Orum

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Orum (em iorubá: Orun) é uma palavra da língua iorubá que define, na mitologia iorubá, o céu ou o mundo espiritual, paralelo ao Àiyé (Aiê), a terra ou mundo físico. Tudo que existe no Orun coexiste no Aiê através da dupla existência Òrun-Àiyé.[1]

Os Nove Oruns[editar | editar código-fonte]

Desta forma, Nove Oruns ou Nove Céus (em iorubá: mèsàn orun) são todos espaços abstratos paralelos ao Aiê, local onde Olódùmarè, os Orixás e os espíritos egunguns habitam. O nome de Iansã é uma contração de Iya mèsàn orun, ou seja, "mãe dos nove céus".[2][3] Os Nove Oruns são:

  • Orum Rerê. Espaço reservado para aqueles que foram bons durante a vida.
  • Orum Alafiá (Alàáfià). Espaço de muita paz e tranquilidade, reservado para pessoas de gênio brando, ou índole pacífica, bondosa, pacata.
  • Orum Funfum. Reservado para os inocentes, sinceros, que tenha pureza de sentimento, pureza de intenções.
  • Orum Afefé. Local de oportunidades e correção para os espíritos, possibilidades de reencarnação, volta ao Aiê.
  • Orum Isolu ou Asalu (Àsàlú). Local de julgamento por Olodumarê para decidir qual dos respectivos oruns o espírito será dirigido.
  • Orum Apadi. Reservado para os espíritos impossíveis de ser reparado.
  • Orum Burucu. Espaço ruim, ibonã "quente como pimenta", reservado para as pessoas más.
  • Orum Marê. Espaço para aqueles que permanecem, tem autoridade absoluta sobre tudo o que há no céu e na terra e são incomparáveis e absolutamente perfeitos, os supremos em qualidades e feitos, reservado à Olodumarê, Olorum e todos os orixás e divinizados.

Referências

Biliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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