Danaea

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaDanaea

Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Superdivisão: Euphyllophyta
Divisão: Monilophyta
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Marattiales
Família: Marattiaceae
Género: Danaea
Espécies
Ver texto.

Danaea é um género de pteridófitos pertencente à família das Marattiaceae que agrupa cerca de 30 espécies validamente descritas.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

As espécies pertencentes ao género Danaea são plantas de hábitos terrestres, com rizoma rastejante a erecto ou ascendente, com raízes grossas e carnosas, com a superfície dorsal recoberta por duas fileiras de estípulas. As folhas são dimorfas, com pecíolo erecto, ocasionalmente com nós engrossados, com escamas peltadas castanhas, caducas. A lâmina foliar é deltado-ovada a oblonga, 1-pinada, grosseiramente membranácea a subcoriácea, com ráquis leve a conspicuamente alado, com nós inchados nos eixos das pinas, com escamas similares às do pecíolo, frequentemente caducas. As pinas são opostas, sésseis ou pediculadas. As folhas férteis similares na forma às folhas estéreis, mais curtas ou mais largas mas sempre mais alongadas. As nervuras são livres, unindo-se todas num rebordo cartilaginoso ao longo da margem. Os esporângios ocorrem fundidos em sinângios lineares que comtêm 17–100 lóculos, com os sinângios recobrindo quase completamente a superfície abaxial das pinas férteis. Os esporos são monoletos.[2]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

O género foi descrito por James Edward Smith e publicado em Mémoires de l'Academie Royale des Sciences 5(1790–1791): 420, t. 9, f. 11. 1793,[2] tendo como espécie tipo Danaea nodosa.

O género Danaea inclui as seguintes espécies:

Referências

  1. «Danaea». The Plant List. Consultado em 1 de agosto de 2015 
  2. a b «Danaea». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 1 de agosto de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Crabbe, J. A., A. C. Jermy & J. T. Mickel. 1975. A new generic sequence for the pteridophyte herbarium. Fern Gaz. 11(2–3): 141–162.
  • Davidse, G., M. Sousa Sánchez & S. Knapp. 1995. Psilotaceae a Salviniaceae. 1: i–xxi, 1–470. In G. Davidse, M. Sousa Sánchez & A.O. Chater (eds.) Fl. Mesoamer.. Universidad Nacional Autónoma de México, México, D. F.
  • Forzza, R. C. 2010. Lista de espécies Flora do Brasil http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
  • Gómez Pignataro, L. D. & A.L. Arbeláez Álvarez. 2009. Flora de Nicaragua. Tomo IV. Helechos. Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 116: i–xvii, 1–348, f. 1–151.
  • Idárraga-Piedrahita, A., R. D. C. Ortiz, R. Callejas Posada & M. Merello. (eds.) 2011. Fl. Antioquia: Cat. 2: 9–939. Universidad de Antioquia, Medellín.
  • Jørgensen, P. M., M. H. Nee & S. G. Beck. (eds.) 2014. Cat. Pl. Vasc. Bolivia, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 127(1–2): i–viii, 1–1744. Missouri Botanical Garden Press, St. Louis.