Saltar para o conteúdo

Jan Assmann: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Página marcada como sem fontes
Revisão Geral
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
Linha 1: Linha 1:
{{Sem fontes|data=novembro de 2020}}
{{Info/Cientista
{{Info/Cientista
|nome =Jan Assmann
|nome =Jan Assmann
Linha 29: Linha 28:
}}
}}
'''Jan Assmann''' ([[Langelsheim]], {{dtlink|7|7|1938}}) é um [[Egiptologia|egiptólogo]] e teórico da cultura [[Alemanha|alemão]], professor de [[Egiptologia]] da [[Universidade de Heidelberg]] e de Ciência da Cultura da [[Universidade de Constança]].
'''Jan Assmann''' ([[Langelsheim]], {{dtlink|7|7|1938}}) é um [[Egiptologia|egiptólogo]] e teórico da cultura [[Alemanha|alemão]], professor de [[Egiptologia]] da [[Universidade de Heidelberg]] e de Ciência da Cultura da [[Universidade de Constança]].

== Vida e obras ==
Assmann estudou egiptologia e arqueologia clássica em Munique, [[Heidelberg]], [[Paris]] e [[Göttingen]] . Em 1966-67, ele foi bolsista do [[Instituto Arqueológico Alemão]] no Cairo, onde continuou como acadêmico independente de 1967 a 1971. Após completar sua habilitação em 1971, ele foi nomeado professor de egiptologia na [[Universidade de Heidelberg]] em 1976, onde lecionou até se aposentar em 2003. Foi então nomeado ''Professor Honorário de Estudos Culturais'' da [[Universidade de Constança]], onde está hoje.<ref>{{cite web |url=http://www.uni-konstanz.de/transatlantik/uns.htm#jassmann |title=Unbenanntes Dokument |access-date=21-9-2014}}</ref><ref>{{cite web |url=http://www.uni-heidelberg.de//fakultaeten/philosophie/zaw/aegy/institut/assmann_cv.html |title=Kurzvita Prof. Dr. Dr. h.c. Jan Assmann |access-date=21-9-2014}}</ref>

Na década de 1990, Assmann e sua esposa Aleida Assmann desenvolveram uma teoria da memória cultural e comunicativa que recebeu muita atenção internacional. Ele também é conhecido além dos círculos [[Egiptologia]] por sua interpretação das origens do [[monoteísmo]], que ele considera como uma ruptura de mais cedo Cosmoteísmo, primeiro com [[Ateísmo|Atenismo]] e mais tarde com o [[Livro do Êxodo|Êxodo do Egito dos israelitas]].<ref>{{cite book|title=The Price of Monotheism|last=Assmann|first=Jan|chapter=Monotheism as Anti-Cosmotheism}}</ref>

== Escritos sobre religiões egípcias e outras ==
Assmann sugere que a antiga religião egípcia teve uma influência mais significativa no [[judaísmo]] do que geralmente se reconhece.<ref>Jan Assmann, ''Moses The Egyptian: The Memory of Egypt In Western Monotheism'' (Harvard University Press, 1997). {{ISBN|978-0674020306}}</ref> Ele usou o termo "inversão normativa" para sugerir que alguns aspectos do Judaísmo foram formulados em reação direta às práticas e teologia egípcias. Ele atribuiu o princípio da inversão normativa a um princípio estabelecido por [[Manetão|Mâneton]] que foi usado por [[Maimônides|Maimonides]] em suas referências ao [[sabeísmo]]. Seu livro ''The Price of Monotheism'' recebeu algumas críticas por sua noção de ''The Mosaic Distinction''.<ref>[http://www.allacademic.com//meta/p_mla_apa_research_citation/0/6/1/6/6/pages61668/p61668-1.php The God Question: Jan Assmann's 'The Mosaic Distinction' and the Return of the Repressed in the "Post-Secular" Age] Hollweck, Thomas. "The God Question: Jan Assmann's 'The Mosaic Distinction' and the Return of the Repressed" (Paper presented at the annual meeting of the American Political Science Association, Chicago, IL, Sep 2, 2004)</ref> Ele também não mantém mais essa teoria, pelo menos não em sua forma original (especificamente, o aspecto do mosaico).<ref>{{cite journal |url=http://archiv.ub.uni-heidelberg.de/propylaeumdok/3747/1/Assmann_Exodus_and_Memory_2015.pdf |title=Exodus and Memory |date=2015 |series=Quantitative Methods in the Humanities and Social Sciences |pages=3–15 |doi=10.1007/978-3-319-04768-3_1 |isbn=978-3-319-04767-6 |last1=Assmann |first1=Jan |journal=Israel's Exodus in Transdisciplinary Perspective: Text, Archaeology, Culture, and Geoscience |quote=In my book Moses the Egyptian, which I wrote in California 20 years ago, I tried to define the conceptual core of the Exodus narrative as the “Mosaic distinction” between true and false religion or true and false Gods (Assmann 1997; see also Assmann 2007, 2010). This theory has met with much criticism and I would not hold it any longer. The distinction as such, and as a defining feature of monotheism, still seems to me irrefutable, but I would no longer call it “mosaic.” It is true that the distinction between true and false in religion seems somehow implied in the prohibition of the worship of other gods and images, but it becomes a question of truth only later in antiquity with a certain concept of revelation... Ifthere is any “Mosaic distinction,” it is the distinction between matrimonial faithfulness and adultery, political loyalty and apostasy, filial love and rebellion, and, in this sense, between friend and foe, love and wrath.}}</ref>

== Referências ==



{{Controle de autoridade}}
{{Controle de autoridade}}

Revisão das 11h15min de 6 de julho de 2021

Jan Assmann
Jan Assmann
Nascimento 7 de julho de 1938 (86 anos)
Langelsheim
Nacionalidade Alemanha Alemão
Prêmios Prêmio de Ciências Alfried Krupp (2006)
Instituições Universidade de Heidelberg, Universidade de Constança
Campo(s) Egiptologia

Jan Assmann (Langelsheim, 7 de julho de 1938) é um egiptólogo e teórico da cultura alemão, professor de Egiptologia da Universidade de Heidelberg e de Ciência da Cultura da Universidade de Constança.

Vida e obras

Assmann estudou egiptologia e arqueologia clássica em Munique, Heidelberg, Paris e Göttingen . Em 1966-67, ele foi bolsista do Instituto Arqueológico Alemão no Cairo, onde continuou como acadêmico independente de 1967 a 1971. Após completar sua habilitação em 1971, ele foi nomeado professor de egiptologia na Universidade de Heidelberg em 1976, onde lecionou até se aposentar em 2003. Foi então nomeado Professor Honorário de Estudos Culturais da Universidade de Constança, onde está hoje.[1][2]

Na década de 1990, Assmann e sua esposa Aleida Assmann desenvolveram uma teoria da memória cultural e comunicativa que recebeu muita atenção internacional. Ele também é conhecido além dos círculos Egiptologia por sua interpretação das origens do monoteísmo, que ele considera como uma ruptura de mais cedo Cosmoteísmo, primeiro com Atenismo e mais tarde com o Êxodo do Egito dos israelitas.[3]

Escritos sobre religiões egípcias e outras

Assmann sugere que a antiga religião egípcia teve uma influência mais significativa no judaísmo do que geralmente se reconhece.[4] Ele usou o termo "inversão normativa" para sugerir que alguns aspectos do Judaísmo foram formulados em reação direta às práticas e teologia egípcias. Ele atribuiu o princípio da inversão normativa a um princípio estabelecido por Mâneton que foi usado por Maimonides em suas referências ao sabeísmo. Seu livro The Price of Monotheism recebeu algumas críticas por sua noção de The Mosaic Distinction.[5] Ele também não mantém mais essa teoria, pelo menos não em sua forma original (especificamente, o aspecto do mosaico).[6]

Referências

  1. «Unbenanntes Dokument». Consultado em 21 de setembro de 2014 
  2. «Kurzvita Prof. Dr. Dr. h.c. Jan Assmann». Consultado em 21 de setembro de 2014 
  3. Assmann, Jan. «Monotheism as Anti-Cosmotheism». The Price of Monotheism. [S.l.: s.n.] 
  4. Jan Assmann, Moses The Egyptian: The Memory of Egypt In Western Monotheism (Harvard University Press, 1997). ISBN 978-0674020306
  5. The God Question: Jan Assmann's 'The Mosaic Distinction' and the Return of the Repressed in the "Post-Secular" Age Hollweck, Thomas. "The God Question: Jan Assmann's 'The Mosaic Distinction' and the Return of the Repressed" (Paper presented at the annual meeting of the American Political Science Association, Chicago, IL, Sep 2, 2004)
  6. Assmann, Jan (2015). «Exodus and Memory» (PDF). Israel's Exodus in Transdisciplinary Perspective: Text, Archaeology, Culture, and Geoscience. Quantitative Methods in the Humanities and Social Sciences: 3–15. ISBN 978-3-319-04767-6. doi:10.1007/978-3-319-04768-3_1. In my book Moses the Egyptian, which I wrote in California 20 years ago, I tried to define the conceptual core of the Exodus narrative as the “Mosaic distinction” between true and false religion or true and false Gods (Assmann 1997; see also Assmann 2007, 2010). This theory has met with much criticism and I would not hold it any longer. The distinction as such, and as a defining feature of monotheism, still seems to me irrefutable, but I would no longer call it “mosaic.” It is true that the distinction between true and false in religion seems somehow implied in the prohibition of the worship of other gods and images, but it becomes a question of truth only later in antiquity with a certain concept of revelation... Ifthere is any “Mosaic distinction,” it is the distinction between matrimonial faithfulness and adultery, political loyalty and apostasy, filial love and rebellion, and, in this sense, between friend and foe, love and wrath.