Batalha de Sio

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Batalha de Sio
Guerra do Pacífico

Militares australianos em Sio.
Data 5 de dezembro de 19431 de março de 1944
Local Sio, Papua-Nova Guiné
Desfecho Vitória dos Aliados
Beligerantes
 Austrália  Estados Unidos Japão Império do Japão
Comandantes
Estados Unidos Douglas MacArthur
Austrália Leslie Morshead
Austrália Frank Berryman
Japão Hatazō Adachi
Forças
~ 15 000 soldados[1] ~ 8 000 soldados[2]
Baixas
83 mortos, 186 feridos[3] 2 198 mortos, 76 capturados[3]
Um tanque Matilda australiano abrindo fogo contra posições japonesas.

A Batalha de Sio foi um confronto militar travado entre dezembro de 1943 e março de 1944, quando as tropas do general Douglas MacArthur perseguiam as forças japonesas durante a campanha da Península de Huon, como parte de uma operação maior na Nova Guiné durante a Segunda Guerra Mundial.[4]

Após a derrota do exército imperial japonês na batalha de Sattelberg, o exército australiano avançou nas posições japonesas na região de Finschhafen. Forças americanas, por terra, ar e pela água com os navios PT da marinha, e tropas australianas lançaram uma ofensiva pelas linhas do sistema logístico do exército japonês levando-os a beira do colapso. Os militares japoneses passaram a sofrer com falta de mantimentos, além de doenças, desnutrição e privações. Os aliados também tiveram problemas com suprimentos, devido ao terreno ruim e situações climáticas adversas.[5]

Tropas australianas e papuas avançaram ao longo da costa da Península de Huon, usando infantaria, tanques e aviões contra as posições japonesas, que estavam princialmente nas beiras dos riachos da região. O avanço era apoiado com artilharia, causando devastação contra o exército do Japão. O grande poder de fogo dos aliados sobrepujou o inimigo e infligiu pesadas baixas nos japoneses. Os australianos então se juntaram aos americanos em Saidor, na província de Madang. Centenas de japoneses foram mortos em combate (algumas fontes dizem 1 421 soldados mortos); outras centenas morreram devido a doenças, fome, exaustão e suicídios. Ainda assim uma pequena parte da tropa japonesa conseguiu fugir para lutar outro dia.[5]

Durante o avanço, tropas australianas capturaram materiais de criptografia japonesa. Isso teve um efeito importante no curso da guerra contra o japão no sudoeste do Pacífico, já que permitiu aos criptoanalistas australianos e americanos decifrarem os códigos japoneses e assim ler suas mensagens secretas de rádio.[5]

Referências

  1. «War Diary 9th Division AG Branch, December 1943, Australian War Memorial: AWM52 1/5/21» (PDF). p. 88. Consultado em 23 de julho de 2016 
  2. Coates, John (1999). Bravery Above Blunder: The 9th Division at Finschhafen, Sattelberg and Sio. Singapore: Oxford University Press. ISBN 0-19-550837-8. OCLC 43736921 
  3. a b «II Corps Report on Operations: October 1943 – March 1944, Australian War Memorial: AWM52 1/4/8» (PDF). pp. 44, 51–52, 56–57. Consultado em 21 de novembro de 2015 
  4. Drea, Edward J. (1992). MacArthur's Ultra: Codebreaking and the War Against Japan 1942–1945. Lawrence, Kansas: University Press of Kansas. ISBN 0-7006-0504-5. OCLC 23651196 
  5. a b c Dexter, David (1961). The New Guinea Offensives. Col: Australia in the War of 1939–1945, Series 1—Army. Volume VI 1st ed. Canberra: Australian War Memorial. OCLC 2028994 
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