Movimento Madeira-Autonomia

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MMA - Movimento Madeira-Autonomia
Fundação 1 de dezembro de 2012
Sede Região Autónoma da Madeira
Sítio oficial movimentomadeiraautonomia.blogspot.com

O MMA-Movimento Madeira-Autonomia foi criado em dezembro de 2012 pelos autonomistas Miguel Luís da Fonseca [1], Rui Caetano e Aires Pedro[2]. Posteriormente, juntaram-se vários autonomistas ao seu manifesto, tais como Carolina Dionísio, Rui Nepomuceno, Cláudio Pestana, Eduardo Freitas, Margarida Neves, José Maurício Rodrigues, entre outros.[3] Foi registado oficialmente em 2013.

História[editar | editar código-fonte]

Génese[editar | editar código-fonte]

O movimento inicia-se como movimento cívico com intuito de defesa da Autonomia, tal como indicavam os pontos essenciais no seu manifesto:

1. A Autonomia é a pedra de toque e o aval necessário à coesão entre todos os portugueses.

2. Pacto democrático e partidário interno para a negociação com a República submetido a referendo.

3. Reforço das competências constitucionais e estatutárias, com novo Estatuto e potenciação negocial dos nossos recursos e da nossa posição geoestratégica no concerto nacional e europeu.

4. Recusa intransigente do retorno a um passado de submissão ao centralismo imperial e antidemocrático que sempre se exerceu em prejuízo da coesão nacional; defesa férrea e inabalável da assembleia legislativa.

5. Convite à participação cívica em defesa dos interesses da Madeira e da sua Autonomia e recusa de qualquer situação de gueto.

Já após a sua constituição, enquanto associação, teve como objeto dinamizar atividades cívicas no espaço regional e nacional e promover os valores democráticos de defesa da Autonomia política das Regiões Autónomas e bem assim a defesa da descentralização do país, nomeadamente a regionalização administrativa do Continente.

Percurso[editar | editar código-fonte]

O Movimento Madeira-Autonomia realizou diversas atividades cívicas, promoveu encontros com figuras de relevo regional e nacional sobre assuntos da autonomia. Arguiu junto do Provedor Europeu de Justiça contra a discriminação de que era alvo o Centro Internacional de Negócios da Madeira face a outros congéneres europeus. No processo de afirmação pública das suas causas, reuniu com o Representante da República na Região Autónoma da Madeira, Dr. Ireneu Barreto;[4] com o então Presidente do Governo Regional, Dr. Alberto João Jardim; com o vice-Presidente do parlamento madeirense; com delegações de todos os grupos parlamentares da Assembleia Legislativo. Auscultou várias empresas internacionais sobre as pesquisas dos mares da nossa [[Zona Económica Exclusiva.

Elaborou documentos de vária índole, nomeadamente uma proposta de uma da Lei Nacional de Meios.

Teve audiências com os cônsules da Venezuela [5] e da África do Sul para conhecimento da situação e defesa das comunidades madeirenses nesses países, bem como para propor o Português como uma das línguas oficiais na África do Sul.

Nos 500 anos da Diocese do Funchal, reuniu com o propósito de promover os 500 anos da maior diocese global. Posteriormente, contactou as Câmaras Municipais do Funchal de Ponta Delgada para a sua integração na União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticase criou as condições junto deste organismo para aceitação das duas cidades, caso a Câmara Municipal do Funchal e de Ponta Delgada formalizem as respetivas candidaturas [6].

Apresentou argumentos e factos junto do Governo Regional para defender o bordado Madeira como património imaterial da humanidade pelo UNESCO. A Associação realizou diversos debates sobre a autonomia regional, desde o Dr. Rui Nepomuceno, Dr. Virgílio Pereira, Dr. Rui Barreto e outros.

Realizou ainda diligências junto de diversas regiões e estados autónomas ligados à lusofonia, como como a Ilha do Príncipe, Ceuta, Galiza, Goa, Açores, e naturalmente a Madeira, para formarem um assembleia parlamentar de regiões lusófonas. O parlamento madeirense e o parlamento do Príncipe mostraram abertura e disponibilidade. O processo de contacto com estas regiões continuará até a sua concretização.

Também realizou diligências junto da Presidência da República Portuguesa para garantir a defesa da Autonomia e também da coesão nacional.[7][8]

No momento da crise da Catalunha, o Movimento enviou uma missiva expressando solidariedade com o povo da Catalunha.[9]

Órgãos [10][editar | editar código-fonte]

Assembleia Geral[editar | editar código-fonte]

Presidente: Rui Nepomuceno

Vice-Presidente: José Maurício Rodrigues

Secretário: Vieira Cravo

Conselho Fiscal[editar | editar código-fonte]

Presidente: Sancho Gomes

Vice-Presidente: Paulo Freitas

Relator: Paulo Farinha

Direção[editar | editar código-fonte]

Presidente: Eduardo Freitas

Vice-Presidente: Nádia Vieira

Vogal: Margarida Neves

Referências[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]