Colonato

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Colonato, no contexto histórico brasileiro, refere-se ao processo de importação de mão de obra estrangeira, na segunda metade do século XIX e início do século XX.

Logo após o fim da escravidão, em 1888, os governos de alguns estados, especialmente São Paulo, começaram a trazer imigrantes europeus para trabalhar nas grandes fazendas de café. As famílias imigrantes assinavam um contrato onde recebiam um adiantamento e em troca, concordavam em cuidar de um determinado número de pés de café. Porém, ao fim do contrato, os colonos, que recebiam um pagamento mínimo, teriam de pagar juros sobre o adiantamento, gerando uma dívida que os prendia às fazendas.

Em Moçambique[editar | editar código-fonte]

Em Moçambique colonial, o colonato consistiu em aldeias construídas por colonos portugueses em regiões rurais, com apoio do governo colonial, com vista à ocupação efetiva do território, através do desenvolvimento agrícola e rural.

O termo também se aplica às colônias ou assentamentos de judeus estabelecidos na Cisjordânia, na Faixa de Gaza e em outros territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias (1967).

Ver também[editar | editar código-fonte]

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