Dora Vasconcellos

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Dora Alencar Vasconcellos
Dora Vasconcellos
Nascimento 6 de setembro de 1910
Rio de Janeiro, Brasil
Morte 25 de abril de 1973 (62 anos)
Port-of-Spain, Trinidad e Tobago
Nacionalidade brasileira
Profissão Diplomata

Dora Alencar Vasconcellos (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1910 - Port of Spain, Trinidad e Tobago, 25 de abril de 1973) foi uma poeta e diplomata brasileira. Foi a embaixadora brasileira em Trinidad e Tobago de 1970 até a data da sua morte, em 1973.[1] Seu poema mais conhecido é "Canção do Amor", interpretado por Heitor Villa-Lobos na composição A Floresta do Amazonas.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filha de Amália de Alencar e José Ferraz de Vasconcellos, nasceu no Rio de Janeiro, em 6 de setembro de 1910.

Foi casada com o compositor Cruz Cordeiro, de quem se desquitou em junho de 1942.

Carreira Diplomática[editar | editar código-fonte]

Em 1937, classificou-se na 10ª colocação do concurso de ingresso à carreira, tendo tomado posse em fevereiro de 1938 no cargo de cônsul de terceira classe. Em 1942, foi promovida a cônsul de segunda classe. Em junho de 1958, Dora Vasconcellos foi promovida a ministra de segunda classe. Em novembro de 1964, foi promovida a ministra de primeira classe. Foi a segunda mulher a chegar ao posto de embaixadora no Ministério das Relações Exteriores. No exercício de suas funções no Consulado em Nova York, teve papel de destaque na promoção da música brasileira, em especial, da bossa nova.[2]

Postos no Exterior[editar | editar código-fonte]

Em 1958, com Sérgio Rocha, Afonso Eduardo Reidy, Maurício Roberto e Flávio Siqueira
  • Cônsul-Geral em Nova York (1958-1965)
  • Embaixadora em Ottawa (1959-1961)
  • Embaixadora em Trinidad e Tobago (1970-1973)
  • Embaixadora cumulativa em Barbados e na Jamaica (1972-1973)

Falecimento[editar | editar código-fonte]

Faleceu em 25 de abril 1973, aos 62 anos de idade, no exercício do cargo de Embaixadora na cidade de Port-of-Spain. Foi a primeira mulher do Brasil a ser sepultada com honras militares.

Publicações[editar | editar código-fonte]

  • 1952: Palavra Sem Eco[3][4]
  • 1958: Surdina do contemplado[5][6]
  • 1963: O Grande Caminho do Branco[7]

Referências

  1. Molly Ahye. Golden heritage: the dance in Trinidad and Tobago -1978 (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 146. "THE late Senhora Dora Vasconcellos, Brazil's Ambassadress to Trinidad and Tobago between 1970 — 1973 when she passed away in Port of Spain. She was a famous poetess and she composed among her works Cancao De Amor, the ... "
  2. Guilherme, Friaça (2018). Mulheres Diplomatas no Itamaraty (1918-2011). Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão. pp. 219–220 
  3. Vasconcelos, Dora (1952). Palavra sem eco (em Portuguese). [S.l.]: Edições Hipocampo. OCLC 17122748. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  4. Creni, Gisela (24 de março de 2017). Editores Artesanais Brasileiros. [S.l.]: Autêntica. ISBN 978-85-8217-954-3. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  5. Vasconcellos, Dora (1958). Surdina do contemplado: (poesias) (em Portuguese). [S.l.]: José Olympio. OCLC 9795838. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  6. Revista de cultura brasileña (em espanhol). [S.l.]: Embajada del Brasil en Madrid. 1974. Consultado em 27 de novembro de 2019 
  7. Vasconcellos, Dora (1963). O grande caminho do Branco (em Portuguese). [S.l.]: J. Olympio. OCLC 10073179. Consultado em 27 de novembro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]