Manoel Carlos Karam

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manoel Carlos Karam
Nascimento 25 de abril de 1947
Rio do Sul
Morte 1 de dezembro de 2007 (60 anos)
Curitiba
Nacionalidade brasileira
Ocupação escritor e jornalista
Principais trabalhos Comendo bolacha maria no dia de são nunca
Prémios Prêmio Cruz e Sousa (1995)

Manoel Carlos Karam (Rio do Sul, 25 de Abril de 1947Curitiba, 1 de dezembro de 2007) foi um escritor e jornalista brasileiro.

Escreveu e dirigiu vinte peças de teatro na década de 1970 e, a partir dos anos 1980, passou a dedicar-se aos livros, vencendo o Prêmio Cruz e Souza de Literatura, da Fundação Catarinense de Cultura, em 1995, com a obra Cebola.

Como jornalista, trabalhou na RPC TV, nos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e na prefeitura de Curitiba. Trabalhou também em campanhas políticas, como a do ex-governador Jaime Lerner.

Deixou crônicas inéditas, e outros textos a serem publicados. Em 2008 foi lançado Jornal da guerra contra os taedos.[1] A obra Mesmas coisas, obra inacabada procura recursos para a sua edição, por meio de financiamento coletivo e deve ser publicada no primeiro semestre de 2018[2].

Viveu em Curitiba, no Paraná, desde 1966. No dia 2 de dezembro de 2008, a Casa da Leitura do Parque Barigui, mantida pela prefeitura de Curitiba, foi batizada com o nome do escritor. O espaço agora abriga a biblioteca particular de Manoel Carlos Karam, composta de mais de três mil volumes.

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Sexta-feira da semana passada, 1972
  • Fontes murmurantes, Rio de Janeiro: Marco Zero, 1985
  • O impostor no baile de máscaras, Porto Alegre: Artes&Ofícios, 1992
  • Cebola, Florianópolis: FCC Edições, 1997
  • Comendo bolacha maria no dia de são nunca, São Paulo: Ciência do Acidente, 1999
  • Pescoço ladeado por parafusos, São Paulo: Ciência do Acidente, 2001
  • Encrenca, Cotia SP: Ateliê Editorial; Curitiba PR: Imprensa Oficial do Paraná, 2002
  • Sujeito oculto, São Paulo: Barcarolla, 2004
  • Jornal da guerra contra os taedos, Curitiba: Kafka Edições, 2008 (http://kafkaedicoes.com.br)
  • Algum tempo depois, Curitiba: Arte & Letra, 2014
  • Um milhão de velas apagadas, Kafka Edições, 2015
  • Godot é uma árvore, Kafka Edições, 2015

Referências

  1. "Morre, aos 60 anos, o escritor e jornalista Manoel Carlos Karam." Gazeta do Povo, Curitiba, 1 de dezembro de 2007. Acessado em 12 de dezembro de 2008.
  2. Revista Cândido n.º 77 (Dezembro de 2017), pág. 11.
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.