Manuel Cabrita

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Carlos Ivo
Nome completo Manuel Fernando Cabrita
Outros nomes Carlos Ivo (nome artístico)
Nascimento 11 de Outubro de 1954
Vila Real de Santo António
Nacionalidade Portugal Portugal
Morte 3 de Julho de 1993
Lisboa
Ocupação Actor, encenador e dramaturgo

Manuel Cabrita, mais conhecido pelo nome artístico de Carlos Ivo (Vila Real de Santo António, 11 de Outubro de 1954 - Lisboa, 3 de Julho de 1993) foi um actor, encenador e dramaturgo português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade de Vila Real de Santo António, em 11 de Outubro de 1954.[1]

Edifício do Teatro Variedades.

Carreira artística[editar | editar código-fonte]

Iniciou as suas actividades artísticas ainda durante a juventude, ao integrar-se no grupo cénico do Glória Futebol Clube de Vila Real de Santo António.[1]

Aos 20 anos, mudou-se para Lisboa, onde se estreou no Teatro Estúdio de Lisboa, integrado na companhia de Luzia Maria Martins.[1] Actuou depois na Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, sob o nome artístico de Carlos Ivo.[1] Em seguida fez várias digressões dentro e fora do país com as peças Lá vai Foguete e Cheira Bem Cheira a Revista, e passou pelos teatros Ádóque e Variedades, tendo-se destacado neste último pela sua actuação como Maria Salazar na peça A Prova dos Novos.[1]

Partilhou o palco com grandes actores portugueses, como Ivone Silva, que o integrou no teatro de Revista, Rogério Paulo, José Viana, Carlos Cunha, Octávio de Matos, Fernando Mendes, Rosa do Carmo e Simone de Oliveira.[1]

Também escreveu várias letras para músicas e peças para teatro e televisão, tendo-se estreado como co-autor de revista com a peça Ora Bate Bate Manso no Teatro Villaret.[1] Trabalhou igualmente em vários programas de televisão, como actor convidado em vários programas humorísticos, e nas séries A Visita da Velha Senhora, Nem o Pai Morre nem a Gente Almoça, Canto Alegre, Tia Engrácia, O Pato, Ponto e Vírgula, e Jogo de Mãos.[1]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

Manuel Cabrita sentiu-se mal quando estava a trabalhar na peça Quem tem Cu tem Medo, no Teatro Maria Vitória, tendo sido transportado de urgência para o hospital, onde faleceu algum tempo depois, em 3 de Julho de 1993.

Referências

  1. a b c d e f g h MARREIROS, 2015:84-85

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARREIROS, Glória (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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