Eleição municipal de Petrolina em 1988

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As eleições municipais de Petrolina em 1988 aconteceram em 15 de novembro do mesmo ano, em turno único. Pela primeira vez, todos os municípios do país elegeram seus prefeitos sem restrições. O mandato dos eleitos compreenderia o período entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1992. Na cidade já realizava eleições para prefeito regulamente mesmo durante a Ditadura militar, as nomeação pelo govenador eram restrita a capital e estâncias hidrominerais estabelecidas em lei estadual. Mas raramente candidato da oposição obteve êxito em derrota os candidato grupo politico(formado principalmente pela família Coelho) dominante e alinhado com Regime militar, saíram vitorioso após um eleição apertado contra um ex-aliado e ex-prefeito de Petrolina Diniz Cavalcanti.[1]

Então candidato Guilherme Coelho votando na primeira eleição municipal após a ditadura.
Então candidato Guilherme Coelho votando na primeira eleição municipal após a ditadura.
1982 Brasil 1992
Eleição municipal de Petrolina em 1988
15 de novembro de 1988 (Turno Único)
Candidato Guilherme Coelho Diniz Cavalcanti
Partido PFL PMDB
Vice Carlos Augusto Amariz Gomes
Votos 26.382 25.505
Porcentagem 48.5% 46.9%

Titular
Augusto Coelho
PDS

Eleito
Guilherme Coelho
PFL

Foi a terceira eleição sob a égide da Nova República e a penúltima das quatro realizadas no governo José Sarney. Foi também a primeira realizada após a promulgação da Constituição de 1988, embora sem a aplicação da regra de eleição em dois turnos.  No mesmo dia foram eleitos 16 Vereadores para a legislatura que iniciou aos 01 de janeiro de 1989 e terminou em 31 de dezembro de 1992 e fizeram parte da Assembleia Municipal Constituinte responsáveis pela elaboração da nova lei Orgânica exigindo pelo art. 11 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição brasileira de 1988.

Essa eleição foi marcado pela cisão da família Coelho entre Osvaldo Coelho e Paulo Coelho representado na politica pelo seu filho Fernando Bezerra Coelho.

Candidatos a Prefeito de Petrolina[editar | editar código-fonte]

Candidatos a Prefeito Candidatos a Vice-prefeito
25 Guilherme Cruz de Souza Coelho PFL Carlos Augusto Amariz Gomes
15 Diniz de Sá Cavalcanti PMDB
40 Joaquim Florêncio Coelho PSB
12 Assunção de Castro PDT

Resultados[editar | editar código-fonte]

Prefeitos[editar | editar código-fonte]

Candidato Candidato Vice 1º Turno

15 de novembro de 1988

Votação
Total Porcentagem
Guilherme Cruz de Souza Coelho Carlos Augusto Amariz Gomes 26.382 48.5%
Diniz de Sá Cavalcanti 25.505 46.9%
Joaquim Florêncio Coelho 1.282 2.4%
Assunção de Castro 1.255 2.3%
Total de votos válidos 54.421 100%
Votos apurados
Votos Válidos 54.421 84.2%
Votos Brancos 7.561 11.7%
Votos Nulos 2.670 4.1%
Total votos Apurados 64.652 100%
  Eleito(a)


Eleição municipal de Petrolina em 1988
Primeiro turno
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PFL Guilherme Coelho 26 382
 
48,47%
  PMDB Diniz Cavalcanti 25 505
 
46,86%
  PSB Joaquim Florêncio Coelho 1 282
 
2,36%
  PDT Assunção de Castro 1 255
 
2,31%
Totais 54 424  

Vereadores[editar | editar código-fonte]

Vereadores Eleitos Partido votos
1 Ciro Eugênio Viana Coelho PFL 2.450
2 José Olímpio Rodrigues PFL 1.962
3 Francisco de Alencar Lima PFL 1.613
4 Geomarco Coelho de Souza PMDB 1.312
5 Miguel Antônio de Amorim PFL 1.261
6 Francisco Granja Bezerra PFL 1.193
7 Paulo Cavalcante Rodrigues PFL 1.171
8 Raimundo Nonato de Aquino PFL 1.148
9 Marcos Aurélio Leodido de Abreu PFL 1.114
10 José Batista da Gama PFL 1.072
11 Francisco Sávio de Carvalho PMB 996
12 Durval de Andrade Araújo PMDB 851
13 Juarez Coelho de Amorim PMDB 835
14 Paulo Afonso de Souza PMDB 821
15 Antônio Carlos Teixeira Moura PMB 769
16 Maria José de Farias Pereira PT 405
Divisão da Câmara por Partido
Partido Votos Votos (%)
  PFL 9
 
56,25%
  PMDB 4
 
25%
  PMB 2
 
12,5%
  PT 1
 
6,25%
Totais 16  

Referências

  1. ATO INSTITUCIONAL Nº 3, DE 5 DE FEVEREIRO DE 1966.www.planalto.gov.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
  2. Eleições 1988 - Resultados. TRE-PE. Consultado em 8 de outubro de 2020
  3. LEI No 4.738, DE 14 DE JULHO DE 1965.www.planalto.gov.br. Consultado em 8 de outubro de 2020