Carlos Leite

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Carlos Leite
Nascimento 14 de julho de 1939
Recife, PE, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morte 3 de março de 1991 (51 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Ocupação humorista

Carlos Leite (Recife, 14 de julho de 1939São Paulo, 3 de março de 1991) foi um humorista brasileiro. Era filho de Eudóxio Leite de Oliveira e Maria Pereira da Rocha Oliveira, lavradores.

Biografia e carreira[editar | editar código-fonte]

Carlos Leite mudou-se para o Rio de Janeiro no inicio de 1958, após pedir baixa como cabo da Aeronáutica, porque desejava seguir a carreira de bailarino desde que assistiu a apresentação de Nora Kovach e stvan Rabovsky no Teatro Santa Isabel, de Recife.

Na década de 1970, atuou em vários programas humorísticos da Rede Globo, como Chico City (fazia par romântico com Zezé Macedo, interpretando o personagem Adolfo Valentim[1]), Balança Mas Não Cai, Faça Humor, Não Faça Guerra (onde interpretou o personagem Beleza, sujeito que, apesar de feio, fazia sucesso com as mulheres[2]), Satiricom e Planeta dos Homens. Nesta mesma década, atuou em peças de teatro, como Elas Querem Leite, bem como em filmes de pornochanchada, tais como Divórcio à Brasileira[3] (1973), Ainda Agarro Essa Vizinha[4] (1974) e Manicures a Domicílio (1978).

Ainda na Rede Globo, interpretou a onça Galileu no especial infantil A Turma do Pererê, em 1983. Anos mais tarde, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde esteve no elenco de Praça Brasil onde interpretava um guarda gay (substituindo o Guarda Juju do ator Roberto Marquis que, assim como quase todo o elenco de Praça Brasil, migrou para A Praça é Nossa do SBT), e, em seguida, para o SBT, onde trabalhou no humorístico A Praça é Nossa. Nesta época, Carlos Leite interpretou seus personagens mais famosos: Mauro Maurício e Kelé Metaleiro.[5] Há boatos que Carlos teve um romance com o humorista Mauro Gonçalves, o Zacarias dos Trapalhões, e que ambos morreram de AIDS.

Carlos Leite faleceu em 3 de março de 1991, no Hospital Emílio Ribas vítima do vírus da AIDS, sendo sepultado no dia 5 de março de 1991 no cemitério Vila Alpina em São Paulo.

Referências

  1. «Chico City – Memória». Consultado em 12 de agosto de 2020 
  2. «Balança Mas Não Cai Memória Globo». Globo.com. Memoriaglobo.globo.com. Consultado em 24 de março de 2009 
  3. «Divórcio à Brasileira e-Pipoca». Consultado em 24 de março de 2009 
  4. «Ainda Agarro Essa Vizinha Meu Cinema Brasileiro». Adorocinemabrasileiro.com.br. Consultado em 24 de março de 2009 
  5. «A Praça é Nossa comemora 18 anos no ar pelo SBT ÁreaVip». Home.areavip.com.br. Consultado em 24 de março de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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