Branqueamento do coral: diferenças entre revisões

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O '''branqueamento do coral''' é a morte dos [[pólipo]]s responsáveis pela construção dos [[recife]]s de [[coral]], devido a problemas ambientais, como a [[mudança do clima]]<ref>[http://www.scafo.com.br/noticia.asp?codn=207 Luiz Jr., Osmar ‘Mindú‘ "O branqueamento dos corais" no site SCAFO - Mergulhos Radicais (Brasil)] acessado a 25 de agosto de 2009</ref>.
O '''branqueamento do coral''' é uma síndrome que causa a descoloração dos corais e, em casos graves, podem levar a morte dos [[pólipo]]s responsáveis pela construção dos [[recife]]s de [[coral]], devido a problemas ambientais, como a [[mudança do clima]]<ref>[http://www.scafo.com.br/noticia.asp?codn=207 Luiz Jr., Osmar ‘Mindú‘ "O branqueamento dos corais" no site SCAFO - Mergulhos Radicais (Brasil)] acessado a 25 de agosto de 2009</ref>.


A morte dos pólipos ocorre pela destruição das [[zooxantela]]s, [[alga]]s [[unicelular]]es que vivem dentro do [[celêntero]] dos pólipos e lhes fornecem parte da [[alimentação]] necessária, através da [[fotossíntese]], ou por diminuição do [[plâncton]] (o outro elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o [[esqueleto]] [[calcário]] que rapidamente fica branco, uma vez que a [[matéria orgânica]] se [[decomposição|decompõe]]. Por isso se chama a este processo "branqueamento".
A morte dos pólipos ocorre pela destruição das [[zooxantela]]s, [[alga]]s [[unicelular]]es que vivem dentro do [[celêntero]] dos pólipos e lhes fornecem parte da [[alimentação]] necessária, através da [[fotossíntese]], ou por diminuição do [[plâncton]] (o outro elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o [[esqueleto]] [[calcário]] que rapidamente fica branco, uma vez que a [[matéria orgânica]] se [[decomposição|decompõe]]. Por isso se chama a este processo "branqueamento".
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A [[mudança do clima]] não é a única causa do branqueamento dos corais, embora as variações de [[temperatura]] que podem ocorrer numa área oceânica, sem estarem ligadas diretamente àquele fenômeno, também podem causar este problema, uma vez que os corais necessitam para viver de uma gama de temperaturas muito pequena; por isso, um ''[[El Niño]]'' pode provocar o branqueamento na área afetada por aquele fenômeno. Desastres locais, como derramamentos de produtos químicos, diminuição da [[salinidade]] por uma [[cheia]] próxima, ou o [[assoreamento]] de um recife, também podem causar a morte da [[colónia]].
A [[mudança do clima]] não é a única causa do branqueamento dos corais, embora as variações de [[temperatura]] que podem ocorrer numa área oceânica, sem estarem ligadas diretamente àquele fenômeno, também podem causar este problema, uma vez que os corais necessitam para viver de uma gama de temperaturas muito pequena; por isso, um ''[[El Niño]]'' pode provocar o branqueamento na área afetada por aquele fenômeno. Desastres locais, como derramamentos de produtos químicos, diminuição da [[salinidade]] por uma [[cheia]] próxima, ou o [[assoreamento]] de um recife, também podem causar a morte da [[colónia]].


O branqueamento pode não causar a [[morte]] total do recife, se a causa não tiver uma duração muito prolongada e se os pólipos afetados forem apenas da parte superficial da colónia; nesses casos, os pólipos podem rapidamente [[reprodução|reproduzir-se]] e restabelecer a vida dos recifes<ref>[http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=500487&indexSearch=ID Leão, Zelinda Margarida Andrade Nery; Kikuchi, Ruy Kenji Papa de; Oliveira, Marília de Dirceu Machado de "Branqueamento de corais nos recifes da Bahia e sua relação com eventos de anomalias térmicas nas águas superficiais do oceano " publicado em Biota neotrop. (Online, Ed. port.);8(3):69-82, jul.-set. 2008] acessado a 25 de agosto de 2009 através da Biblioteca Virtual em Saúde</ref>. 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O branqueamento pode não causar a [[morte]] total do recife, se a causa não tiver uma duração muito prolongada e se os pólipos afetados forem apenas da parte superficial da colónia; nesses casos, os pólipos podem rapidamente [[reprodução|reproduzir-se]] e restabelecer a vida dos recifes.<ref>[http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=500487&indexSearch=ID Leão, Zelinda Margarida Andrade Nery; Kikuchi, Ruy Kenji Papa de; Oliveira, Marília de Dirceu Machado de "Branqueamento de corais nos recifes da Bahia e sua relação com eventos de anomalias térmicas nas águas superficiais do oceano " publicado em Biota neotrop. (Online, Ed. port.);8(3):69-82, jul.-set. 2008] acessado a 25 de agosto de 2009 através da Biblioteca Virtual em Saúde</ref>.
Tudo ocorre principalmente na "'barreira de corais'", local onde está ocorrendo a principal destruição.


{{Referências}}
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Revisão das 05h59min de 29 de outubro de 2020

Coral morto
Corais saudáveis

O branqueamento do coral é uma síndrome que causa a descoloração dos corais e, em casos graves, podem levar a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes de coral, devido a problemas ambientais, como a mudança do clima[1].

A morte dos pólipos ocorre pela destruição das zooxantelas, algas unicelulares que vivem dentro do celêntero dos pólipos e lhes fornecem parte da alimentação necessária, através da fotossíntese, ou por diminuição do plâncton (o outro elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. Por isso se chama a este processo "branqueamento".

A mudança do clima não é a única causa do branqueamento dos corais, embora as variações de temperatura que podem ocorrer numa área oceânica, sem estarem ligadas diretamente àquele fenômeno, também podem causar este problema, uma vez que os corais necessitam para viver de uma gama de temperaturas muito pequena; por isso, um El Niño pode provocar o branqueamento na área afetada por aquele fenômeno. Desastres locais, como derramamentos de produtos químicos, diminuição da salinidade por uma cheia próxima, ou o assoreamento de um recife, também podem causar a morte da colónia.

O branqueamento pode não causar a morte total do recife, se a causa não tiver uma duração muito prolongada e se os pólipos afetados forem apenas da parte superficial da colónia; nesses casos, os pólipos podem rapidamente reproduzir-se e restabelecer a vida dos recifes[2]. A maioria dos corais apresenta crescimento lento[3], principalmente na costa brasileira, e o que se tem observado é uma redução da cobertura de corais em diversas partes do mundo, principalmente na Grande Barreira de Coral da Austrália. O Brasil tem sido considerado um refúgio para os recifes de coral, principalmente pela maior turbidez do seu mar tropical do outono ao meio da primavera, protegendo os corais do efeito combinado da luz e temperatura[4], combinação que favorece o branqueamento[5]. Mesmo assim, a costa brasileira foi atingida por fortes ondas de calor com episódios de branqueamento nos anos de 1994[6], 1998[7], 2003[8], 2005[8], 2010[9], 2016[10], 2019[11] e 2020[12][13][14]. O mais grave apisódio documentado foi o de 2019 na costa da Bahia, com alta mortalidade (aproximadamente 80%) de corais-de-fogo[11] e grande branqueamento de outras espécies.

Referências

  1. Luiz Jr., Osmar ‘Mindú‘ "O branqueamento dos corais" no site SCAFO - Mergulhos Radicais (Brasil) acessado a 25 de agosto de 2009
  2. Leão, Zelinda Margarida Andrade Nery; Kikuchi, Ruy Kenji Papa de; Oliveira, Marília de Dirceu Machado de "Branqueamento de corais nos recifes da Bahia e sua relação com eventos de anomalias térmicas nas águas superficiais do oceano " publicado em Biota neotrop. (Online, Ed. port.);8(3):69-82, jul.-set. 2008 acessado a 25 de agosto de 2009 através da Biblioteca Virtual em Saúde
  3. Evangelista, H.; Godiva, D.; Sifeddine, A.; Leão, Z. M. A. N.; Rigozo, N. R.; Segal, B.; Ambrizzi, T.; Kampel, M.; Kikuchi, R. K. P. (6 de outubro de 2007). «Evidences linking ENSO and coral growth in the Southwestern-South Atlantic». Climate Dynamics (em inglês) (7-8): 869–880. ISSN 0930-7575. doi:10.1007/s00382-007-0271-8. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  4. van Woesik, Robert; Houk, Peter; Isechal, Adelle L.; Idechong, Jacques W.; Victor, Steven; Golbuu, Yimnang (outubro de 2012). «Climate-change refugia in the sheltered bays of Palau: analogs of future reefs». Ecology and Evolution (em inglês) (10): 2474–2484. PMC PMC3492774Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 23145333. doi:10.1002/ece3.363. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  5. Winter, Ana Paula Martins; Chaloub, Ricardo Moreira; Duarte, Gustavo Adolpho Santos; Castro, Clovis Barreira e (setembro de 2016). «Photosynthetic responses of corals Mussismilia harttii (Verrill, 1867) from turbid waters to changes in temperature and presence/absence of light». Brazilian Journal of Oceanography (3): 203–216. ISSN 1679-8759. doi:10.1590/S1679-87592016080806403. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  6. Migotto, Alvaro Esteves (1997). «Anthozoan bleaching on the southeastern coast of Brazil in the summer of 1994». Proceedings. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  7. Kelmo, Francisco; Attrill, Martin J.; Gomes, Rilza C.T.; Jones, Malcolm B. (agosto de 2004). «El Niño induced local extinction of coral reef bryozoan species from Northern Bahia, Brazil». Biological Conservation (em inglês) (5): 609–617. doi:10.1016/j.biocon.2003.10.010. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  8. a b Leão, Zelinda M. A. N.; Kikuchi, Ruy K. P.; Ferreira, Beatrice P.; Neves, Elizabeth G.; Sovierzoski, Hilda H.; Oliveira, Marília D. M.; Maida, Mauro; Correia, Monica D.; Johnsson, Rodrigo (2016). «Brazilian coral reefs in a period of global change: A synthesis». Brazilian Journal of Oceanography (spe2): 97–116. ISSN 1679-8759. doi:10.1590/S1679-875920160916064sp2. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  9. Leão, Ricardo J. Miranda, Igor C.S. Cruz Zelinda M.A.N. Leão (2013). «Coral bleaching in the Caramuanas reef (Todos os Santos Bay, Brazil) during the 2010 El Niño event». Latin American Journal of Aquatic Research. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  10. Teixeira, Carolina D.; Leitão, Rodrigo L. L.; Ribeiro, Felipe V.; Moraes, Fernando C.; Neves, Leonardo M.; Bastos, Alex C.; Pereira-Filho, Guilherme H.; Kampel, Milton; Salomon, Paulo S. (agosto de 2019). «Sustained mass coral bleaching (2016–2017) in Brazilian turbid-zone reefs: taxonomic, cross-shelf and habitat-related trends». Coral Reefs (em inglês) (4): 801–813. ISSN 0722-4028. doi:10.1007/s00338-019-01789-6. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  11. a b Duarte, Gustavo A. S.; Villela, Helena D. M.; Deocleciano, Matheus; Silva, Denise; Barno, Adam; Cardoso, Pedro M.; Vilela, Caren L. S.; Rosado, Phillipe; Messias, Camila S. M. A. (30 de março de 2020). «Heat Waves Are a Major Threat to Turbid Coral Reefs in Brazil». Frontiers in Marine Science. 179 páginas. ISSN 2296-7745. doi:10.3389/fmars.2020.00179. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  12. «ICMBio - Área de Proteção Ambienta Costa dos Corais - ICMBio Costa dos Corais constata um alto índice de branqueamento de corais». www.icmbio.gov.br. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  13. Renan (30 de julho de 2020). «Maior índice de branqueamento de corais em 35 anos é registrado na APA Costa dos Corais». ((o))eco. Consultado em 29 de outubro de 2020 
  14. blogdacostadoscorais (28 de julho de 2020). «Expedição feita pelo ICMBio constata branqueamento e morte de corais na APACC». Blog da Costa dos Corais. Consultado em 29 de outubro de 2020 
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