Lantana camara

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Flor de Lantana camara
Flor de Lantana camara
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Verbenaceae
Género: Lantana
Espécie: L. camara
Nome binomial
Lantana camara
Flores de Lantana camara

A Lantana camara, conhecida popularmente como camará, cambará, camará-de-cheiro, camará-de-espinho, cambará-de-cheiro, cambará-de-chumbo, cambará-de-espinho, cambará-miúdo, cambará-verdadeiro e cambiará-vermelho, morango-da-terra, é um arbusto ornamental da família das verbenáceas.[1] Cobre grandes áreas na América Central e do Sul, seu habitat natural.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Camará" e "cambará" procedem do termo tupi caa ("planta") mbaraá ("enfermidade") e reflete seu valor medicinal.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A planta apresenta folhas grossas, pilosas e aromáticas. As flores são pequenas, numerosas, tubulosas, vermelhas ou violáceas.[1] A Lantana camara é reconhecidamente tóxica, e a ingestão de quantidades aproximadas de 40g/kg de peso animal, em dose única, pode levar ao óbito de bovinos, por exemplo.[3]

Ela também produz frutos de cor verde acastanhadas quando não maduras apresentando um sabor adstrigente e amargo, roxadas carregada quando maduras. Estes frutos ficam em forma de caxos e são rodondas com saber doce e comestíveis.

Espécie invasora[editar | editar código-fonte]

Como espécie invasora, tem colonizado novas áreas através de dispersão de sementes por pássaros — uma vez alcance uma área, rapidamente se espalha. Ela se desenvolve tão rápido que os esforços para sua erradicação têm falhado completamente.

A planta transformou-se num sério obstáculo para a regeneração natural das espécies nativas nas regiões onde não é encontrada naturalmente.[4]

Referências

  1. a b FERREIRA, A.B.H. (1986). Novo dicionário da língua portuguesa, 2ª edição. [S.l.]: Nova Fronteira. 324 páginas 
  2. Adm. do IHGRS (1941). Revista do Instituto Histórico e Geográphico do Rio Grande do Sul, volume 21,Parte 3. [S.l.]: Edit. própria 
  3. F. J. Abreu Matos; et al. (2011). Plantas Tóxicas: Estudos de Fitotoxicologia Química de Plantas Brasileiras. [S.l.]: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. pp. 175–176. ISBN 85-86714-37-5 Verifique |isbn= (ajuda) 
  4. Khanna, L.S. (1977). Principles and Practice of Silviculture. [S.l.]: Ed. própria. 473 páginas 
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