Cefalosporina: diferenças entre revisões
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Revisão das 15h51min de 15 de abril de 2016
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/be/Cephalosporins_Generation1.svg/400px-Cephalosporins_Generation1.svg.png)
As cefalosporinas formam um grupo de antibióticos beta-lactâmicos relacionados com as penicilinas, usados no tratamento de infecções bacterianas.
Indicações
- Septicémia
- Pneumonia, excepto se por espécies resistentes.
- Infecções das vias biliares
- Infecções do tracto urinário (ITUs).
- Sinusite bacteriana.
Mecanismo de acção
Como todos os antibióticos beta-lactâmicos (e.g. penicilinas), as cefalosporinas interferem na síntese da parede celular de peptidoglicano via inibição de enzimas envolvidas no processo de transpeptidação.
Há resistência em algumas estirpes devido a disseminação de plasmídeos que codificam o gene da proteína beta-lactamase, que destroi o antibiótico antes que possa ter efeitos.
Efeitos adversos
- Diarréia.
- Reacções alérgicas, com erupções na pele.
- Nefrotoxicidade.
Interações
- Interações com o álcool: desacelera o metabolismo do álcool pelo corpo com consequente aumento dos níveis de acetaldeído. Tal aumento eventualmente provoca sintomas como nâusea, vômito, enrijecimento facial, dor de cabeça, dificuldade para respirar e dores no peito. Efeitos semelhantes ao do dissulfiram.[1]
Membros do grupo
- Primeira geração: efectiva contra algumas espécies de Staphylococcus e Streptococcus (não são a primeira escolha). Também eficazes contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis'. Mais ativas sobre bactérias Gram + do que as de 2ªgeração.
- Segunda geração: mais eficazes contra bactérias Gram-negativas, mais resistentes à beta-lactamase:
- Terceira geração: muito eficazes contra Gram-negativas e Gram-positivas e em infecções hospitalares.
- Quarta geração: mesma actividade contra Gram-negativas, mas mais potentes para Gram-positivas do que os de terceira geração. Mais resistentes à degradação por beta-lactamase (mais eficazes contra estirpes parcialmente resistentes).
- Quinta geração
- Ceftobiprole
- Ceftaroline (disponível no Brasil)
História
Foram isoladas de culturas de Cephalosporium acremonium de um esgoto na ilha italiana de Sardenha em 1948 pelo italiano Giuseppe Brotzu. Ele reparou que em cultura inibiam a Salmonella typhi (causadora da febre tifóide). O farmacêutico Eli Lilly lançou as primeiras cefalosporinas na década de 1960.
Referências
- ↑ Claudia Hammond. «¿Realmente no se debe mezclar alcohol y antibióticos?». Consultado em 22 de setembro de 2013