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[[Imagem:Regensburg-memorial-oskar-schindler.jpg|thumb|250px|right|Memorial a Oskar Schindler em [[Regensburg|Ratisbona]] na [[Baviera]].]] |
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[[Imagem:Schindlergrave.jpg|thumb|250px|right|<center>Túmulo de Oskar Schindler em Jerusalém.<center>]] |
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'''Oskar Schindler''' nasceu em [[Svitavy|Zwittau-Brinnlitz]], na [[Morávia]] antigo [[Áustria-Hungria|Império Austro-Hungaro]], atual República Tcheca, em [[28 de Abril]] de [[1908]] e faleceu em [[Hildesheim]], Alemanha em [[9 de Outubro]] de [[1974]]. |
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Tornou-se membro do Partido [[Nazista]] após a anexação dos Sudetos em [[1938]]. No início da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a [[Polônia]] a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em [[Cracóvia]], abre uma fábrica de utensílios [[esmalte|esmaltados]], onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o [[guetos|Gueto]] de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram confinados. Em março de [[1943]], o gueto foi desativado e os moradores que não foram executados no local foram enviados para o campo de concentração de [[Plaszow]]. Os operários de Schindler trabalhavam o dia todo em sua fábrica e à noite voltavam para Plaszow. Quando, em [[1944]], os administradores de Plaszow receberam ordens de desativar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa '''Lista de Schindler'''. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, onde colocou-os em uma nova fábrica adquirida por ele (Brnenec). Ao término da guerra, 1200 judeus entre homens , mulheres e crianças foram salvos de perecer em um campo de concentração nazista. Nos últimos dias da guerra, antes da entrada do exército russo na Morávia, Schindler conseguiu ir para a Alemanha, em território controlado pelos Aliados. Ele livrou-se de ser preso devido aos depoimentos dos judeus a quem ajudara. Passada a guerra, ele e a esposa [[Emilie Schindler|Emilie]] foram agraciados com uma pensão vitalícia do governo de [[Israel|Israel]] em agradecimento aos seus atos humanitários. O seu nome foi inscrito, junto a uma árvore plantada por ele, na avenida Dos Justos do museu do holocausto em [[Jerusalém]], ao lado do nome de outras cem personalidades não judias que ajudaram os judeus durante o Holocausto. Durante a guerra tornou-se próspero, mas gastou o seu dinheiro com a ajuda prestada aos judeus que salvou e com empreendimentos que não deram certo após o término da guerra. Morreu pobre em Hildesheim na [[Alemanha]] no dia 9 de outubro de 1974, com 66 anos de idade. Foi enterrado no cemitério cristão (ele era [[católico]]) no Monte [[Sião]] em [[Jerusalém]] com honras de herói. |
Tornou-se membro do Partido [[Nazista]] após a anexação dos Sudetos em [[1938]]. No início da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a [[Polônia]] a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em [[Cracóvia]], abre uma fábrica de utensílios [[esmalte|esmaltados]], onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o [[guetos|Gueto]] de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram confinados. |
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Em março de [[1943]], o gueto foi desativado e os moradores que não foram executados no local foram enviados para o campo de concentração de [[Plaszow]]. Os operários de Schindler trabalhavam o dia todo em sua fábrica e à noite voltavam para Plaszow. Quando, em [[1944]], os administradores de Plaszow receberam ordens de desativar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa '''Lista de Schindler'''. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, onde colocou-os em uma nova fábrica adquirida por ele (Brnenec). |
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Ao término da guerra, 1200 judeus entre homens , mulheres e crianças foram salvos de perecer em um campo de concentração nazista. Nos últimos dias da guerra, antes da entrada do exército russo na Morávia, Schindler conseguiu ir para a Alemanha, em território controlado pelos Aliados. Ele livrou-se de ser preso devido aos depoimentos dos judeus a quem ajudara. |
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Passada a guerra, ele e a esposa [[Emilie Schindler|Emilie]] foram agraciados com uma pensão vitalícia do governo de [[Israel|Israel]] em agradecimento aos seus atos humanitários. O seu nome foi inscrito, junto a uma árvore plantada por ele, na avenida Dos Justos do museu do holocausto em [[Jerusalém]], ao lado do nome de outras cem personalidades não judias que ajudaram os judeus durante o Holocausto. Durante a guerra tornou-se próspero, mas gastou o seu dinheiro com a ajuda prestada aos judeus que salvou e com empreendimentos que não deram certo após o término da guerra. |
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Morreu pobre em Hildesheim na [[Alemanha]] no dia 9 de outubro de 1974, com 66 anos de idade. Foi enterrado no cemitério cristão (ele era [[católico]]) no Monte [[Sião]] em [[Jerusalém]] com honras de herói. |
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A sua história foi contada em livro (Schindler's Ark) por [[Thomas Keneally]] e, posteriormente filmada por [[Steven Spielberg]] ([[Schindler's List|A Lista de Schindler]]) no ano de 1993. Este filme é considerado pelo próprio Spielberg e pela crítica como sua obra-prima, e apontado entre os dez melhores filmes da história de [[Hollywood]]. O filme foi filmado em preto-e-branco para criar um efeito sombrio e ambientar-se à história retratada. O filme foi o vencedor do [[Oscar]] de [[1994]] e [[Steven Spielberg]] levou a estátua (Oscar) de melhor direção. |
A sua história foi contada em livro (Schindler's Ark) por [[Thomas Keneally]] e, posteriormente filmada por [[Steven Spielberg]] ([[Schindler's List|A Lista de Schindler]]) no ano de 1993. Este filme é considerado pelo próprio Spielberg e pela crítica como sua obra-prima, e apontado entre os dez melhores filmes da história de [[Hollywood]]. O filme foi filmado em preto-e-branco para criar um efeito sombrio e ambientar-se à história retratada. O filme foi o vencedor do [[Oscar]] de [[1994]] e [[Steven Spielberg]] levou a estátua (Oscar) de melhor direção. |
Revisão das 05h37min de 25 de novembro de 2007
Oskar Schindler nasceu em Zwittau-Brinnlitz, na Morávia antigo Império Austro-Hungaro, atual República Tcheca, em 28 de Abril de 1908 e faleceu em Hildesheim, Alemanha em 9 de Outubro de 1974.
Como empresário de cidadania alemã (Sudetos), ele se tornou célebre por ter salvo 1.100 trabalhadores judeus do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
Tornou-se membro do Partido Nazista após a anexação dos Sudetos em 1938. No início da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a Polônia a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em Cracóvia, abre uma fábrica de utensílios esmaltados, onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o Gueto de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram confinados.
Em março de 1943, o gueto foi desativado e os moradores que não foram executados no local foram enviados para o campo de concentração de Plaszow. Os operários de Schindler trabalhavam o dia todo em sua fábrica e à noite voltavam para Plaszow. Quando, em 1944, os administradores de Plaszow receberam ordens de desativar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa Lista de Schindler. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, onde colocou-os em uma nova fábrica adquirida por ele (Brnenec).
Ao término da guerra, 1200 judeus entre homens , mulheres e crianças foram salvos de perecer em um campo de concentração nazista. Nos últimos dias da guerra, antes da entrada do exército russo na Morávia, Schindler conseguiu ir para a Alemanha, em território controlado pelos Aliados. Ele livrou-se de ser preso devido aos depoimentos dos judeus a quem ajudara.
Passada a guerra, ele e a esposa Emilie foram agraciados com uma pensão vitalícia do governo de Israel em agradecimento aos seus atos humanitários. O seu nome foi inscrito, junto a uma árvore plantada por ele, na avenida Dos Justos do museu do holocausto em Jerusalém, ao lado do nome de outras cem personalidades não judias que ajudaram os judeus durante o Holocausto. Durante a guerra tornou-se próspero, mas gastou o seu dinheiro com a ajuda prestada aos judeus que salvou e com empreendimentos que não deram certo após o término da guerra.
Morreu pobre em Hildesheim na Alemanha no dia 9 de outubro de 1974, com 66 anos de idade. Foi enterrado no cemitério cristão (ele era católico) no Monte Sião em Jerusalém com honras de herói.
A sua história foi contada em livro (Schindler's Ark) por Thomas Keneally e, posteriormente filmada por Steven Spielberg (A Lista de Schindler) no ano de 1993. Este filme é considerado pelo próprio Spielberg e pela crítica como sua obra-prima, e apontado entre os dez melhores filmes da história de Hollywood. O filme foi filmado em preto-e-branco para criar um efeito sombrio e ambientar-se à história retratada. O filme foi o vencedor do Oscar de 1994 e Steven Spielberg levou a estátua (Oscar) de melhor direção.