Comércio transaariano

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Mesquita de Djené, fundada em 800, importante centro comercial e, atualmente, Patrimônio da Humanidade

O comércio transaariano, em suas diversas rotas, ligava as várias praças mercantis com as zonas de abastecimento, as minas de sal do Deserto do Saara, as regiões auríferas do Sael e as áreas de extração de pimenta e noz-de-cola das florestas tropicais.[1]

O reino de Mali da mesma região de Gana, sendo mais poderoso, controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras. Ele favoreceu a difusão do islamismo no norte da África e nos reinos e impérios do Sael (entre o deserto do Saara e as terras mais férteis, ao sul), onde eram comercializadas especiarias.

Os terminais norte do comércio transaariano eram formados pelos pontos mediterrânicos, como os de Túnis, Cairo e Argel, e por cidades como Marraquexe, Sijilmassa e Fez. Os terminais sul dessas rotas eram as cidades saelianas de Audagoste, Ualata, Tombuctu, Gao, Tadmeca, e Agadéz. A partir daí, os produtos trazidos pelas caravanas seguiam por redes transaelianas de comércio, tanto na direção leste como na oeste.

Referências

  1. «Rotas transaarianas: o intenso comércio através do deserto do Saara». Ensinar História - Joelza Ester Domingues. 11 de janeiro de 2016. Consultado em 21 de agosto de 2019 
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