Dejanira
| Dejanira | |
|---|---|
 Abdução de Dejanira Por Guido Reni, 1620–1621, Louvre | |
| Cônjuge(s) | Héracles |
| Pais | Eneu |
| Filho(s) | Hilo |
Dejanira[1] ou Deianira (em grego: Δηϊάνειρα, romanizado: Dēiáneira; em latim: Deianira), também chamada de Andresa (em latim: Andreae) uma filha de Eneu.[2] Ela e Héracles foram os pais de Hilo.[3]
Família[editar | editar código-fonte]
Seu pai, Eneu, era filho de Portaon e Eurite, filha de Hipodamas.[4] Sua mãe era Altaia, filha de Téstio e Eurítemis, filha de Cleoboia.[4]
Eneu, rei de Calidão, foi o primeiro que recebeu a vinha de Dionísio.[5] Eneu se casou com Altaia, e teve vários filhos, Toxeu, Tireu, Clímeno, e várias filhas, Gorge e Dejanira, mas algumas versões dizem que Dejanira era filha de Dionísio.[5] Toxeu foi morto pelo próprio pai e Gorge se casou com Andremão.[5] Outro filho de Altaia foi Meleagro, cujo pai poderia ser Eneu ou o deus Ares.[6]
Depois da morte de Altaia, que se suicidou após haver causado a morte do filho Meleagro,[7] Eneu se casou com Peribeia, filha de Hiponoo,[8] com quem teve Tideu;[9] porém, segundo Pisandro, a mãe de Tideu era Gorge, filha de Eneu, que havia se apaixonado pela própria filha por causa de Zeus.[9]
Características[editar | editar código-fonte]
Dejanira dirigia uma carruagem, e praticava a arte da guerra.[5]
Casamento com Héracles[editar | editar código-fonte]
Por Evelyn De Morgan
Na versão mitológica de Pseudo-Apolodoro, Héracles lutou contra o rio Aqueloo pela mão de Dejanira.[5] [10]
Na versão racionalizada de Diodoro Sículo, ele desviou o rio Aqueloo para ajudar os calidônios a ganharem mais terra arável.[11] O mito de Héracles ter lutado contra o deus-rio Aqueloo seria a versão dos poetas de uma obra de engenharia: Héracles desviou o rio, criando terra, onde cresceram várias frutas, como uvas e maçãs, em uma região chamada de Chifre de Amalteia.[12]
Referências
- ↑ Gonçalves, F. Rebelo (1966). Vocabulário da Língua Portuguesa. Coimbra: Coimbra Editora. p. 316
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro IV, 34.1
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 2.7.7
- ↑ a b Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.7.10 [em linha]
- ↑ a b c d e Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.8.1
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.8.2
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.8.3
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.8.4
- ↑ a b Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.8.5
- ↑ Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 2.7.5
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro IV, 35.3
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro IV, 35.4 [ael/fr][en][en]