Aldyr Schlee: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m +Cat
Linha 60: Linha 60:
[[Categoria:Ensaístas do Brasil]]
[[Categoria:Ensaístas do Brasil]]
[[Categoria:Teuto-brasileiros]]
[[Categoria:Teuto-brasileiros]]
[[Categoria:Uruguaio-brasileiros]]

Revisão das 00h45min de 18 de junho de 2015

Aldyr Garcia Schlee (Jaguarão, 22 de novembro de 1934) é escritor, jornalista, tradutor, desenhista e professor universitário brasileiro. As suas especialidades são a criação literária, a literatura uruguaia e gaúcha, a identidade cultural e as relações fronteiriças.

Aldyr Schlee, 2013

Doutor em Ciências Humanas, publicou vários livros de contos e participou de antologias, de contos e de ensaios. Alguns livros seus foram primeiramente publicados no Uruguai pela editora Banda Oriental. Traduziu a importante obra "Facundo", do escritor argentino Domingos Sarmiento, fez a edição crítica da obra do escritor pelotense João Simões Lopes Neto, quando estabeleceu a linguagem. Foi planejador gráfico do jornal Última Hora, repórter e redator. Criou o jornal Gazeta Pelotense; ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, foi fundador da Faculdade de Jornalismo da Universidade Católica de Pelotas -UCPel, de onde foi expulso após o golpe militar de 1964 quando foi preso e respondeu a vários IPMs; foi professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, por mais de trinta anos onde foi também pró-reitor de Extensão e Cultura. É torcedor do Brasil de Pelotas, clube que chegou a ser tema do conto "Empate", publicado em "Contos de futebol".

Criou o uniforme verde e amarelo da seleção brasileira de futebol, mais conhecido como Camisa Canarinho. Em 1953, aos 19 anos, desenhando e fazendo caricaturas para jornais de Pelotas, ele venceu 201 candidatos no concurso promovido pelo jornal carioca Correio da Manhã para a escolha do novo uniforme da seleção. Após o concurso, a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializou o uniforme. Como prêmio, Aldyr ganhou o equivalente a vinte mil reais e um estágio no Correio da Manhã, no Rio de Janeiro, onde pode conhecer e conviver com figuras expoentes do jornalismo da época como Nélson Rodrigues, Antonio Calado, Millor fernandes e Samuel Wayner.

Recebeu duas vezes o prêmio da Bienal Nestlé de Literatura Brasileira e foi cinco vezes premiado com o Prêmio Açorianos de Literatura. Em novembro de 2009 pubicou "Os limites do impossível, os contos gardelianos" pela editora ARdoTEmpo e em 2010, pela mesma editora, o romance "Don Frutos", ano em que foi também destacadao com o Prêmio Fato Literário de 2010..

Atualmente vive em um sítio em Capão do Leão, município vizinho de Pelotas. Tem três filhos, três netos e seu passatempo é o futebol de botão, cujo time "veste" a camiseta do Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre, com a escalação dos anos 60, (Pitico, Didi Pedalada...).

Bibliografia

  • 2014 "Memórias de o que já não será", Ed ArdoTEmpo
  • 2013 "Contos da Vida Difícil", Ed ARdoTEmmpo
  • 2010: "Don Frutos", EdARdoTEmpo
  • 2009: "Glossário de Simões Lopes Neto" - São Paulo
  • 2009: "Os limites do impossível - os contos gardelianos" Ed ARdoTEmpo, Porto Alegre.
  • 2007: "Contos gauchescos e Lendas do Sul", de JSLN, edição crítica com estabelecimento da linguagem. IEL/Unisinos.
  • 2000: "Contos de Verdades", contos (ed. Mercado Aberto)
  • 1998: "Linha Divisória" (contos, ed. Melhoramentos)
  • 1997: "Contos de Futebol" (contos, ed. Mercado Aberto)
  • 1991: "El dia en que el papa fue a Melo" (contos, ed. de la Banda Oriental) (republicado em português como "O Dia em que o Papa foi a Melo", ed. Mercado Aberto, 1999) [1]
  • 1984: "Uma Terra Só" (contos, ed. Melhoramentos)
  • 1983: "Contos de Sempre" (contos, ed. Mercado Aberto)
Participações em antologias
  • 2003: "Melhores Contos do Rio Grande do Sul" (contos, ed. IEL)
  • 1999: "Para Ler os Gaúchos" (contos, ed. Novo Século)
  • 1996: "Nós os Teuto-gaúchos" (ensaios, ed. da Universidade/UFRGS)
  • 1994: "Nós os Gaúchos 2" (ensaios, ed. da Universidade/UFRGS)
  • 1988: "Autores Gaúchos 20: Aldyr Garcia Schlee" (antologia, ed. IEL)
  • 1977: "Histórias Ordinárias" (contos, ed. Documento)

TRADUÇÕES ESPANHOL-PORTUGUÊS

  • 1990 Para Sempre Uruguai (Antologia de contos). Tradução de Sérgio Faraco e Aldyr Garcia Schlee. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro.
  • 1996 Sarmiento, Domingo Faustino. Facundo: civilização e barbárie no pampa argentino. Tradução, notas e estudo crítico de Aldyr Garcia Schlee. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Editora da Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
  • 1997 Acevedo Díaz, Eduardo. Pátria Uruguaia. Antologia. Seleção, tradução e notas de Aldyr Garcia Schlee. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro.
  • 1997 Güiraldes, Ricardo. Don Segundo Sombra.Tradução de Augusto Meyer, revisão da tradução por Aldyr Garcia Schlee. Porto Alegre: LP&M.

TRADUÇÕES PORTUGUÊS- ESPANHOL

  • 1991 Lopes Neto, João Simões. La salamanca del Jarau. Porto Alegre:IEL-IGEL.
  • 2000 Martins, Cyro. Campo afora/Campo afuera. Edição bilíngue português/espanhol. Tradução para o espanhol de Aldyr Garcia Schlee. Porto Alegre, IEL/CELPCYRO.

Referências

Ligações externas