Aphelandra gigantea

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Equisetopsida
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Lamiales
Família: Acanthaceae
Género: Aphelandra
Espécie: Aphelandra gigantea

Aphelandra gigantea, também chamada de crista-de-galinha, é uma espécie de planta do gênero Aphelandra e da família Acanthaceae.[1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 2004 por Sheila Regina Profice.[2]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Geissomeria gigantea Rizzini
  • Geissomeria gigantea corymbosa Rizzini


Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e arbustiva.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Arbustos 1-2 m alt.; caule cilíndrico, glabriúsculo. Folha com pecíolo 1-1,5 cm compr.; lâmina oblanceolada, largo-lanceolada, 20-26,5 cm compr., 4,8-7,5 cm larg., ápice obtuso, acuminado, base longo-decorrente, margem inteira ousubcrenada, em ambas as faces glabriúsculas, face adaxial com tricomas simples unicelulares, na abaxial comtricomas simples formado por célula basal e terminal e tricomas glandulares subsésseis com 2 a 4 células.Inflorescência dibótrio heterotético; espiga 1,5-5 cm compr. Bráctea verde, imbricada, cartácea, oblongo-lanceolada, 5-8 mm compr., 3-4 mm larg., ápice agudo, base obtusa, margem serrilhado-mucronada, com 4-8(-11) pares de acúleos,côncava; as nervuras de calibres distintos partem da base e correm paralelas em direção ao ápice, na imediação damargem podem emitir ramificações ascendentes; glanduloso-pilosa em ambas as faces, com tricomas simplesunicelulares, bicelulares, pluricelulares com 3-6 células e tricomas glandulares subsésseis com 2-4 células; bractéolalanceolado-ovada, 5-7 mm compr., 1,5 mm larg., côncava, ápice agudo, paleácea, na região mediana com uma faixade tricomas simples, margem ciliada; cálice 6-7 mm compr., lacínios paleáceos, pubérulos, lanceolados, 1-1,5 mmlarg., ápice do lacínio posterior aculeado, dos laterais e dos anteriores acuminados. Corola vermelha, 2,5-3 cm compr.,base 2,5 mm larg., fauce 3 mm larg., lábio superior bilobado 2-2,5 mm compr., 4 mm larg., lábio inferior com os loboslaterais ovados, 2-2,5 mm compr., 1-1,5 mm larg., obtusos, o mediano elíptico, 2,5-3 mm compr., 2-3 mm larg., obtuso,côncavo. Antera 3 mm compr., ápice viloso; filete 1,8-2,3 cm compr., região apical viloso; estaminódio 5 mm comp.Estilete 2 cm compr., ápice truncado. Fruto elipsoide, 8 mm compr.[1]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Zanatta, M.R.V.; Hirao, Y.V.; Zuntini, A.R.; Kameyama, C. 2020. Aphelandra in Flora do Brasil 2020. [1]


Referências

  1. a b c d e f g «Aphelandra gigantea (Rizzini) Profice». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Aphelandra gigantea». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]