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Theodor Koch-Grünberg: diferenças entre revisões

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Sua segunda importante expedição ao norte brasileiro e ao sul da Venezuela começou em 1911. Partindo de [[Manaus]] e subindo o [[Rio Branco]], alcançou o Monte Roraima''',''' na [[Venezuela]]. Lá documentou mitos e lendas do povo Pemón e fotografou-o. Grünberg denotava o povo Pemón como Arekuna e Taulipang. Desbravou a serra Parima, o Caura e o Ventuari antes de alcançar, no dia primeiro de janeiro de 1913, o [[Orinoco]], no norte do Brasil. Permaneceu durante um curte período em São Fernando de Atabapo, a então capital do estado do Amazonas. Seguiu o canal Casiquiare, que liga o Orinoco ao Amazonas através do [[Rio Negro (Amazonas)|Rio Negro]].
Sua segunda importante expedição ao norte brasileiro e ao sul da Venezuela começou em 1911. Partindo de [[Manaus]] e subindo o [[Rio Branco]], alcançou o Monte Roraima''',''' na [[Venezuela]]. Lá documentou mitos e lendas do povo Pemón e fotografou-o. Grünberg denotava o povo Pemón como Arekuna e Taulipang. Desbravou a serra Parima, o Caura e o Ventuari antes de alcançar, no dia primeiro de janeiro de 1913, o [[Orinoco]]. Permaneceu durante um curte período em São Fernando de Atabapo, a então capital do Territorio Federal do Amazonas. Seguiu o canal Casiquiare, que liga o Orinoco ao Amazonas através do [[Rio Negro (Amazonas)|Rio Negro]].


Retornou a Manaus e então à Alemanha onde, em 1917, publicou sua mais importante obra “''De Roraima ao Orinoco”.''
Retornou a Manaus e então à Alemanha onde, em 1917, publicou sua mais importante obra “''De Roraima ao Orinoco”.''

Revisão das 04h07min de 22 de março de 2016

Theodor Koch-Grünberg (9 de abril de 1872, Hesse, Alemanha – 8 de outubro de 1924, Boa Vista, Brasil) foi um etnologista e explorador alemão[1] que contribuiu relevantemente ao estudo dos povos indígenas da América do Sul, em particular dos Pemon da Venezuela e dos povos indígenas brasileiros da região Amazônica, estudando a mitologia, as lendas. a etnologia, a antropologia e história dos mesmos.[1]. As narrativas dos mitos dos povos indígenas, efetuadas por Theodor Koch-Grünberg, são referidos por Mário de Andrade, na sua obra Macunaíma – o herói sem nenhum caráter, de 1927.

Vida

Koch-Grünberg estudou Filologia clássica na Universidade Gießen, onde participou da organização estudantil  “Landmannschaft  Darmstadtia”. (inserir referências). Estudou também história, alemão e geografia antes de prestar em 1896 o exame de licenciatura para professor. Em 1899 participou de sua primeira expedição de exploração brasileira. A partir de 1901 trabalhou como voluntário no Museu de Etnologia de Berlim. Em 1909 muda para a Universidade de Freiburg em Breisgau onde se habilitou como Docente e a partir de 1913 como professor universitário de excelência. Em 1915 foi nomeado diretor do Museu de Linden em Stuttgart.

Expedições Brasileiras

De dezembro de 1898 até janeiro de 1900 participou da segunda expedição de Meyer ao Xingú, sob orientação de Hermann Meyer, que buscava a fonte do rio Xingú, um afluente do rio Amazonas, e que atravessa o interior brasileiro a partir do Mato Grosso.

De 1903 a 1905 explorou os rios Japurá e Rio Negro na região amazônica. Seu protocolo de expedição, junto às suas pesquisas sobre os Baniwa, foi publicado entre 1910 e 1911 sob o título Zwei Jahre Unter den Indianern -  Reisen in Nord West Brasilien,  1903-1905.

Foi um pioneiro da fotografia antropológica, e suas descrições das origens brasileiras continuam de interesse etnológico.

Sua segunda importante expedição ao norte brasileiro e ao sul da Venezuela começou em 1911. Partindo de Manaus e subindo o Rio Branco, alcançou o Monte Roraima, na Venezuela. Lá documentou mitos e lendas do povo Pemón e fotografou-o. Grünberg denotava o povo Pemón como Arekuna e Taulipang. Desbravou a serra Parima, o Caura e o Ventuari antes de alcançar, no dia primeiro de janeiro de 1913, o Orinoco. Permaneceu durante um curte período em São Fernando de Atabapo, a então capital do Territorio Federal do Amazonas. Seguiu o canal Casiquiare, que liga o Orinoco ao Amazonas através do Rio Negro.

Retornou a Manaus e então à Alemanha onde, em 1917, publicou sua mais importante obra “De Roraima ao Orinoco”.

Koch-Grünberg morreu inesperadamente em 1924, de malária, durante uma expedição com o pesquisador norte-americano A. Hamilton Rice e o brasileiro Silvino Santos, que procuravam cartografar o Rio Branco.

Como traços de seu legado podem ser encontradas uma rua e uma escola com seu nome em sua cidade natal Grünberg (Hessen).

Obras

  • Começo da Arte na Selva. Ernst Wasmuth, Berlim 1905.
  • Petróglifos Sul-Americanos. Ernst Wasmuth, Berlim 1907.
  • Dois anos entre os indígenas: viagens no noroeste do Brasil (1903/1905). Ernst Wasmuth, Berlim 1909/1910.
  • De Roraima ao Orinoco.Resultados de uma viagem no Norte do Brasil e na Venezuela nos anos 1911-1913. 5 Bände. Strecker und Schröder, Stuttgart 1916–1928.
  • Contos Indígenas da America do Sul. Eugen Diederichs, Jena 1920.


Ver também

Ligações externas

Referências