Güyük Khan: diferenças entre revisões
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Em 1235, Oguedai enviou-o com seu irmão {{ilc|Cadã||Qadan}} na expedição ocidental contra os [[quipechaques]] e seus aliados [[Rússia de Quieve|russos]], [[Bulgária do Volga|búlgaros]] e [[Reino da Alânia|alanos]]. Esteve presente no [[Cerco de Riazã]] em 1237 e no [[Cerco de Magas]] em 1239–40.{{sfn|Atwood|2004|p=211-212}} De acordo com a ''[[História Secreta dos Mongóis]]'', seus sucessos causaram o ressentimento de seu primo [[Batu Cã|Batu]], filho de [[Jochi Cã|Jochi]]. Em certa banquete, diz a fonte, Batu, por sua senioridade, esperava receber uma porção maior, mas foi servido após [[Buri Cã|Buri]], seu tio Guiuque e um dos homens do último, chamado Hargasum Noiã, que ainda o ridicularizaram como um fraco efeminado.{{sfn|Christian|1998|p=412}}{{sfn|Weatherford|2004|p=162}} Batu apelou a Oguedai, que em audiência com Guiuque repreendeu-o severamente e enviou-o com Hargasum para junto de Batu para o devido julgamento. Outras fontes confirmam o fato, mas afirmam que o príncipe não retornou à Mongólia durante o restante da vida de Oguedai. Seja como for, o [[grão cã]] reconvocou da expedição Oguedai e seu primo [[Mangu Cã|Mangu]], filho de Tolui, em algum momento entre dezembro de 1240 e janeiro de 1241.{{sfn|Atwood|2004|p=212}} |
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Revisão das 01h03min de 12 de agosto de 2020
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Guiuque Cã | |
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Guyuk.jpg Retrato de Guiuque Cã produzido durante a dinastia Iuã | |
Grão cã do Império Mongol | |
Reinado | 1246-1248 |
Antecessor(a) | Toreguene Catum (regente) |
Sucessor(a) | Ogul Caimis (regente) |
Nascimento | 1206 |
Morte | 1248 |
Pai | Oguedai Cã |
Guiuque,[1] Guiuc[2] ou Güyük[3] (em mongol: Гүюг; romaniz.: Güiüg;[4] c. 1206 – 1248) foi o terceiro cã e segundo grão cã do Império Mongol de 1246 a 1248, em sucessão à regência de sua mãe Toreguene. Era filho de Oguedai Cã (r. 1229–1241).
Vida
Primeiros anos
Guiuque nasceu em 1206 e era filho de Oguedai Cã (r. 1229–1241) e sua principal esposa Toreguene. Pouco se sabe sobre os seus primeiros anos. Em algum ponto incerto, desposou Ogul Caimis dos merquites.[4] Em 1233, Oguedai envio-o à China com seu primo materno Alchidai e o general Tangude com a missão de destruir o Reino de Xia Oriental, que havia sido criado na Manchúria em 1215 por Puxiã Uanu, um oficial rebelde do Império Jim.[5] A expedição foi concluída em poucos meses dada a debilidade do reino.[6] Por volta de 1232, com a morte de seu tio Tolui, Oguedai sugeriu que a viúva Sorcaquetani fosse desposada por Guiuque, mas a última declinou sob alegação de que sua principal responsabilidade era com seus filhos.[7]
Em 1235, Oguedai enviou-o com seu irmão Cadã na expedição ocidental contra os quipechaques e seus aliados russos, búlgaros e alanos. Esteve presente no Cerco de Riazã em 1237 e no Cerco de Magas em 1239–40.[6] De acordo com a História Secreta dos Mongóis, seus sucessos causaram o ressentimento de seu primo Batu, filho de Jochi. Em certa banquete, diz a fonte, Batu, por sua senioridade, esperava receber uma porção maior, mas foi servido após Buri, seu tio Guiuque e um dos homens do último, chamado Hargasum Noiã, que ainda o ridicularizaram como um fraco efeminado.[8][9] Batu apelou a Oguedai, que em audiência com Guiuque repreendeu-o severamente e enviou-o com Hargasum para junto de Batu para o devido julgamento. Outras fontes confirmam o fato, mas afirmam que o príncipe não retornou à Mongólia durante o restante da vida de Oguedai. Seja como for, o grão cã reconvocou da expedição Oguedai e seu primo Mangu, filho de Tolui, em algum momento entre dezembro de 1240 e janeiro de 1241.[10]
Referências
- ↑ EBM 1960.
- ↑ Carpine 2005, p. 21; 99.
- ↑ Palazzo 2011, p. 126.
- ↑ a b Atwood 2004, p. 211.
- ↑ Nyíri 2007, p. 4.
- ↑ a b Atwood 2004, p. 211-212.
- ↑ Man 2007, p. 19.
- ↑ Christian 1998, p. 412.
- ↑ Weatherford 2004, p. 162.
- ↑ Atwood 2004, p. 212.
Bibliografia
- Atwood, Christopher P. (2004). Encyclopedia of Mongolia and the Mongol Empire. Nova Iorque: Facts On File, Inc.
- Carpine, João de Pian del; Rubruc, Guilherme de; Montecorvino, João de; Pordenone, Odorico de (2005). Crônicas de viagem: franciscanos no Extremo Oriente antes de Marco Polo (1245-1330). Traduzido por Silveira, Ildefonso; Pintarelli, Ary E. Porto Alegre e Bragança Paulista: EDIPUCRS
- Christian, David (1998). Inner Eurasia from Prehistory to the Mongol Empire. Oxônia: Blackwell. ISBN 0-631-18321-3
- «Mongóis». Enciclopédia Brasileira Mérito [EBM] Vol. 13. São Paulo: Mérito S.A. 1960
- Editores (1998). «Güyük». Britânica Online
- Man, John (2007). Kublai Khan. Londres: Imprensa Bantam. ISBN 978-0-553-81718-8
- Nyíri, Pál (2007). Chinese in Eastern Europe and Russia. Londres e Nova Iorque: Routledge. ISBN 978-0-415-54106-0
- Palazzo, Carmen Lícia (2011). «Relatos Ocidentais sobre os Khanatos Mongóis: Pian di Carpine e Rubrick (século XIII)». Revista Signum. 12 (2)
- Vicente, Luiz Rafael Xavier (2004). «As Relações Político-Religiosas entre o Império Mongol e a Europa Ocidental em meados do século XIII: Missionários Franciscanos no Oriente». Revista Vernáculo (11/12/13)
- Weatherford, Jack (2004). Genghis Khan and the making of the modern world. Nova Iorque: Imprensa Three Rivers. ISBN 978-0-609-61062-6