C. Mayer D (Cratera): diferenças entre revisões

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C. Mayer D

Ficheiro:File:Lunar crater C. Mayer.png

Localização da cratera C. Mayer

Geografia
Astro	Lua
Coordenadas	63,26, 17,31
Diâmetro	38 Km
Profundidade	Desconhecido colong=343
Quadrângulo	LQ05 (d)

Geologia
Tipos	Cratera de impacto crateras lunares

Exploração
Epónimo	Christian Mayer

Localização no mapa de Lua

C. Mayer é uma Cratera de impacto lunar que é localizado no limite norte de Mare Frigoris, norte devido a proeminente cratera Aristótoles. Também ao Sul, mas apenas a um terço mais distante, está a pequena cratera Sheepshanks. Leste devido a C. Mayer, está a inundada cratera Kane.

C. Mayer é de uma relativamente nova formação, com um limite externo bem definido e pontiagudo. O limite não é bem circular, mas se parece polígonar com protuberâncias para fora ao longo da borda, mais notavelmente ao oeste. As paredes internas tem um sistema terrace e o interior é um tanto duro e irregular. O pico central fica bem ao norte do ponto médio, e extende-se em uma direção bem ao norte.

A formação do C. Mayer D que é inundada de lava é presa á borda sudeste da cratera, e o limite entre a borda sudeste junta-se ao Mare Frigoris. Assim, a mare lunar extende-se ao rampart exterior de C. Mayer.

Crateras satélites

Por convenção, essas características são identificadas em mapas lunares ao colocar uma letra ao ponto meio da cratera que á a mais próxima de C. Mayer. Ela tem um formato bem parecido com o mapa do Brasil.

C. Mayer	Latitude	Longitude	Diâmetro
B	60.2° N	15.6° E	36 km
D	62.1° N	18.6° E	66 km
E	61.1° N	16.0° E	12 km
F	62.0° N	19.5° E	7 km
H	64.1° N	14.7° E	43 km

Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «C. Mayer (crater)».

Refências

Andersson, L. E.; Whitaker, E. A. (1982). NASA Catalogue of Lunar Nomenclature. [S.l.]: NASA RP-1097
Blue, Jennifer (25 de Julho de 2007). «Gazetteer of Planetary Nomenclature». USGS. Consultado em 5 de agosto de 2007
Bussey, B.; Spudis, P. (2004). The Clementine Atlas of the Moon. New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-81528-4
Cocks, Elijah E.; Cocks, Josiah C. (1995). Who's Who on the Moon: A Biographical Dictionary of Lunar Nomenclature. [S.l.]: Tudor Publishers. ISBN 978-0-936389-27-1
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Menzel, D. H.; Minnaert, M.; Levin, B.; Dollfus, A.; Bell, B. (1971). «Report on Lunar Nomenclature by the Working Group of Commission 17 of the IAU». Space Science Reviews. 12 (2): 136–186. Bibcode:1971SSRv...12..136M. doi:10.1007/BF00171763
Moore, Patrick (2001). On the Moon. [S.l.]: Sterling Publishing Co. ISBN 978-0-304-35469-6
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Webb, Rev. T. W. (1962). Celestial Objects for Common Telescopes 6th revised ed. [S.l.]: Dover. ISBN 978-0-486-20917-3
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Wlasuk, Peter T. (2000). Observing the Moon. [S.l.]: Springer. ISBN 978-1-85233-193-1

Commons

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre C. Mayer D (Cratera)

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-'''Cratera lunar C. Mayer D e o "Mapa do Brasil" na Lua !'''
+'''C. Mayer''' é uma [[Cratera de impacto]] [[Crateras lunares|lunar]] que é localizado no limite norte de [[Mare Frigoris]], norte devido a proeminente cratera [[Aristóteles (cratera)|Aristótoles]]. Também ao Sul, mas apenas a um terço mais distante, está a pequena cratera [[Sheepshanks (cratera)|Sheepshanks]]. Leste devido a C. Mayer, está a inundada cratera [[Kane (cratera)|Kane]].
+C. Mayer é de uma relativamente nova formação, com um limite externo bem definido e pontiagudo. O limite não é bem circular, mas se parece [[Polígono|polígonar]] com protuberâncias para fora ao longo da borda, mais notavelmente ao oeste. As paredes internas tem um sistema [[wiktionary:terrace|terrace]] e o interior é um tanto duro e irregular. O pico central fica bem ao norte do ponto médio, e extende-se em uma direção bem ao norte.
+A formação do C. Mayer D que é inundada de [[lava]] é presa á borda sudeste da cratera, e o limite entre a borda sudeste junta-se ao Mare Frigoris. Assim, a [[Mare (Lua)|mare lunar]] extende-se ao [[wikt:rampart|rampart]] exterior de C. Mayer.
-'''C. Mayer D''' (coordenadas selenográficas: Lat: 62.1° N , Long: 18.6° E) é uma antiga cratera lunar de morfologia complexa, apresentando paredes desgastadas e formato irregular, localizada próximo ao limbo norte do hemisfério visível da Lua, junto à borda norte do Mare FRIGORIS, apresentando 70 Km de diâmetro médio e aproximadamente 1,5 km profundidade máxima.
+[[File:Crater C. Mayer.jpg|thumbnail|Cratera C. Mayer]]
-Junto à borda noroeste de C. Mayer D, posiciona-se a cratera principal C. MAYER (coordenadas selenográficas LAT: 63° 12′ 00″ N, LON: 017° 18′ 00″ E, diâmetro: 38 Km, profundidade: 2,8 Km), de formato circular e bordas bem definidas, da qual C. Mayer D derivou seu nome, que foi definido em 1935 pela IAU, em homenagem ao astrônomo e professor tcheco Christian Mayer (1719 – 1783). Analisando as imagens da região, chega-se à conclusão de que a cratera C. MAYER é mais profunda e mais jovem que C. Mayer D, pois sua borda sudeste adentra os limites de C. Mayer D. O piso interno de C. Mayer D foi inundado por lava basáltica e não apresenta montanha central. As paredes que delimitam seu contorno irregular sofreram desmoronamentos e muitos desgastes provenientes por efeitos de micro impactos.
+== Crateras satélites ==
-A cratera C. Mayer D apresenta um formato muito semelhante ao '''mapa do Brasil''', inclusive com a presença de um impacto quase no centro de seu piso, que criou a cratera C. Mayer F (coordenadas selenográficas Lat: 62.0º N , Long: 19.5º E), com 9 Km de diâmetro e 1,2 Km de profundidade, justamente na posição de Brasília. Essa semelhança com o mapa do Brasil foi descoberta pela primeira vez pelo Prof. Ricardo José Vaz Tolentino, do '''Observatório Lunar Vaz Tolentino de Belo Horizonte / MG''' (http://www.vaztolentino.com), numa selenofotografia executada por ele em 22‎ de ‎fevereiro‎ de ‎2011, às ‏‎02:31:18 (hora local). A descoberta foi noticiada no website americano LPOD (Lunar Photo Of the Day), na revista australiana Maitland Mercury Magazine, no Boletim Observe e no Blog Cienctec/Wordpress.
+Por convenção, essas características são identificadas em mapas lunares ao colocar uma letra ao ponto meio da cratera que á a mais próxima de C. Mayer. Ela tem um formato bem parecido com o mapa do Brasil.
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