Love on the Run
Love on the Run | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Do Amor Ninguém Foge |
Estados Unidos 1936 • p&b • 80 min | |
Gênero | comédia romântica maluca |
Direção | W. S. Van Dyke |
Produção | Joseph L. Mankiewicz |
Roteiro | John Lee Mahin Manuel Seff Gladys Hurlbut |
Baseado em | Beauty and the Beat conto de 1936 de Alan Green & Julian Brodie |
Elenco | Joan Crawford Clark Gable |
Música | Franz Waxman |
Cinematografia | Oliver T. Marsh |
Direção de arte | Cedric Gibbons |
Figurino | Adrian |
Edição | Frank Sullivan |
Companhia(s) produtora(s) | Metro-Goldwyn-Mayer |
Distribuição | Loew's, Inc. |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 578.000[2] |
Receita | US$ 1.862.000[2] |
Love on the Run (bra: Do Amor Ninguém Foge)[3] é um filme estadunidense de 1936, do gênero comédia romântica maluca, dirigido por W. S. Van Dyke, estrelado por Joan Crawford e Clark Gable, e co-estrelado por Franchot Tone e Reginald Owen. O roteiro de John Lee Mahin, Manuel Seff e Gladys Hurlbut foi baseado no conto "Beauty and the Beat" (1936), de Alan Green e Julian Brodie.[1]
A trama foca na história de correspondentes de jornais rivais designados para cobrir o casamento de uma socialite.[4] Este foi o sétimo dos oito filmes que Crawford e Gable co-estrelaram juntos, e o sexto dos sete que ela co-estrelou com Tone.[5] Na época de seu lançamento, o filme foi chamado de "um monte de bobagens alegres" pelos críticos, mas mesmo assim foi um grande sucesso financeiro.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Em Londres, os correspondentes de jornais rivais estadunidenses Michael "Mike" Anthony (Clark Gable) e Barnabas "Barney" Pells (Franchot Tone) tentam determinar quem vai cobrir um casamento e quem vai fazer uma entrevista. Mike consegue cobrir o casamento da milionária Sally Parker (Joan Crawford) com o Príncipe Igor (Ivan Lebedeff), enquanto Barney fica com a tarefa de entrevistar o aviador Barão Otto Spandermann (Reginald Owen) e sua esposa, a Baronesa Hilda (Mona Barrie).
Quando Mike vê Sally saindo correndo da igreja e fugindo de seu casamento, ele a segue, na esperança de conseguir um bom furo. Sally, embora desconheça o verdadeiro ofício de Michael, aceita sua ajuda para fugir. Juntos, os dois roubam um avião e começam a ser perseguidos pelos aviadores, que eles logo descobrem ser espiões disfarçados. Para complicar ainda mais, Barney descobre os ocorridos e, com vontade de dar a notícia sobre os acontecimentos em primeira mão, também começa a tentar localizá-los.
Elenco[editar | editar código-fonte]
- Joan Crawford como Sally Parker
- Clark Gable como Michael "Mike" Anthony
- Franchot Tone como Barnabas W. "Barney" Pells
- Reginald Owen como Barão Otto Spandermann
- Mona Barrie como Baronesa Hilda Spandermann
- Ivan Lebedeff como Príncipe Igor
- Charles Judels como Tenente da Polícia
- William Demarest como Editor Lees Berger
- Donald Meek como Zelador do Palácio Fontainebleau
- Billy Gilbert como Maitre d' (não-creditado)
- Harry Allen como Motorista (não-creditado)
Produção[editar | editar código-fonte]
Um Lockheed Model 10 "Electra" aparece em destaque como a aeronave roubada do aeroporto. O avião foi fornecido pelo piloto "dublê" de Hollywood, Albert Paul Mantz, que atuou como coordenador aéreo para a breve sequência. Mockups da cabine de pilotagem e modelos em escala foram empregados para outras cenas que envolviam a aeronave. Era precisamente o mesmo avião pilotado mais tarde pela amiga de Mantz, Amelia Earhart, que desapareceu em sua última expedição pelo mundo no ano seguinte.[a]
Procurando usufruir do sucesso que o gênero comédia maluca estava fazendo, a MGM decidiu unir mais uma vez suas duas estrelas de maior bilheteria na época, Crawford e Gable.[7] A fotografia principal da produção ocorreu de 19 de agosto a 15 de setembro de 1936.[8]
Recepção[editar | editar código-fonte]
Em sua crítica do filme, Howard Barnes, do New York Herald Tribune, escreveu: "Muitas bobagens alegres foram amarradas juntas ... uma narrativa fantástica e insubstancial, com o resultado que é quase continuamente divertido e frequentemente hilário ... Srta. Crawford, de olhos grandes e cabelos esvoaçantes, apresenta uma atuação surpreendentemente volátil e divertida como a herdeira".[7] John T. McManus, em sua crítica para o The New York Times, no entanto, chamou-o de "um item cinematográfico ligeiramente tolo sem absolutamente nenhuma importância".[9] A Variety escreveu que a produção estava "cheia de situações ridículas" e sofria de "desenvolvimento sinuoso da história, algumas misturas desleixadas de diálogo e vários momentos enfadonhos".[10] John Mosher, em sua crítica para o The New Yorker, escreveu: "Todos trabalham muito em Love on the Run, mas só conseguem parecer lamentáveis".[11]
Em uma crítica posterior, o crítico e historiador de cinema Leonard Maltin descartou o filme como algo derivado, e comentou: "Esta variação obsoleta de It Happened One Night depende exclusivamente de seu poder estelar".[12]
Bilheteria[editar | editar código-fonte]
De acordo com os registros da Metro-Goldwyn-Mayer, o filme arrecadou US$ 1.141.000 nacionalmente e US$ 721.000 no exterior, totalizando US$ 1.862.000 mundialmente. O retorno lucrativo da produção foi de US$ 1.284.000.[2]
Notas[editar | editar código-fonte]
- ↑ O Lockheed Electra ("R16020") era de propriedade de Amelia Earhart, e estava sendo preparado para seu malfadado voo de circum-navegação global em 1937.[6]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Quirk, Lawrence J. Joan Crawford: The Essential Biography. Lexington, Kentucky: University Press of Kentucky, 2002. ISBN 978-0-81312-254-0.
Referências
- ↑ a b «The First 100 Years 1893–1993: Love on the Run (1936)». American Film Institute Catalog. Consultado em 6 de abril de 2023
- ↑ a b c «The Eddie Mannix Ledger, Appendix 1: "MGM Stars Film Grosses, 1924 - 1948"». Margaret Herrick Library, Center for Motion Picture Study. Los Angeles: Historical Journal of Film, Television, and Radio, Vol. 12, No. 2. 1992.
- ↑ «Do Amor Ninguém Foge (1936)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 6 de abril de 2023
- ↑ «Monthly Film Bulletin». 3 25 ed. 1 de janeiro de 1936. p. 218
- ↑ Quirk 2002, p. 83.
- ↑ Quirk, Lawrence J. (1968). The Films of Joan Crawford. [S.l.]: The Citadel Press. ISBN 978-0806503417
- ↑ a b Landazuri, Margarita. "Articles: 'Love on the Run' (1936)." Turner Classic Movies. Acessado em 7 de abril de 2023
- ↑ "Original print information: 'Love on the Run' (1936)." Turner Classic Movies. Acessado em 7 de abril de 2023
- ↑ McManus, John T. (J.T.M.). "Movie review: 'Love on the Run' (1936); At the Capitol." The New York Times, 28 de novembro de 1936.
- ↑ "Love on the Run." Variety (Nova Iorque via Variety, Inc.), 2 de dezembro de 1936, p. 18.
- ↑ Mosher, John. "The Current Cinema." The New Yorker, 28 de novembro de 1936, p. 85.
- ↑ Maltin, Leonard. "Leonard Maltin Ratings & Review: 'Love on the Run' (1936)." Turner Classic Movies. Acessado em 7 de abril de 2023
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Media relacionados com Love on the Run no Wikimedia Commons
- Filmes dos Estados Unidos de 1936
- Filmes dirigidos por W. S. Van Dyke
- Filmes baseados em obras de autores dos Estados Unidos
- Filmes baseados em contos
- Filmes com trilha sonora de Franz Waxman
- Filmes de comédia romântica dos Estados Unidos
- Filmes de comédia romântica da década de 1930
- Filmes ambientados na França
- Filmes ambientados em Paris
- Filmes ambientados em Londres
- Filmes ambientados em Nice
- Filmes sobre aviação
- Filmes ambientados em aeroportos
- Filmes em preto e branco
- Filmes em língua inglesa
- Filmes da Metro-Goldwyn-Mayer