My Love Came Back

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
My Love Came Back
My Love Came Back
Cartaz promocional do filme.
No Brasil My Love Came Back
 Estados Unidos
1940 •  p&b •  85 min 
Gênero comédia dramática
Direção Curtis Bernhardt
Produção Wolfgang Reinhardt
Produção executiva Hal B. Wallis
Roteiro Ivan Goff
Robert Buckner
Earl Baldwin
Baseado em Episode
filme de 1935
de Walter Reisch
Elenco Olivia de Havilland
Jeffrey Lynn
Música Heinz Roemheld
Leo F. Forbstein
Ray Heindorf
Cinematografia Charles Rosher
James Wong Howe
Direção de arte Max Parker
Figurino Orry-Kelly
Edição Rudi Fehr
Companhia(s) produtora(s) Warner Bros.
Distribuição Warner Bros.
Lançamento
  • 13 de julho de 1940 (1940-07-13) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês

My Love Came Back (bra: My Love Came Back)[2] é um filme estadunidense de 1940, do gênero comédia dramática, dirigido por Curtis Bernhardt, e estrelado por Olivia de Havilland e Jeffrey Lynn.[3] O roteiro de Ivan Goff, Robert Buckner e Earl Baldwin foi baseado no filme austríaco "Episode" (1935), de Walter Reisch.[1]

O filme é notável pela direção musical de Heinz Roemheld e pelos arranjos orquestrais de Ray Heindorf, que utilizou obras clássicas como base.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Amelia Cornell (Olivia de Havilland) é uma jovem e talentosa violinista que estuda na prestigiosa Academia de Música de Brissac, em Nova Iorque. Incapaz de sustentar sua mãe, Amelia pensa em largar sua vaga na instituição para tocar em uma banda de jazz, e assim conseguir ganhar dinheiro. Julius Malette (Charles Winninger), o novo presidente da Academia – e um distinto e rico patrono das artes – a convence a continuar com suas aulas depois de tirar dinheiro de seu próprio bolso e arranjar secretamente uma bolsa de estudos para ela. Juntos, os dois começam a frequentar inúmeros concertos. Complicações surgem quando Julius não consegue comparecer a um dos concertos e envia seu jovem empresário, Anthony "Tony" Baldwin (Jeffrey Lynn), para substituí-lo.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Olivia de Havilland como Amelia Cornell
  • Jeffrey Lynn como Anthony "Tony" Baldwin
  • Eddie Albert como Dusty Rhodes
  • Jane Wyman como Joy O'Keefe
  • Charles Winninger como Julius Malette
  • Spring Byington como Sra. Clara Malette
  • Grant Mitchell como Dr. Kobbe
  • William T. Orr como Paul Malette
  • Ann Gillis como Valerie Malette
  • S. Z. Sakall como Geza Peyer
  • Charles Trowbridge como Dr. Downey, o crítico
  • Mabel Taliaferro como Viúva
  • William B. Davidson como Agente Musical
  • Nanette Vallon como Sophie, a empregada de Malette
  • Sidney Bracey como Ransom, o mordomo de Malette

Produção[editar | editar código-fonte]

Os títulos de produção do filme foram "Episode", "Two Loves Have I" e "Men on Her Mind".[1][4]

Roteiro[editar | editar código-fonte]

O roteiro foi baseado no filme austríaco "Episode" (1935), dirigido por Walter Reisch, e estrelado por Paula Wessely e Karl Ludwig Diehl. Na verdade, "Episode" foi uma sequência de outro filme austríaco, "Maskerade" (1934) – que foi refeito pela Metro-Goldwyn-Mayer em 1935 sob o título "Escapade".

Recepção[editar | editar código-fonte]

Em sua crítica para o The New York Times, Bosley Crowther deu ao filme uma crítica positiva, chamando-o de "uma brincadeira leve como uma pluma, uma rodada divertida de bobagens deliciosas".[5] Crowther elogiou Curtis Bernhardt por dirigir o filme "em um espírito de puro deleite" – e também Ivan Goff, Robert Buckner e Earl Baldwin por suas escritas efervescentes.[5] Crowther também elogiou o elenco por seu "desempenho alegre", observando:

"Como a jovem heroína comprometida do show, a Srta. de Havilland desempenha o papel com ritmo e inteligência. O Sr. Lynn está vivamente presente, Eddie Albert está praticamente perfeito como o jovem maluco ... que pensa intermitentemente em suicídio. O resto do elenco está em excelente ordem. Mas como o senhor idoso que sente sua juventude voltando, o Sr. Winninger quase rouba o show. Ele possui um coração inocente, mesmo em uma escapada travessa".[5]

Crowther concluiu que o filme era "refrescante como um gin fizz em um dia quente".[5]

Em 30 de julho de 1940, a revista New Masses escreveu que o filme pega o gênero "comédia de intenções equivocadas" e devolve um pouco do "frescor e espontaneidade" da ideia original.[6] A revista ainda pontuou:

"Sob a direção de Kurt Bernhardt, a fábula começa devagar, gradualmente ganha impulso e incidentes humorísticos à medida que avança. A maior parte do crédito pelo humor deve ir para o manejo eficaz de Charles Winninger como o velho Malette. Ele é um comediante genuíno ... não exagera e nem abusa".[6]

Referências

  1. a b c «The First 100 Years 1893–1993: My Love Came Back (1940)». American Film Institute Catalog. Consultado em 31 de maio de 2023 
  2. «My Love Came Back (1940)». Brasil: AdoroCinema. Consultado em 1 de junho de 2023 
  3. Hal Erickson (2007). «My Love Came Back (1940)». Movies & TV Dept. The New York Times. Consultado em 1 de junho de 2023. Arquivado do original em 23 de novembro de 2007 
  4. «My Love Came Back (1940) – Noted». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 1 de junho de 2023 
  5. a b c d Crowther, Bosley (13 de julho de 1940). «'My Love Came Back' at Strand». The New York Times. Consultado em 1 de junho de 2023 
  6. a b Bessie, Alvah (30 de julho de 1940). «"'My Love Came Back (1940)». New Masses. p. 23