fato de existir uma fonte, mesmo que de um aluno de graduação/pós-graduação, já é bem vindo. No entanto Santa Cruz do Sul, apesar de ser um bom exemplo de AB que usa esse tipo de fonte, será que não existiria uma outra fonte (uma melhor) que não pudesse substituir esses trabalhos de estudantes? (essa é a questão) Eu acredito que não é recomendável o uso dessas fontes de TCC e dissertações, mas também não acho que devemos fazer uma "caça às bruxas" e banir esses trabalhos da pt Wiki, são até "aceitáveis" devido a escassez de recursos. Entretanto, artigo destacado exige o que há de melhor na questão da verificação, e é exatamente isso que me levou a criar este tópico: como podemos garantir um principio da comunidade, se há fontes usadas que são trabalhos de alunos num tópico acadêmico? --Zoldyick (discussão) 20h38min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Quanto ao artigo mencionado, creio que de fonte melhor poderia haver apenas livros sobre a história da cidade (e nesse caso há ainda a questão da fiabilidade de seu autor). Eu utilizei uma enciclopédia de municípios do IBGE e documentos da prefeitura, mas as informações que constavam nestes eram escassas, então tive que buscar algumas teses no Google Scholar. Melhor que livros só indo atrás de documentos oficiais em acervos locais, o que já é trabalho para... um aluno de história escrevendo sua dissertação heh. De forma geral, acho que é justamente o que já foi discutido, a fiabilidade dessas fontes não é ideal, mas em alguns casos é realisticamente a melhor possível, e no caso de EADs não vejo por que não possa ser discutido caso a caso como fizemos de certa forma agora com o artigo de Santa Cruz. Saturnalia0 (discussão) 21h04min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Quando a definir um princípio, há alguma coisa em WP:FF (que aliás tem vários problemas, como discutido em Wikipédia:Esplanada/propostas/WP:V - definir o que são fontes primárias, secundárias, e terciárias (18set2017)). Se quiser tomar uma nova iniciativa de arrumar WP:FF e derivados e acrescentar algo sobre trabalhos acadêmicos, pode pingar-me que ajudo como posso. Ressalto também que na anglófona existe en:WP:SCHOLARSHIP, em que o número de citações a essas teses é utilizado como um parâmetro de fiabilidade. Saturnalia0 (discussão) 21h04min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Obrigado, Saturnalia0. Vou ver se arrumo um tempo para ver isso. Sdç. --Zoldyick (discussão) 21h21min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Se a monografia foi aprovada, ela sofreu revisão por pares. Não somente é uma fonte confiável como é um dos melhores tipos de fontes confiáveis.-- Leon saudanha 21h27min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Ela sofreu uma avaliação de uma banca, bem diferente de uma revisão por pares de uma conferência, mesmo das pequenas, com as quais devemos ter cuidado da mesma forma que monografias, especialmente as de um aluno de graduação, e especialmente de instituições sem qualquer renome. Saturnalia0 (discussão) 21h38min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Como já lembrado pelo Saturnalia0, isso que você disse, @Leon saudanha: está equivocado. A monografia que é publicada como um PDF nas bibliotecas de universidades nem sempre é uma versão corrigida do trabalho (e a banca examinadora pode, inclusive, reprová-la, e o aluno pode ser obrigado a refaze-la, algo comum em TCCs). Além do mais, a monografia ainda continua a ser um trabalho de um graduando, um aluno que o escreveu para ganhar um título, nesse caso abordado o de graduado em História. Ele não esta sujeita a revisão dos pares como esta um periódico acadêmico da área de história. Livros são coletâneas de conhecimentos reunidos por um ou vários autores com fontes secundárias e terciárias, e eles sim, ao lado dos periódicos e revistas, é que são as melhores fontes confiáveis. --Zoldyick (discussão) 21h54min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Meus caros, algumas pessoas aqui parecem não saber como funciona a aprovação de uma monografia de um trabalho de conclusão de curso, comparando-os a trabalhos de conferência, por exemplo, cujos artigos tem, inclusive, mais liberdade de escrita que uma monografia (e menos revisão aliás, pois supõe-se que o pesquisador não precisa de ajuda). Um trabalho monográfico recebe orientação de um professor especializado da área, e só é aprovado depois de ser revisto por uma banda de outros três especialistas, que determinam mudanças. Mesmo assim, essa revisão se dá meramente para aprovação da disciplina. No Repositório Institucional de uma Universidade, somente os trabalhos que receberam "sugestão para publicação" da banca são publicados, ou seja, aqui, o trabalho foi publicado como se fosse em uma revista científica, o que aliás, é tudo que a ABNT exige no Brasil para considerá-lo um artigo científico com respaldo da comunidade acadêmica. Infelizmente não posso simplesmente concordar com o comentário feito acima de que "Quanto ao uso de monografias e dissertações, são fontes ruins, obviamente. Uma fonte acadêmica fiável é uma publicada em uma conferência conceituada e com revisão por pares. Qualquer um pode escrever qualquer coisa em um trabalho de conclusão de curso". Assim, dou data vênia para discordar educadamente dela, artigos científicos são sim fontes excelentes de pesquisa, e de fato, só podem ser citados se PUBLICADOS, quando então sua idoneidade foi garantida por um grupo de pesquisadores, e essa referência aqui, foi sim publicada. E, me perdoem, mas "Qualquer um pode escrever qualquer coisa em um trabalho de conclusão de curso"? Realmente, data vênia, discordo fortemente disso. Uma monografia tem orientador, segue regras da ABNT, é examinada por especialistas da área, e se publicada, por um conselho de publicação da universidade (como foi o caso dessa aqui). Dá pra dizer que um trabalho que passe por esses critérios não tem qualidade? Ou "pode dizer qualquer coisa"? E eu, como principal redator desse artigo, digo que de fato usei muito essa monografia por ser simples e boa, especialmente na parte da Itália e do Sacro Império (que foram criadas com base na monografia). Agora citei um cabedal enorme de outras fontes, como o livro de Llorca da Biblioteca de Autores Christianos, que aliás, comprei justamente por ver citado nessa monografia (e abundantemente por ela). Francamente, data vênia, não entendo a razão dessa discussão, discutir a qualidade de um trabalho aprovado, revisado e publicado por uma universidade, para mim, não tem sentido. Infelizmente, posso parecer rude, mas sou obrigado a constatar algo que está no ar aqui, mas tenho que educadamente dizer que as partes da monografia em questão que citei no artigo da wikipédia, simplesmente não foram lidas pelas pessoas que estão aqui discutindo isso. Isso porque, se tivessem sido lidas, veriam as referências usadas pela monografia, livros de ótima qualidade, e alguns deles (ao menos, aqueles que eu tenho, não posso comprar muitos livros, pois sou pobre...), também citados na wikipédia. Por exemplo, como disse, usei essa monografia para falar do Sacro Império, acontece que a monografia usa Llorca para falar ela mesma do Sacro Império, mesmo livro que também cito aqui. De fato, se tivessem lido as partes da monografia que foram citadas e checados suas fontes, veriam que ela não diz "qualquer coisa", mas sim, é um trabalho de qualidade referendado. Falo isso com toda a educação do mundo, e com todo o respeito devido, mas como discordar de um texto dizendo que ele "diz qualquer coisa" se nem foi lido e suas fontes checadas? Isso para usar um argumento material, pois creio, que formalmente, dado que foi publicado, não há nada contra essa fonte que pode-se falar, ao menos do ponto de vista da própria ABNT. Para encerrar (falo demais, desculpe), creio que a única saída para essa discussão que proibiria o uso dessa monografia, seria abolir artigos que não sejam de pós-graduação da wikipédia, mesmo que tenham sido publicados. Porém, é de se perguntar, se artigos publicados de graduação não tem qualidade, as outras fontes permitidas, muitas vezes de sites de pesquisa do ensino médio (como BrasilEscola), tem qualidade? De forma educada e com respeito, é o que acho. Atenciosamente, Amalário de Metz (discussão) 22h16min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Caro @Zoldyick, os pontos que você apontou estão errados, os trabalhos publicados por esse repositório institucional foram sim todos revisados e aprovados depois por um conselho universitário. Se de fato, duvida disso, sugiro que ligue de segunda a sexta para 0800 970 7000, central de relacionamento da universidade em questão, onde poderá comprovar que você está errado. Amalário de Metz (discussão) 22h19min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Mas e no caso de dissertações de mestrado e teses de doutorado que depois são publicadas por alguma editora? Isso é bem comum de acontecer, e muitas vezes quem faz a publicação é a editora da própria universidade na qual a dissertação ou tese foi defendida. Nesses casos, as teses e dissertações geralmente continuam nos repositórios das universidades, e é mais fácil ter acesso ao PDF, gratuito e disponível para qualquer um ler, do que ao livro, que quase nunca sai barato... O Estranho no Ninho (discussão) 22h21min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Caro, @O Estranho no Ninho, se um trabalho acadêmico é publicado é porque, além de ser idôneo, foi julgado também rentável. Normalmente se um trabalho foi publicado online, é mais fácil de fato, usar sua versão online, e melhor de verificá-lo, e o trabalho é igualmente idôneo. Também, como disse @Saturnalia, na wikipédia anglófina, como aliás, em qualquer trabalho científico, o uso de referências científicas é considerado parâmetro de fiabilidade, enquanto aqui, data vênia, inventam-se argumentos para não usá-los. Amalário de Metz (discussão) 22h23min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Aliás, tendo a concordar com o Amalário de Metz. A afirmação de que "qualquer um pode escrever qualquer coisa em um trabalho de conclusão de curso" não tem o menor cabimento e ofende qualquer acadêmico sério, graduado ou pós-graduado. Isso é mais fácil acontecer com livros publicados por editoras comerciais. Sem querer entrar em polêmicas políticas e ideológicas, mas ao editar sobre a Revolução Cubana, por exemplo, eu consideraria uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado em História uma fonte muito melhor e mais fiável do que o livro "História Politicamente Incorreta da América Latina", publicada por um jornalista que não tem o menor conhecimento de metodologia e pesquisa em História, ou mesmo os livros horrorosos do sociólogo Emir Sader sobre o tema. Citei esse exemplo por ser o primeiro que me veio à cabeça, mas poderia citar outros vários. O Estranho no Ninho (discussão) 22h33min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
E aliás, mais uma vez, gostaria de ressaltar que a página do Papa Inocêncio III não tem como fonte única a obra de Costa, 2017. Isso é simplesmente mentira, e sou obrigado a afirmar categoricamente isso aqui. É verdade que algumas seções, especialmente no início, usei predominantemente essa obra, pela didática com que foi escrita. Agora em várias seções, ela não é citada nem mesmo uma única vez, por exemplo, "Quarta Cruzada", "Cruzada Albigente", "Relações com a França", "Relações com os Reinos espanhóis" (citada uma única vez pela didática), "Relações com os judeus" (citada uma única vez pela didática de novo), "Relações com outros Reinos", "Morte", "Vestuário e arte", em "Início da vida" é citado apenas três vezes em 17 referências. Data vênia, simplesmente não posso concordar com a afirmação de que o artigo de Inocêncio é quase uma cópia da monografia em questão. Amalário de Metz (discussão) 22h52min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Quanto ao questionamento do sistema de referências que usei, tomei como base os artigos Maria Antonieta e Pedro I do Brasil, ambos já destaque. Em Referências citei o autor, ano e página de onde a citação, direta ou indireta, foi tirada. Em Bibliografia, citei a obra por extenso, título, cidade, editora etc. Uma vez que os artigos destacados estão usando esse sistema, apliquei ele aqui também (achei muito, muito, MUITO estranho que até isso tenha sido questionado aqui....). E, aliás, nos dois artigos que citei acima em questão, várias vezes são tiradas citações dos mesmos livros, embora isso não comprometa a qualidade do artigo, pois outras obras também são obviamente citadas, tal como fiz em Inocêncio III. Amalário de Metz (discussão) 22h57min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Também sou obrigado a questionar, data vênia, um comentário que creio ter sido profundamente infeliz. "Ela sofreu uma avaliação de uma banca, bem diferente de uma revisão por pares de uma conferência, mesmo das pequenas,". Como eu já disse, uma monografia publicada sofreu revisão e avaliação de um orientador, três especialistas de uma banca, e mais o conselho de publicação da Universidade. Eu gostaria de saber da onde o usuário em questão tirou suas ideias sobre revisão de conferências, pois na maior parte das vezes, um artigo de uma conferência é sujeito a um conselho de especialistas, que na maior parte das vezes meramente o aprovam sem revisão do conteúdo. "com as quais devemos ter cuidado da mesma forma que monografias, especialmente as de um aluno de graduação, e especialmente de instituições sem qualquer renome". Se aluno graduado ou pós-graduado é irrelevante, pois foi publicado por uma universidade, estando dentro dos parâmetros exigidos pela ABNT de um trabalho científico, que nesse caso, levou nota máxima com sugestão de publicação, se está no repositório em questão. E... "especialmente de instituições sem qualquer renome"", quem define o renome de uma instituição no Brasil é o MEC, que concedeu a essa instituição em questão o título de universidade, com uma nota de excelência 3, como pode ser visto com uma rápida pesquisa na internet. Isso torna ela perfeitamente confiável e dentro dos parâmetros científicos "e de renome" necessários. Com toda a educação do mundo, não posso concordar essas afirmações, pois são falsas... Amalário de Metz (discussão) 23h25min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

───────────────────────── Vou responder a todos comentários do colega Metz aqui por simplicidade. que na maior parte das vezes meramente o aprovam sem revisão do conteúdo. Engraçado você reclamar quando dizem que isso é feito em TCCs e depois dizer que exatamente a mesma coisa é feita em conferências? Em minha experiência, é exatamente o contrário. Se depende muito da conferência e da instituição, pode depender, claro, e é precisamente por isso que precisamos ter cuidado com instituições e conferências sem muita relevância no meio acadêmico. Quanto à anglófona, se sua conclusão ao ler en:WP:ACADEMIC foi que de alguma forma lá referências a trabalhos acadêmicos são mais aceitas do que aqui só pode ter sido um problema na redação ou de interpretação de texto, pois é precisamente o contrário, como, para mim, bem diz o texto, e como você pode experimentar tentando escrever lá um artigo sobre um papa com base num trabalho de um undergrad e botando para destaque - jamais será aceito. E... "especialmente de instituições sem qualquer renome"", quem define o renome de uma instituição no Brasil é o MEC Hahah, não. O MEC dá a sua nota (IGC) através dos seus conceitos de números de doutores etc, isso não define renome acadêmico. O Qualis até serve para alguma coisa, mas é para publicações. "Estar nas normas da ABNT" tampouco significa qualquer coisa, qualquer um paga 50 pila pra alguém botar uma monografia dentro das normas da ABNT. Sinceramente, acho que você tem - felizmente para você - uma experiência com instituições de um nível mais elevado que a média brasileira. Eu não estou questionando o trabalho que você citou, eu sequer li ele, eu estou questionando o uso de trabalhos de graduação - que o colega acima confundiu com de mestrado e doutorado - como fontes fiáveis de forma geral. E de forma geral, em assuntos de amplo interesse e em que há extenso material melhor a respeito, são fontes ruins. Saturnalia0 (discussão) 10h53min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Caro Amalário de Metz, primeiramente obrigado pela participação nesta discussão. Ela foi levantada não com o objetivo de desqualificar o verbete do Papa Inocêncio III, mas como uma preocupação de que recentemente há trabalhos feitos sendo usados como fontes na Wiki lusófona. Como é de se supor, deve existir uma preocupação com o conteúdo desses trabalhos, e o cuidado deve ser elevado a um nível maior de ceticismo quando o artigo que usa tais fontes é um candidato a destaque. No entanto, creio que as respostas dadas por aqui são satisfatórias para entender pelo menos este caso em específico (o que, óbvio, não quer dizer que outros casos sejam iguais). Creio que temos uma resolução salvável da questão. Sdç. --Zoldyick (discussão) 00h34min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Caro @Zoldyick, muito obrigado pela oportunidade de poder colocar meus pontos de vista e ajudar na construção de uma wikipédia com conteúdo de excelência, qualquer outra coisa que puder ajudar, farei com prazer. Amalário de Metz (discussão) 00h37min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Comentário Desculpem, não li todo o texto, vou só dar opinião sobre a pergunta de abertura. Há uma diferença muito grande entre um trabalho de licenciatura ou teses de mestrado ou doutoramento. Não me parece que trabalhos de licenciatura possam ser considerados referências de qualidade. Eventualmente podem servir para referenciar esboços até se encontrar melhor fonte, mas nunca para ser a principal fonte de artigos bons ou destacados. Por outro lado, teses de mestrado ou doutoramento podem ser fontes fidedignas, embora dependa muito da qualidade da universidade onde são feitas. As teses mais robustas e de melhor qualidade são geralmente publicadas em livro pela própria universidade. JMagalhães (discussão) 00h45min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Sim, de fato, isso já foi abordado no comentário anterior do @Estranhononinho:, e eu particularmente já vi algumas teses de doutorado na área de História do Brasil Colônia que viraram livros posteriormente. No entanto, a monografia que foi usada como fonte para o artigo já mencionado é um trabalho de conclusão de curso de licenciatura. De fato, não há comparação nos métodos e méritos de pesquisa de uma monografia, uma dissertação e uma tese, o que me levou a criar este tópico. A tese tem que ser uma contribuição original à ciência, enanto que uma determinada monografia pode ser um trabalho de revisão de literatura acadêmica. Vi que a monografia usada para o artigo Papa Inocêncio III é uma monografia de licenciaturas. Chegou a ler o PDF, Magalhães? Sdç. --Zoldyick (discussão) 00h58min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
A objeção de JMagalhães já foi respondida acima por mim. Data vênia, educadamente, mais para complementar, obviamente dissertações de mestrado ou teses de doutorado, são, por sua natureza, superiores a artigos científicos sob outros formatos (de revistas, jornais, conferências, livros comerciais ou em forma de trabalho de conclusão de curso, como é o caso aqui). Porém, como eu já escrevi acima, isso não muda o fato de que esses artigos podem sim ser considerados referências e fontes de qualidade se atenderem a determinados critérios exigidos pela comunidade acadêmica (como a ABNT), como: recepção de nota máxima (summa cum laude), revisão por um conjunto de especialistas na área e publicação pela universidade ou outro instituição científica, que é o exigido pela ABNT e que é o caso desse trabalho em questão que eu usei aqui - como eu já expliquei acima. Amalário de Metz (discussão) 01h04min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Como eu já comentei anteriormente, tomando vênia, sempre de forma civilizada e educada, como qualquer discussão exige, eu não vejo lógica em tentar impedir o uso de um artigo científico aprovado, revisado por vários especialistas, que recebeu nota máxima e foi publicado. Embora não tenha a importância de um trabalho de pós-graduação, as características que elenquei fazem ele se encaixar nos critérios exigidos pela ABNT, pela CAPEs e pelas instituições de pesquisa, não sei porque não deveria ser usado na wikipédia. Como já disse, também, a única possibilidade cabível em que ele poderia ser proibido, seria abolir e proibir todos os trabalhos de graduação, mesmo publicados, porém, como também já disse, nesse caso, isso levantaria sérios problemas para as outras referências usadas por nosso enciclopédia.Amalário de Metz (discussão) 01h11min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Gostaria apenas de comentar melhor essa frase ditada acima: "Não me parece que trabalhos de licenciatura possam ser considerados referências de qualidade. Eventualmente podem servir para referenciar esboços até se encontrar melhor fonte, mas nunca para ser a principal fonte de artigos bons ou destacados." Data vênia, essa opinião só pode ser classificada como juízo de valor meramente pessoal. Oras, um artigo científico, inclusive em forma de um "trabalho de conclusão de curso de licenciatura" quando atende aos critérios exigidos pela ABNT, pela CAPEs e outras instituições de pesquisa, sendo aprovado, revisado e publicado, tem sim qualidade, embora não tenha relevância tão significativa quanto uma tese de doutorado obviamente. Mais uma vez afirmo: não tem lógica nenhuma tentar proibir o uso de um artigo científico revisado, aprovado e publicado oficialmente, sob a justificativa de que "é inferior a um doutorado", coisa que, sabemos, se aplica a qualquer artigo científico, mas não tira o mérito de artigos não-doutorais. Agora, se quiserem criar uma política na wikipédia que exija exclusivamente teses de doutorado como fontes (como algumas revistas especializadas fazem), aí, já seria outra coisa, porém, um tanto difícil de aplicar. Amalário de Metz (discussão) 01h52min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Desculpe, a ABNT faz parte da comunidade acadêmica? revisado por vários especialistas, que recebeu nota máxima e foi publicado Como já discutido e como você mesmo admitiu que ocorre em conferências, muitas vezes essa revisão é inexistente (e assumir que todo professor de uma universidade brasileira que revisa monografias é um especialista é, francamente, um grande exagero sobre o nível do professor médio brasileiro), a nota máxima é atribuída a qualquer um, e a publicação é feita, inclusive para monografias. Isso falando o tempo todo da área de exatas, nem vou entrar no mérito da área de humanas no Brasil, em que vemos alguns trabalhos esdrúxulos sendo aprovados com nota máxima chamando atenção da mídia de vez em quando. não tem lógica nenhuma tentar proibir o uso de um artigo científico revisado, aprovado e publicado oficialmente, sob a justificativa de que "é inferior a um doutorado" a. ninguém falou em proibir e b. ninguém deu essa justificativa. Saturnalia0 (discussão) 11h13min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Acho que estamos prendendo muito a nossa atenção em um caso específico, e que deveria ser discutido na EAD do verbete do Papa Inocêncio III. Da minha parte, há algumas coisas que ainda não estão claras para mim. Existem vários casos em que uma tese ou dissertação podem ser algumas das únicas fontes disponíveis para consulta, mesmo que não publicadas por editoras acadêmicas. Isso pode se dar por uma série de fatores: um livro de referência pode estar esgotado ou fora de catálogo, dificultando sua consulta; o tema abordado pela dissertação ou tese é sobre algo novo, ou que até então foi ainda pouco estudado; no caso de quem não entende outros idiomas, pode ser uma das únicas fontes disponíveis em língua portuguesa... E aí? Para mim, essas são fontes mais do que válidas e confiáveis, pois passam pelo crivo da academia e podemos esperar delas o mínimo de rigor científico e metodológico — o que nem sempre podemos esperar de fontes jornalísticas, por exemplo, mas essas curiosamente parecem ser bem aceitas por aqui. É óbvio que é preferível o uso de artigos publicados em revistas e periódicos avaliados por pares ou dissertações e teses que tenham sido publicadas por editoras acadêmicas, mas existem casos onde isso pode não ser possível. O Estranho no Ninho (discussão) 02h20min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

E ainda, como falei, ao escrever um artigo, eu posso estar consultando uma dissertação ou tese que foi publicada, mas que também se encontra em PDF em algum repositório on-line da universidade na qual ela foi defendida. É óbvio que se tenho acesso rápido e gratuito ao material que preciso para embasar um artigo, irei me utilizar dessa fonte, ao invés de correr atrás da publicação física, que vai me custar algum dinheiro e provavelmente terei que encomendar e me estressar com a questão da entrega (o serviço dos Correios no Brasil está um caos total). O Estranho no Ninho (discussão) 02h24min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Concordo com @O Estranho no Ninho, e acho suas colocações muito oportunas. Se a discussão for movida de um caso tão específico, cuja resolução e cientificidade me parecem tao óbvias (por ter passado pelo crivo mínimo da Academia), é de se perguntar se artigos/livros jornalísticos e comerciais são fontes com qualidade confiáveis. Sou formado e pós-graduado em Geografia, e nenhum dos meus professores aceitariam um livro de Leandro Narloch como fonte, como citado já pelo nobre colega, por exemplo, justamente por não ter aval nenhum da comunidade científica e acadêmica. Mas, é muito estranho que referências de qualidade inquestionável sejam questionadas, e, outras, cuja falta de qualidade é inquestionável, não sejam questionadas. Essa seria uma discussão muito mais frutuosa. Amalário de Metz (discussão) 02h31min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Existem vários casos em que uma tese ou dissertação podem ser algumas das únicas fontes disponíveis para consulta, mesmo que não publicadas por editoras acadêmicas. Isso pode se dar por uma série de fatores: ... o tema abordado pela dissertação ou tese é sobre algo novo, ou que até então foi ainda pouco estudado A recomendação da anglófona é precisamente o contrário nesse caso, e tendo a concordar. Saturnalia0 (discussão) 11h17min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Caro Usuário @Saturnalia, peço desculpas por ter me equivocado quanto a interpretação da wikipédia anglofóna. Infelizmente, isso não muda e nem refuta nenhum dos outros argumentos que foram colocados acima por mim e outros usuários como @O Estranhononinho, ao qual, data vênia, educadamente digo, nem você E NEM NINGUÉM respondeu. Sendo assim, data vênia, eu, em minha infinita paciência, vou relembrar a você o que já foi argumentado aqui, esperando (ou rogando a Deus), que alguém se dê ao trabalho de respondê-los, em vez de apegar em pontos isolados:

1) essa discussão já foi declarada como "satisfatórias para entender pelo menos este caso em específico",

2) quanto aos comentários mais recentes do senhor Saturnalia, que claramente não entende qual a função da ABNT dentro da Academia. Qualquer instituição científica usa sim suas regras como justamente critério de idoneidade. "e assumir que todo professor de uma universidade brasileira que revisa monografias é um especialista é, francamente, um grande exagero sobre o nível do professor médio brasileiro)", mais uma vez, juízo de valor e opinião pessoal, sem qualquer prova de sua veracidade - para alguém que exige tanto dos outros, exige muito pouco de si mesmo. O senhor Saturnalia admite que não leu o trabalho, não pesquisou suas fontes, não pesquisou sobre os professores que o revisaram, que fizeram parte de sua banca, e mesmo assim, insiste em dizer que o trabalho não foi revisado de forma satisfatória. "ninguém falou em proibir e b. ninguém deu essa justificativa", pura e simples mentira. Oras, desde o começo estava subentendido se deveríamos ou não aprovar esse tipo de artigo aqui, o que foi aceito pelos outros debatedores, o senhor Saturnalia simplesmente mente para tentar salvar seus argumentos, esses sim esdrúxulos. "O MEC dá a sua nota (IGC) através dos seus conceitos de números de doutores etc, isso não define renome acadêmico", o renome de uma universidade é sim definida pelo MEC e por outras instituições competentes MEU DEUS DO CÉU, ou será que o senhor Saturnalia que define o renome de uma instituição e ninguém me disse? Quanto ao comentário " Engraçado você reclamar quando dizem que isso é feito em TCCs e depois dizer que exatamente a mesma coisa é feita em conferências?" isso prova que o senhor Saturnalia tem sérias dificuldades de interpretação de texto, pois eu disse justamente que o crivo de um tcc é superior a de uma conferência.

3) "o trabalho não tem qualidade", "o trabalho diz qualquer coisa", isso novamente, quem disse foi o senhor Saturnalia, ele próprio tendo admitido que não leu uma linha do trabalho, ao qual ele jura que não tem qualidade e diz qualquer coisa. É um caso único de adivinhação de idoneidade acadêmica em toda a história da humanidade.

4) Trabalhos inferiores a doutorado não devem ser publicados: data vênia, como já disse, o doutorado é o ápice do trabalho em uma Academia, agora isso não torna inúteis ou sem qualidade os trabalhos científicos inferiores, especialmente se revisados, aprovados e publicados.

Mais uma vez, friso, não vejo por que razão um trabalho revisado, aprovado e publicado não deveria ser usado como fonte acadêmica. E, educadamente e civilizadamente, digo, que muitos argumentos cá elencados ou são falsos, ou simplesmente não fazem sentido, isso quando não são totalmente ofensivos como dizer que "trabalhos acadêmicos não tem qualidade", "qualquer um diz o que quer em trabalhos de graduação", ou até haja quem pensa que uma instituição, para ter renome, precisa da aprovação do dito cujo. Amalário de Metz (discussão) 14h41min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Aliás, também gostaria de dizer a todos, que que em 9 anos de wikipédia, essa é a primeira vez que questiona-se o uso de um artigo científico universitário, revisado e publicado, perfeitamente lícito a ser usado de acordo com as normas, seja da ABNT, seja da CAPEs, seja de qualquer instituição científica. Bem, admito, também é a primeira vez que ouço, nesses nove anos, "que um trabalho acadêmico não tem qualidade", que "trabalhos acadêmicos dizem qualquer coisa", ou que trabalhos inferiores a doutorado não tem qualidade. Se bem, que também, é a primeira vez que julga-se um trabalho como não tendo qualidade, mesmo sem o trabalho ter sido lido... Admito, essa discussão para mim, teve um conjunto de "primeiras vezes" que eu nunca pensei que iam chegar, nem em meus mais negros pesadelos acadêmicos... Amalário de Metz (discussão) 14h49min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Poderia falar muito mais, porém, tenho que frisar uma frase - flagrantemente mentirosa e desonetas - do senhor Saturnalia, e colocá-la em contraste com a do próprio criador dessa discussão. O senhor Zoldyick escreveu:
Agora vejam essa frase do senhor Saturnalia:
Oras, desde o início, e eu fui chamado aqui pelo senhor Zoldyick, estava em cheque o uso de fontes monográficas de graduação como fontes de artigos a destaque ("Essas publicações podem ser CONSIDERADAS COMO FONTE VÁLIDA TENDO O CONTEXTO DE EXIGÊNCIA PARA ARTIGOS DESTACADOS?"). Subentende-se que se, a comunidade decidisse que não são "fontes válidas", a referências seria retirada, ou seja, "proibida" de certa forma, como eu falei, usando uma palavra diferente (ou o artigo não poderia ser mais candidato a destaque, das duas, uma). E, desde o início, ficou claro que discorreríamos sobre o caso específico dessa referência de Costa, 2017 (aliás, mais uma vez, o senhor Zoldyick solicitou minhas opiniões para isso, e depois, se deu como satisfeito pelos argumentos elencados nesse caso). Acho que numa discussão, deve-se primar pela honestidade das colocações, e não simplesmente, quando seu ponto foi provado como errado, mudar de assunto e dizer que estava discutindo outra coisa... Amalário de Metz (discussão) 15h14min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Também tenho que dizer que estou muito curioso, que se o renome e excelência de uma universidade não é definida pelo MEC, que só Deus sabe porque então, publica uma coisa chamada curiosamente de "grau de excelência", calculada não pela quantidade de professores doutores (que aliás, é exigência para ser universidade/faculdade, mas não define "grau de excelência"), mas sim pela nota do ENADE dos cursos e quantidade de publicações nacionais e internacionais, então, como se define o renome e a excelência de uma universidade? Oras, está claro, que o senhor Saturnalia só aceita como tendo nota de excelência mínima as universidades que ele mesmo aprova, do alto de sua cátedra imaginária da Universidade de Cambridge (isso, se o Saturnalia deu sua aprovação pontifícia solene a Cambridge, sem a qual, uma universidade não tem renome e nem excelência)... Amalário de Metz (discussão) 15h46min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

───────────────────────── Amalário de Metz O senhor Saturnalia admite que não leu o trabalho, não pesquisou suas fontes, não pesquisou sobre os professores que o revisaram, que fizeram parte de sua banca, e mesmo assim, insiste em dizer que o trabalho não foi revisado de forma satisfatória Eu disse, explicitamente, que não estava comentando sobre o trabalho em questão mas quanto ao uso de trabalhos de alunos de graduação de forma geral, precisamente na frase que você citou! desde o começo estava subentendido se deveríamos ou não aprovar esse tipo de artigo aqui, o que foi aceito pelos outros debatedores, o senhor Saturnalia simplesmente mente para tentar salvar seus argumentos Há dois pontos sendo levantados nessa discussão: O inicial, quanto a um possível impedimento ao destaque, e outro mais amplo, quanto ao uso dos trabalhos de graduandos de forma geral. Neste segundo caso, está longe de haver um consenso aqui entre os editores, o colega Zoldyick por exemplo subrescreveu o que citei, até certo ponto da discussão, e o colega JMagalhães também "recriminou" o uso, por falta de palavra melhor. Trabalhos inferiores a doutorado não devem ser publicados Em momento algum eu disse isso também, aliás, eu falei justamente o contrário, citando o exemplo de Santa Cruz do Sul. Sendo assim, """data vênia""", perca menos tempo escrevendo paredes de sofismas que apenas gastam o seu tempo e o dos outros editores - e que de educação não tem nada, apenas comprimento - sem responder a nada que foi dito, mas, pelo contrário, respondendo a "pontos" que jamais foram levantados, como os mencionados. Já que ambos concordamos que o outro está a perder tempo escrevendo baboseiras que a nada respondem e mutuamente concordamos que o outro desconhece a realidade acadêmica, acho que podemos encerrar o assunto concordando em discordar e parar de perder tempo. Saturnalia0 (discussão) 22h59min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Zoldyick Citação: A monografia que é publicada como um PDF nas bibliotecas de universidades nem sempre é uma versão corrigida do trabalho escreveu: «Zoldyick» {{carece de fontes}} Pra que a universidade publicaria um trabalho rejeitado? Isso não faz sentido. Nunca vi isso. Citação: Além do mais, a monografia ainda continua a ser um trabalho de um graduando, um aluno que o escreveu para ganhar um título, nesse caso abordado o de graduado em História. escreveu: «Zoldyick» Assim como jornalistas escrevem para vender jornal, e escritores escrevem para vender livros. E daí? Aliás, se o trabalho acadêmico precisa ser avaliado por professores da área, logo ele já tem mais credibilidade do que uma reportagem de um jornal popular, sobre um tema científico, em que muitas vezes a matéria é até escrita com base em relatos de especialistas, mas o trabalho final não é revisado por ninguém da área. E nunca vi ninguém questionar jornais profissionais como fontes, qualquer que seja o assunto. Citação: Livros são coletâneas de conhecimentos reunidos por um ou vários autores com fontes secundárias e terciárias escreveu: «Zoldyick» Não necessariamente, há livros com pesquisa inédita também. Citação: e eles sim, ao lado dos periódicos e revistas, é que são as melhores fontes confiáveis. escreveu: «Zoldyick» Zoldyick não existe fonte 100% confiável, até mesmo a Britannica, Barsa, Infopédia e Dicionário Cravo Albin, algumas das melhores fontes terciárias, podem conter erros. O que nos faz chegar ao melhor resultado possível em cada artigo é a confrontação de fontes. Dentro dessa perspectiva, se uma fonte é boa o bastante para um artigo comum, também é fonte boa o bastante para um destacado, e não se pode alegar "é apenas uma monografia" para rejeitar uma fonte e assim votar contra a aprovação de um artigo, ainda mais quando a monografia (presumindo-se aprovada por professores da área) é a melhor fontes disponível sobre aquele tema. Se houve uma fonte melhor que diga o contrário, aí sim, que se busque e apresente na EAD.-- Leon saudanha 15h50min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Caro @Leon saudanha, tomando emprestado suas palavras, friso de novo que usei essa monografia pela didática com que foi escrita, tornando fácil a compreensão de algo altamente complexo: como a concepção de poder papal e a situação da Itália/Sacro Império. Poderia, em vez dela, ter usado fontes como Battista Mondin, Will Durant, Llorca da Universidade de Salamanca, Norwich de Cambridge... (todos livros citados também na página). Mas nenhum desses livros - de autores muito mais "renomados", explica tão bem a situação como "Costa, 2017". Como já disse, se as pessoas que insistem que o "trabalho não tem qualidade" tivessem lido ele, perceberiam o que eu falei. Amalário de Metz (discussão) 15h58min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]
Opa, opa, redução ao absurdo em Leon, cuidado com essa frase: Citação: Assim como jornalistas escrevem para vender jornal, e escritores escrevem para vender livros. E daí? Aliás, se o trabalho acadêmico precisa ser avaliado por professores da área, logo ele já tem mais credibilidade do que uma reportagem de um jornal popular, sobre um tema científico, em que muitas vezes a matéria é até escrita com base em relatos de especialistas, mas o trabalho final não é revisado por ninguém da área. E nunca vi ninguém questionar jornais profissionais como fontes, qualquer que seja o assunto. Isso acontece, Leon, por que fonte acadêmica é completamente diferente de fonte jornalística. Ambas são válidas para verificar um verbete. No entanto, num artigo sobre um tema não acadêmico, e que faz uso de uma fonte não acadêmica, pode perfeitamente ter um conteúdo com a mesma qualidade de um destacado qualquer. Os artigos sobre música, esporte e televisão são um prova disso. Acontece, e esse é o seu erro, que a fonte jornalística não tem o mesmo método de elaboração que uma fonte acadêmica porque obviamente ela não almeja ser uma. (É uma questão de adequação da fonte que se usa para o tema do artigo: artigos sobre temas científicos = fontes científicas, artigos sobre música, esporte, etc. = fonte jornalística, que também pode ser corrigida numa republicação.) Agora diga-nos, qual é o livro acadêmica, que era o tipo de livro do qual eu citei, que possui pesquisa inédita? Se conhecer algum, por favor... Cuidado para não ser interpretar mau o que escrevi. Livros acadêmicos (nas áreas de ciências naturais, biológicas ...) publicados por professores universitários são sempre revisados por fontes de publicações científicas e corroborados por elas (é para isso que eles possuem uma seção final chamada Bibliografia), além de ter a revisão de pesquisadores nas áreas relacionadas, logo, o que você diz não faz sentindo algum, pois os professores autores republicam esses livros em novas edições, sempre atualizando. Por último o que você diz sobre nenhuma fonte ser 100% confiável não faz sentido algum: em que momento eu disse que existe uma fonte 100% confiável? Periódicos acadêmicos são, de fato, "as melhores fontes confiáveis", ou pelo menos estão entre algumas das melhores, para se escrever, por exemplo, sobre física. Como você está na facul deve saber que o que acontece com frequência é um artigo, contendo um conhecimento experimentado pelo método, se tornar obsoleto por o passar de anos, algo normal, visto que o conhecimento científico, mesmo nas áreas de humanas, está sempre sendo aperfeiçoado, de forma que não exista um conhecimento definitivo, e isso possibilita uma defasagem numa pesquisa. No entanto, isso não significa que o pesquisador e sua publicação estavam errados, devido o contexto no qual publicaram a pesquisa e a metodologia que ele usou, e também os resultados e discussões nela obtidos. Não confunda as coisas, Leon. Isso perece uma tentativa que querer reescrever o que não escrevi. Sdç. --Zoldyick (discussão) 16h37min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Essa discussão infelizmente já está morta de tão tangenciado que tema está (tudo bem, talvez parte da culpa seja minha). Eu sinceramente queria saber a opinião de mais editores da comunidade sobre isso, mas não é com o objetivo de proibir nada. É só por princípios de dúvida e curiosidade mesmo, rs. Mas tudo bem! Eu, particularmente, já tomei minha decisão, e no final acho que é isso que importa. Eu não acho que banir trabalhos de graduandos e pós-graduandos vá melhorar a wiki. Como observado pelo Saturnalia0 (obrigado por participar!), há tópicos cujas fontes são muito escassas, então, são bem vidas as que existem (lógico, desde que exista uma metodologia mínima). Sdç. --Zoldyick (discussão) 16h44min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Caro Zoldyick, ao meu ver, o problema é que essa discussão surgiu logo no momento em que também temos uma EAD de um artigo sobre economia — tema evidentemente acadêmico — em que alguns editores chegaram a dizer ser "absurdo" exigir que se utilize fontes acadêmicas (!!!) para referenciar o artigo, preferindo, ao invés disso, fontes jornalísticas, afirmando que, pelo assunto se tratar de um tema atual, não existem publicações acadêmicas sobre o tema (o que foi demonstrado falso naquela mesma EAD). Outra EAD, dessa vez sobre política e interrompida pelo próprio proponente, também apresentava um artigo que se baseava majoritariamente em fontes jornalísticas, quando, como eu mesmo demonstrei, havia fontes acadêmicas em abundância (e isso que fiz apenas uma pesquisa rápida). Só que aí nesses casos ninguém fez nenhum alarde... E me parece evidente que qualquer fonte acadêmica, independente do grau na qual ela foi concebida, é muito superior às fontes jornalísticas (ainda mais se formos levar em considerável o péssimo nível do jornalismo brasileiro), sobretudo porque delas se espera o mínimo de rigor científico e metodológico. O Estranho no Ninho (discussão) 17h20min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Estou a par dessas votações, Estranhononinho, e infelizmente não participei porque senti que já havia editores o suficiente para apontar os erros nos verbetes referidos. Acontece exatamente como expus na resposta ao Leon: "É uma questão de adequação da fonte que se usa para o tema do artigo: artigos sobre temas científicos = fontes científicas, artigos sobre música, esporte, etc." Acho que o pessoal aqui não é muito bom em pesquisar esses tipos de fontes. A comunidade é nova com esse tipo de fonte mais erudita, com metodologia, com resultados e discussões, e conclusão. Também é compreensível, são fontes mais difíceis e que exigem leitura e um conhecimento mínimo na área, coisa na qual eu mesmo falho as vezes, rs. Acho que, em curto prazo, o mínimo que podemos fazer é ficar de olho nessas candidaturas e sermos metódicos em nossas analises. O que você acha? --Zoldyick (discussão) 17h49min de 26 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Zoldyick, estou inclinado a concordar com você. Eu só acho que não deveríamos instituir nenhuma política "desrecomendando" o uso de dissertações e teses acadêmicas. De minha parte, creio que alguns critérios deveriam ser levados em consideração, especialmente em artigos candidatos ao destaque, como o grau de excelência da instituição na qual a dissertação ou tese foi defendida, o número de vezes que ela foi citada e/ou se foi publicada ou não. Mas cada caso é um caso e creio que seria melhor discutir isso ao avaliar o artigo em questão na EAD. Quanto a questão "artigos sobre temas científicos = fontes científicas, artigos sobre entretenimento = fontes jornalísticas", estou totalmente de acordo. O Estranho no Ninho (discussão) 00h02min de 27 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Estranhononinho eu vou ver se consigo um tempo para ver esse en:WP:SCHOLARSHIP, achei ele muito interessante. Seria bom traduzi-lo e integrar ele aqui nas nossas políticas. --Zoldyick (discussão) 03h19min de 27 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Exemplo prático[editar código-fonte]

Depois desta reversão [1] em Boi de mamão (reverti porque o IP não adicionou a fonte no artigo), pesquisei e achei duas fontes, de duas universidades de SC e achei interessante postar aqui, ja que se discute trabalhos acadêmicos e eu tenho um conflito de informações, gostaria de opiniões: [2] é um TCC na UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC em 2010 Citação: Diante da origem e do histórico a respeito da chegada dos açorianos em Santa Catarina no século XVIII, foi deixada uma herança a cultura brasileira, que influencia até hoje a cultura do estado catarinense. Entre eles estão à culinária e a religião, com suas festas que acontecem com suas danças e folguedos, entre eles, a pesquisa retrata a presença do boi-de-mamão na tradição do folclore açoriano em quase todo litoral catarinense.

E

[3] da UFSC, instituição do mesmo estado e também de 2010. Citação: O boi de mamão, que tanto encanta crianças e adultos por onde se apresenta, pode ter chegado à Ilha de Santa Catarina por obra dos espanhóis que várias vezes estiveram em terras catarinenses entre os anos 1500 e 1800, e não por influência do bumba meu boi nordestino como defendem alguns pesquisadores Notícia relacionada ao livro de um pesquisador da UFSC. Então o correto é utilizar a notícia da UFSC, baseada num livro e desprezar toda a pesquisa do TCC, com informações presentes na página. Só o detalhe que este TCC não é indicado no verbete? O "R" Aliado 03h08min de 27 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

Acho que o mais sensato nesse caso seria considerar ambas as fontes, indicando que há divergência entre pesquisadores: A defende que a origem é X, e B defende que a origem é Y. A menos que se comprove que uma das duas teorias tem ampla aceitação no meio acadêmico, e a outra é uma teoria marginal, o que não parece ser o caso. -- Leon saudanha 15h58min de 27 de fevereiro de 2018 (UTC)[responder]

O título da notícia passa a sensação de ser uma pesquisa inédita: "Pesquisador aponta novas origens...". Mas, considero também indicar os diferentes pontos de vista e os autores, igual ao Leon.
Sim, a tese de pós-graduação possui mais qualidade. Mas é injusto afirmar que tese de gradução não é confiável, pois: o ser se prepara para o vestibular, estuda 3 ou 4 anos na graduação, recebe orientações, produz o texto baseado em referências, alguns fazem pesquisa de campo ou testes, defende a tese, é avaliado por três especialistas, além deste aluno representar a qualidade de ensino da instituição. - Elilopes DEBATE 13h47min de 30 de janeiro de 2019 (UTC)[responder]