Enoque Pelágio

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Enoque Pelágio
Nome completo Enoque Pelágio do Carmo
Nascimento 24 de fevereiro de 1934[1]
Timbaúba, Pernambuco, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morte 1987 (53 anos)
João Pessoa, Paraíba, Brasil
Ocupação radialista[2]
Atividade 1963—1987

Enoque Pelágio (Timbaúba, 24 de fevereiro de 1934João Pessoa, 1987) foi um jornalista brasileiro.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Radialismo[editar | editar código-fonte]

Pelágio iniciou-se na comunicação em 1963, aos 19 anos, como coletor de notícias da extinta Rádio Arapuan, onde mais tarde viria a ter o programa de maior audiência da capital: o polêmico «Dramas e Comédias da Cidade».[1] Pouco antes da Arapuan, o comunicador havia feito uma breve passagem pela Rádio Tabajara, de onde foi demitido por não falar inglês.[4]

Embora não tivesse formação jornalística, Enoque fazia parte dos profissionais cujo exercício foi garantido por direito constituído, ou seja, décadas de atuação na área, tendo recebido várias homenagens ao longo de sua carreira, entre as quais um troféu da Associação Paraibana de Imprensa por sua contribuição ao jornalismo do estado.[1] Antes de adentrar o radialismo, ele havia sido leiturista de luz e locutor de carro de som, apesar da nunca exercida formação técnica em marcenaria.[1]

Como jornalista policial,[5] o comunicador foi detido uma vez e sofreu duas tentativas de assassinato por fazer denúncias contundentes contra os supostos autores.[1][6] As décadas de profissão lhe renderam picos de audiência.[1]

Curta carreira política[editar | editar código-fonte]

Enoque entrou para a vereança pela Arena em João Pessoa no ano de 1972, tendo sido o vereador mais votado naquele pleito.[2] Dois anos depois, tentou ingressar como deputado estadual, mas não teve êxito.[7]

Morte[editar | editar código-fonte]

O radialista morreu em 1987 em virtude de um acidente cercado de mistérios. Aparentemente, faltou freio no seu carro numa descida, o que o levou a bater de frente com um poste de iluminação pública.[8]

Referências

  1. a b c d e f Sebastião Lucena (1983). Enoque: 'o Homem da Verdade'. [S.l.]: A União Editora. 20 páginas 
  2. a b Introdução à história do rádio paraibano. [S.l.]: A União Editora. 1997. 13 páginas 
  3. Marcella Machado (2018). «A voz feminina do rádio – vida e protagonismo de radialistas em João Pessoa» (PDF). CCTA, Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 15 de março de 2023 
  4. Valéria Sinésio (2016). «O lugar do crime no jornal: uma análise da cobertura policial do "Jornal da Paraíba"» (PDF). CCTA, Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 15 de março de 2023 
  5. Regina Botto (25 de junho de 2021). «Rádio Arapuan». MaisPB. Consultado em 14 de março de 2023 
  6. Da redação (7 de junho de 2016). «A morte de Anacleto e do estilo pop Policial primitivo». WSCOM. Consultado em 14 de março de 2023 
  7. Equipe de editores (1973). Eleições na Paraíba: vereadores eleitos. [S.l.]: Editora Almanaque da Paraíba Ltda. 
  8. Da redação (3 de outubro de 2021). «Enoque Pelágio, o homem da verdade – por Petrônio Souto». Polêmica Paraíba. Consultado em 15 de março de 2023 
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