Mariana Cox Méndez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mariana Cox Méndez
Mariana Cox Méndez
Nascimento 1871
Punta Arenas
Morte 8 de setembro de 1914
Paris
Cidadania Chile
Ocupação escritora, ativista pelos direitos das mulheres, ensaísta

Mariana Cox Méndez, conhecida como Mariana Cox de Stuven ou por seus pseudónimos literários Shade e Oliver Brand, (Ponta Areias, 1871 - Paris, 8 de setembro de 1914) foi uma escritora feminista, ensaísta e novelista chilena. Dedicou-se a novelas e contos; além disso, colaborou nos jornais El Mercurio, La Unión e La Nación. Foi condenada e criticada pela sociedade de princípios do século XX devido ao trabalho que realizou em tais meios de comunicação, e inclusive, se chegou a publicar um texto difamatório contra a sua pessoa: A Cachetona (1913), uma novela sensacionalista que Tomás García Martínez (1883-1943) publicou depois de ela viajar para a Europa —onde faleceu—, na que não só a desacreditou, mas também ampliou sua crítica para outras mulheres que tratavam de desafiar a conservadora sociedade chilena. Para alguns autores, seu trabalho pode-se inserir dentro do denominado feminismo aristocrático, entre as que também se encontram outras escritoras como Inés Echeverría Bello, María Mercedes Vial, Teresa Wilms Montt, María Luisa Fernández de García Huidobro e Ximena Morla Lynch, entre várias outras.[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Un remordimiento: (recuerdos de juventud) (novela curta, Santiago: Impr., Lit. e Encadernação Barcelona, 1909).
  • La vida íntima de Marie Goetz (novela, Santiago: Impr., Litogr. e Encadernação Barcelona, 1909).

Referências

  1. Díaz Arrieta, Hernán (1931). Panorama de la Literatura Chilena Durante El Siglo XX. [S.l.]: Editorial Nascimento. 175 páginas 
  2. Rafide, Matías (1959). Literatura chilena: Apuntes elementales. [S.l.]: s.n. 255 páginas 
  3. Prado Traverso, Marcela (2006). Escritoras chilenas de la transición. [S.l.]: Universidad de Playa Ancha. 203 páginas 
  4. González-Vergara, Ruth (1993). Nuestras escritoras chilenas: una historia por descifrar, Volumen 1. [S.l.]: Edición Hispano-Chilena. 274 páginas 
  5. Memoria Chilena (ed.). «La escritora y la hostilidad de una época». Mariana Cox Stuven (Shade) (1871-1914) | Presentación. Consultado em 22 de março de 2013 
  6. Silva Castro, Raúl (1960). Evolución de las Letras chilenas: 1810-1960. [S.l.]: Editorial Andrés Bello. 85 páginas 
  7. Heise G., Julio (1947). Historia de Chile: El período parlamentario 1861-1925. Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello. 485 páginas 
  8. Tapia Pezo, Patricio (1997). «La persona tras los personajes en La sombra Inquieta». La Sombra Inquieta. Santiago de Chile: Editorial Universitaria. 176 páginas. ISBN 978-95-6111-294-0 
  9. Pinto Villarroel, Patricia (1999). Escritoras Chilenas: Novela y cuento. [S.l.]: Editorial Cuarto Propio. ISBN 978-95-6260-162-7 
  10. Poblete Alday, Patricia; Rivera Aravena, Carla (2003). «El feminismo aristocrático: la violencia simbólica y ruptura soterrada a comienzos del siglo XX» (PDF). Universidad de Santiago de Chile. 1 (7): 57-79. Consultado em 22 de março de 2013 
  11. Szmulewicz, Efraín (1984). Diccionario de la Literatura Chilena. Santiago de Chile: Andrés Bello 
  12. Vera Lamperein, Lina; Vieira, Ana María; Molina, Paz (2008). Presencia femenina en la literatura nacional: una trayectoria apasionante, 1750-2005. [S.l.]: Editorial Semejanza. 391 páginas. ISBN 978-95-6759-046-9