Colin Renfrew

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Colin Renfrew
Colin Renfrew
Nascimento Andrew Colin Renfrew
25 de julho de 1937 (86 anos)
Stockton-on-Tees
Nacionalidade Britânico
Cidadania Reino Unido
Progenitores
  • Archibald Renfrew
  • Helena Douglas Savage
Cônjuge Jane Renfrew
Filho(a)(s) Helena M. Renfrew-Knight, Alban Renfrew, Magnus Renfrew
Alma mater
Ocupação arqueólogo, antropólogo, estudioso de pré-historia, político, professor universitário
Prêmios Prêmio Latsis Europeu (2003), Prêmio Balzan (2004)
Empregador(a) Universidade de Sheffield, Universidade de Southampton, Universidade de Cambridge
Campo(s) Arqueologia

Andrew Colin Renfrew (Stockton-on-Tees, 25 de julho de 1937) é um arqueólogo britânico. Seu nome é relacionado à hipótese anatólica sobre a Urheimat (pátria originária) dos Indo-europeus (Teoria da continuidade), segundo a qual os proto-indo-europeus teriam surgido entre o sétimo e o sexto milênio a.C. em Anatólia e dali se teriam espalhado, por irradiação cultural, não por migração física, para Europa, difundindo as conquistas da Revolução agro-pecuária do Neolítico. A hipótese de Renfrew opõe-se à hipótese Kurgan.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Após ter estudado em St Albans (Hertfordshire), entre 1956 e 1958 prestou serviço militar na Royal Air Force. Uma vez licenciado, assistiu a cursos de Arqueologia e de Antropologia no St John's College da Universidade de Cambridge, na qual se graduou em 1961. Em 1965 defendeu a sua tese de doutoramento: Neolithic and Bronze Age cultures of the Cyclades and their external relations ("As culturas neolíticas e da Idade do Bronze das ilhas Cíclades e as suas relações externas").

Desde 1965 foi investigador adscrito ao departamento de Pré-História e Arqueologia da Universidade de Sheffield. Entre 1968 e 1970 dirigiu escavações arqueológicas em Sitagroi, Grécia. Em 1972 obteve a cátedra de Arqueologia na Universidade de Southampton, passando a dirigir escavações nas ilhas Orcadas (Grã-Bretanha) e em Milos. Voltou para Sitagroi, onde trabalhou com Marija Gimbutas.

Em 1981 foi chamado pela Universidade de Cambridge, na qual ensinou Arqueologia ate à sua jubilação (2001). Em 1990 tornou-se diretor do Instituto de Investigação Arqueológica "McDonald". De 2004 é presidente do Managing Council for the British School em Atenas.

Distinções[editar | editar código-fonte]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • The Emergence of Civilization: The Cyclades and the Aegean in The Third Millennium BC, Londres. 1972.
  • Before Civilisation, the Radiocarbon Revolution and Prehistoric Europe, Pimlico, Londres. 1973. ISBN 0-7126-6593-5
  • An Island Polity, the Archaeology of Exploitation in Melos, com Malcolm Wagstaff (ed.), Cambridge University Press, Cambridge 1982.
  • The Archaeology of Cult, the Sanctuary at Phylakopi (ed.), British School at Athens and Thames & Hudson, Londres. 1985.
  • Archaeology and Language: The Puzzle of Indo-European Origins, Pimlico, Londres. 1987. ISBN 0-7126-6612-5
  • Archaeology: Theories, Methods and Practice, com Paul Bahn, Thames e Hudson, Londres 1991. ISBN 0-500-28147-5
  • Loot, Legitimacy and Ownership: The Ethical Crisis in Archaeology, Duckworth, Londres. 2000. ISBN 0-7156-3034-2
  • Figuring It Out: The Parallel Visions of Artists and Archaeologists, Thames and Hudson, Londres. 2003. ISBN 0-500-05114-3
  • Prehistoric Sitagroi : excavations in northeast Greece, 1968-1970, com Marija Gimbutas e Ernestine S. Elster (ed.), Cotsen Institute of Archaeology, University of California, Los Angeles, 1986-2003.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]