Discussão:Dialeto caipira

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Último comentário: 13 de abril de 2022 de ContaDeletada2906 no tópico Influência do Tupi

Bibliografia antiga[editar código-fonte]

Algumas obsevações sobre o artigo: - Me parece extremamente desatualizado, dado que o livro utilizado data de 1976, refletindo uma realidade um tanto quanto anacrônica; - O "subdialeto" do alto Tietê me parece bastante equivocado, se concentrando mais em cidades como Piracicaba e Rio Claro. A região de Campinas se encaixa muito mais no terceiro caso; - O termos dialeto e subdialeto também me parece inadequado. Parece-me mais correto a expressão sotaque. Como não sou especialista, sugiro que utilizem uma bibliografia mais atualizada. Desde já muito obrigado Henrique M. Rodrigues

Conjugação - Avaré[editar código-fonte]

Sobre a conjugação, eu acho que ela varia bastante. Eu sou de Avaré, e a conjugação comum lá para os verbos do artigo são:

SER

   - Presente   : Eu sô, (u)cê é, nói somu, eli' são 
   - Pret. imp. : Eu era, (u)cê era, nois era, elis era
   - Pret. perf.: Eu fui, (u)cê foi, nói fomu, elis foru

IR

   - Presente   : Eu vô, (u)cê vai, nói vamu, elis vão
   - Pret. imp. : Eu ia, (u)cê ia, nóis ia, elis ia
   - Pret. perf.: Eu fui, (u)cê foi, nói fomu, elis foru

CANTAR

      - Presente   : Eu canto, (u)cê canta, noi(s) canta(mu), elis canta
      - Pret. imp. : Eu cantava, (u)cê cantava, nói cantava, elis cantava
      - Pret. perf.: Eu cantei, (u)cê cantô, nói cantamu, elis cantaru

Algo curioso: usamo "QUE" no plural. Singular - Qui muié falô c'ucê?

Plural - Quis muié falaru c'ucê?

É isso. Como o dialeto caipira não é escrito, imagino que deve haver bastante variação. Rafael H. C. Souza

Observação[editar código-fonte]

Das regiões citadas como pussuidoras do subdialeto do Alto Tietê (aquelas que possuem o r retroflexo até em início de sílabas), uma boa parte das cidades citadas não possuem este tipo de falar (caso de Araraquara, São Carlos, Rio Rio Claro, entre outras), além da própria cidade de Campinas, onde há uma mistura de três "falares" (o caipira do Alto Tietê, o caipira "Noroeste" e o paulistano)
Fernanda ReginaOlá!

É meio relativo falar se nas cidades citadas há ou não há esse tipo de falar. Aqui em São Carlos, por exemplo, há essa "mistura" (tem gente que fala pouco caipirês, outros muito, outros sem sotaque). Geralmente, nas cidades pequenas aqui da região, o sotaque é mais forte.


Picaribaca? De onde saiu isso??? Alguém andou fazendo molecagem com esse artigo, só pode.


São José dos Campos[editar código-fonte]

São José é uma cidade que possuem muitas pessoas de fora, mas o Dialeto Caipira é o berço histórico da linguagem da cidade. obviamente que a grande maioria não fala o Dialeto como 100 anos atrás também ocorre isso em Taubaté, Guaratinguetá etc..

A grande realidade é que em São José, a grande maioria das pessos falam com erres retroflexos só em corda vocálica (final de sílabas), SIM! e falam o Dialeto Caipira Moderno! MAS como existem pessoas orgulhosas que não querem que a cidade seja tida com falante deste dialeto Caipira, vem sempre e apagam o nome da cidade.

obs. o cidadão que veio de fora com o seu sotaque formado não faz parte do dialeto original de cidade alguma!

DiegoCM (discussão) 14h07min de 23 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder

O motivo de eu ter removido não foi por causa do R retroflexo, mas porque afirmava que o "ti" e o "di" não são africadas, sendo que são, acredito que esteja no "grupo" errado, e falando nisto, não tem nenhuma fonte sobre estes "grupos", elas podem ser removidas por qualquer um já que não cumprem com a política de Verificabilidade sobre veracidade.--Luizdl (discussão) 23h54min de 23 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder
Ah, já que foi tocado no assunto do R, o termo retroflexo não seria o correto, pois pelo menos em São José, o R em codas vocálicas é uma aproximante alveolar, e não uma aproximante retroflexa.--Luizdl (discussão) 00h08min de 24 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder

Realmente falta fontes, o tema necessita de uma pesquisa acadêmica nova e aprofundadíssima para encontrar corretamente estes subgrupos. os quais que hoje ai estão podem ou não refletir a realidade. aliás tem muita coisa errada escrito neste artigo, oque sei e é certo que o Vale do Paraíba pertence a este Dialeto é difere em partes com as outras regiões. formando um subgrupo específico para ele.DiegoCM (discussão) 01h23min de 24 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder

O correto seria reescrever o artigo, talvez eu o faça quando tiver tempo, pois o artigo além de não citar fontes, informa características do dialeto que são predominantes nos outros dialetos do português como se fossem exclusividades do dialeto caipira, por exemplo, a pronúncia de "ou" como "o", isto é muitíssimo comum na língua portuguesa, em Portugal exemplo, é mais comum se pronunciar "ou" como "o" do que no Brasil, semelhantemente quanto à pronuncia de "ei" como "e", isto é muito normal na língua portuguesa, isto ocorre até no sul de Portugal, embora na região central de Portugal pronuncia-se "âi", a pronúncia de "lh" como "i", também é, apesar de informalmente, nos outros dialetos, acredito que seja informal até entre falantes caipiras, apesar de não ter certeza, pelo menos aqui em São José nínguem fica trocando "lh" por "i" a não ser de maneira informal, e isto não ocorre só em português, pois em castelhano e em francês é muito comum trocar o som equivalente ao nosso "lh" por "i", a forma plural da frase como em "as casa" também pode acontecer na capital, só que quando informal, assim como no interior (ou pelo menos em São José), e entre outras coisas.--Luizdl (discussão) 03h22min de 24 de fevereiro de 2010 (UTC)Responder
Acredito que o artigo tem por base o estudo de Amadeu Amaral, que é de quase 100 anos atrás, então dois fatores estão envolvidos nas diferenças, as migrações que trazem novos dialetos e as influências dos novos dialetos trazem ao dialeto nativo. Mas, como a Wikipédia tem o princípio de não utilizar como fonte hipóteses científicas ainda não estudadas e comprovadas. Não é adequado que as cidades sejam removidas ou alteradas em função da experiência pessoal de cada wikipedista. Talvez, a modificação conciliadora mais adequada seja adicionar uma seção explicando, porque os leitores podem ter uma percepção diferente da relatada no artigo. Não vou alterar agora, porque não entendo do assunto, se eu tiver um tempo para estudá-lo no futuro, quem sabe. --Hugoxrosa (discussão) 18h41min de 15 de agosto de 2013 (UTC)Responder


O mapa contradiz o texto.

Influência do Tupi[editar código-fonte]

Acredito que a informação de que o R gutural viria do Tupi esteja equivocada. Na fonte citada, é dito que o R do tupi é sempre brando, como em arara. Ou seja, ela *nunca* é gutural no Tupi.comentário não assinado de 134.157.162.188 (discussão • contrib) (data/hora não informada)

E eu não estou encontrando fontes para corroborar que o R retroflexo é influência do tupi. Os áudios que ouvi em tupi não usam R retroflexo, e a referência atualmente usada no texto para justificar essa influência não diz nem que o R retroflexo veio do tupi nem que é um fonema presente no tupi.--Fernando Trebien (discussão) 21h08min de 2 de setembro de 2018 (UTC)Responder

Adicionei uma fonte, de artigo do professor Eduardo Navarro. Vi que não acessa mais a Wikipedia com frequência, mas espero que possa visualizar minha resposta. Pergunto-lhe, então: o que acha da referência? (Foi no artigo sobre a língua tupi.) @Ftrebien: ContaDeletada2906 (discussão) 05h43min de 13 de abril de 2022 (UTC)Responder

Além disso, estes estudos afirmam que o R retroflexo do caipira é uma invenção brasileira.--Fernando Trebien (discussão) 21h11min de 2 de setembro de 2018 (UTC)Responder

Interessante discussão aqui que referencia este texto onde é dito que "Borba afirma que 'é muito gutural', e é o que se chama de /r/ retroflexo." Isso está incorreto, o local de articulação de consoantes retroflexas não é o mesmo dos sons guturais.--Fernando Trebien (discussão) 21h21min de 2 de setembro de 2018 (UTC)Responder

Falado não só em São Paulo[editar código-fonte]

Sou do interior de Rondônia e aqui nós também falamos esse "R" retroflexo. Isso porque, muitas pessoas que moravam no Paraná e em São Paulo migraram para cá na década de 70. Acho errado considerar que só no sudeste é falado esse dialeto :(

Os limites no mapa estão incorretos.[editar código-fonte]

O artigo afirma que o dialeto caipira estende seus limites até o Triângulo Mineiro e Goiás, porém, a delimitação no mapa visivelmente não se estende até esta área, deixando-as erroneamente na zona de dialeto "sertanejo", cuja própria existência é questionável, pois não há sequer fontes aprofundadas sobre sua categorização, suas características e seus supostos reais limites. --Nathangec78 (discussão) 08h37min de 8 de agosto de 2021 (UTC)Responder