Acidente do EMB-810 prefixo PT-RMN em 2020

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Acidente do EMB-810 prefixo PT-RMN em 2020
Acidente aéreo
Acidente do EMB-810 prefixo PT-RMN em 2020
Um EMB-810 Seneca, similar ao avião destruído.
Sumário
Data 15 de maio de 2020 (2020-05-15)
Causa
  • restrições de visibilidade noturna para operação visual de voo
  • inexperiência do piloto para voo visual noturno
  • ansiedade e estresse devido ao transporte de passageiro com COVID-19
Local São Benedito, Ceará, Brasil
Coordenadas 3° 59′ 11″ S, 40° 50′ 44″ O
Origem Sobral, Ceará,  Brasil
Destino Teresina, Piauí,  Brasil
Passageiros 3
Tripulantes 1
Mortos 4
Feridos nenhum
Sobreviventes nenhum
Aeronave
Modelo Embraer EMB-810
Operador Top Line Táxi Aéreo Ltda.
Prefixo PT-RMN

O acidente do EMB-810 prefixo PT-RMN em 2020 foi um acidente ocorrido no dia 15 de maio daquele ano, quando a aeronave, um avião bimotor, caiu em uma zona rural no município de São Benedito, no Ceará. Quatro pessoas morreram, sendo três médicos e o piloto.

A aeronave[editar | editar código-fonte]

O bimotor Embraer EMB-810 "Seneca" foi fabricado em 1982 e era de propriedade e operação de uma empresa de táxi aéreo piauiense, Que no momento do acidente prestava serviço de UTI aérea. A aeronave estava com a documentação em dias segundo a ANAC, e tinha licença para voos noturnos.

O acidente[editar | editar código-fonte]

A aeronave decolou de Sobral por volta das 18h15min de sexta-feira 15 de maio de 2020, com destino a capital do Piauí, Teresina. O voo fretado e pilotado por Paulo César Magalhães Costa, tinha por objetivo levar o médico Pedro José Ferreira de Meneses, vítima de COVID-19, de Sobral onde estava internado para ser tratado em Teresina. O paciente estava acompanhado de outro médico Carlos Victor Sousa Rodrigues e da enfermeira Samara Félix.

Por volta das 19h o avião caiu em uma zona rural do município de São Benedito, na Serra da Ibiapaba. Moradores das proximidades do local da queda relataram ter ouvido o barulho da aeronave sobrevoando a baixa altitude e em seguida um forte barulho de explosão. As investigações preliminares deram conta que havia neblina na região no momento do acidente.[1]

Relatório final[editar | editar código-fonte]

O relatório foi concluído pelo Cenipa no dia 3 de novembro de 2022 e não indicou falha mecânica no avião. A conclusão foi que as condições meteorológicas indicavam a possibilidade de restrições de visibilidade em período noturno que limitavam a operação sob Condições de Voo Visual [en] (VMC).

O órgão indicou ainda a possibilidade do piloto Paulo César Magalhães ter sido acometido por estado emocional afetado pela ansiedade e ao estresse relacionados ao fato de estar transportando um passageiro com COVID-19 e uso de EPIs.[2]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]