Aechmea capixabae

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Equisetopsida
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Bromelioideae
Género: Aechmea
Espécie: A. capixabae
Nome binomial
Aechmea capixabae
L.B. Smith

Aechmea capixabae, popularmente chamada gravatá, é uma espécie de planta do gênero Aechmea e da família das bromeliáceas (Bromeliaceae).[1] Foi descrita em 1941 por Lyman Bradford Smith.[2] É uma espécie epífita, rupícola, terrícola, herbácea e ciófila,[3] com cerca de 40 centímetros de altura. Segundo Matallana et al., (2010), é uma espécie autocompatível.[4] A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados do Espírito Santo[3] e Rio de Janeiro.[5] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de áreas antrópicas e floresta ombrófila pluvial.[3] Em 2005, a espécie foi citada como vulnerável na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo;[6] e em 2014, sob a rubrica de "dados insuficientes" na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora).[7][4]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[8]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[9]), coroatá (em 1730 coroatâ[10]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[11]) e curuatá.[12]

Referências

  1. «Aechmea capixabae L.B.Sm.». World Flora Online (WFO). Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  2. «Aechmea capixabae». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  3. a b c Faria, A. P. G.; Romanini, R. P.; Koch, A. K.; Sousa, G. M.; Sousa, L. O. F.; Wanderley, M. G. L. (2020). «Aechmea capixabae L.B.Sm.». Aechmea in Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  4. a b «Aechmea capixabae L.B.Sm.». Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  5. Aoyama, Elisa M.; Sajo, Maria das Graças (dezembro de 2003). «Estrutura foliar de Aechmea Ruiz & Pav. subgênero Lamprococcus (Beer) Baker e espécies relacionadas (Bromeliaceae)». Brazilian Journal of Botany: 461–473. ISSN 0100-8404. doi:10.1590/S0100-84042003000400005. Consultado em 30 de abril de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  6. «Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2022 
  7. «Aechmea capixabae L.B.Sm.». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022 
  8. Grande Dicionário Houaiss, verbete caraguatá
  9. Grande Dicionário Houaiss, verbete caroatá
  10. Grande Dicionário Houaiss, verbete coroatá
  11. Grande Dicionário Houaiss, verbete crauatá
  12. Grande Dicionário Houaiss, verbete gravatá
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