Pataxós-hã-hã-hães
Pataxós hã hã hães[1] | |||
---|---|---|---|
População total | |||
2 219 pessoas[2] | |||
Regiões com população significativa | |||
| |||
Línguas | |||
maxacali e português | |||
Religiões | |||
xamanismo pataxó e cristianismo | |||
Grupos étnicos relacionados | |||
Pataxós |
Os pataxós hã hã hães[3] são um grupo indígena brasileiro que habita as áreas indígenas Fazenda Bahiana e Terra indígena Caramuru-Paraguaçu, no sudeste do estado da Bahia, no Brasil. Resultam da união dos antigos pataxós hã hã hães com os baenãs, os camacãs, os mongoiós, os sapuiás-quiriris e parte dos geréns e dos tupiniquins. A sua população atual, segundo dados do Instituto Socioambiental,[4] é de cerca de 2 200 pessoas.
Vivem em duas reservas no sul da Bahia. A mais populosa é reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, que possui 54 099 hectares e que abrange áreas dos municípios de Itaju do Colônia, Camacã e Pau Brasil. A outra reserva é a Reserva Fazenda Baiana, com 304 hectares, localizada no município de Camamu, no baixo-sul da Bahia, onde vivem cerca de 72 pessoas.
O índio Galdino
A etnia pataxó hã hã hãe ganhou uma trágica notoriedade após o assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, um dos líderes deste povo, em 1997. Ele dormia em uma parada de ônibus em Brasília quando jovens delinquentes da classe média alta atearam fogo ao seu corpo, alegando que o confundiram com um mendigo.
Referências
- ↑ Academia Brasileira de Letras. Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23. Acesso em 10 de agosto de 2013.
- ↑ Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental
- ↑ Academia Brasileira de Letras. Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23. Acesso em 10 de agosto de 2013.
- ↑ Pataxó Hã Hã Hãe. Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental
Tuma - cacique dos Pataxós