Carlos Peçanha

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Carlos Peçanha

Carlos Peçanha
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1983-1987
Prefeito de Campos dos Goytacazes
Período 1966-1967
Vereador de Campos dos Goytacazes
Período 1963-1966
Dados pessoais
Nascimento 2 de dezembro de 1930 (93 anos)
Campos dos Goytacazes, RJ
Alma mater Universidade Federal Fluminense
Partido PSP, PMDB
Profissão advogado

Carlos Ferreira Peçanha, ou apenas Carlos Peçanha, (Campos dos Goytacazes, 2 de dezembro de 1930) é um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Cleveland Peçanha e Carlota Ferreira Peçanha. Advogado formado pela Universidade Federal Fluminense e fiscal de rendas do Rio de Janeiro, elegeu-se vereador em Campos dos Goytacazes via PSP em 1962 e chegou à presidência da Câmara Municipal.[4] Em 1966 renunciou ao mandato parlamentar para assumir a prefeitura da cidade ante a renúncia de Rockfeller de Lima.[nota 1] Após o fim do mandato dividiu o seu tempo entre a chefia da inspetoria de renda em Campos dos Goytacazes e o conselho de administração das Centrais Elétricas Fluminenses, dentre outros cargos públicos.[1][nota 2]

Eleito deputado federal pelo PMDB em 1982,[3] votou a favor da Emenda Dante de Oliveira em 1984 e escolheu Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985,[5][6] não disputando a reeleição. Presidente da Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro no governo Moreira Franco, a seguir atuou junto ao Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro.[1]

Primo de Teotônio Araújo, vice-governador do Rio de Janeiro no início do Regime Militar de 1964 durante o governo Paulo Torres e depois governador quando o titular renunciou para eleger-se senador em 1966, sendo que Teotônio Araújo foi reconduzido à vice-governadoria na chapa da ARENA liderada por Raimundo Padilha em 1970.[1]

Notas

  1. Rockfeller de Lima era originariamente vice-prefeito de Campos dos Goytacazes.
  2. As Centrais Elétricas Fluminenses eram uma holding que, grosso modo, resultou na Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro, atual Enel Distribuição Rio.

Referências

  1. a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Carlos Peçanha no CPDOC». Consultado em 15 de março de 2022 
  2. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Carlos Peçanha». Consultado em 15 de março de 2022 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 15 de março de 2022 
  4. BRASIL. Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes. «Biografia do vereador Carlos Peçanha». Consultado em 15 de março de 2022 
  5. Clóvis Rossi (26 de abril de 1984). «A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de março de 2022 
  6. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de março de 2022