Plebeia saiqui

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPlebeia saiqui
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Subfamília: Meliponinae
Tribo: Trigonini
Género: Plebeia
Espécie: P. saiqui
Nome binomial
Plebeia saiqui
(Friese, 1900)

Plebeia saiqui ou mirim saiqui é uma espécie de abelha social sem ferrão pertencente à tribo Meliponini, descrita por Friese em 1900. Não é uma espécie em risco de extinção.[1]

É uma espécie com potencial para meliponicultura para produção de própolis e polinização. É ligeiramente agressiva, se defende mordiscando com as mandíbulas e usa resina contra intrusos.[2]

Estudos verificaram que a temperatura mínima para inicio de voo foi de 11 °C e maior atividades de voo acima de 21 °C com umidade relativa entre 40 e 79%.[3]

Ninho[editar | editar código-fonte]

Constrói os ninhos em ocos de troncos de árvores apresentando até 7 mil indivíduos. A entrada do ninho se caracteriza por ser circundado por própolis pegajosa, geralmente o tronco da árvore fica manchado pelo própolis.[2]

Características taxonômicas[editar | editar código-fonte]

Operária: Comprimento entre 4 a 5 mm, corpo e pernas de coloração escura sem vestígios amarelo na face, abdômen com o primeiro segmento de cor ferrugínea, asas com pelos escuros.[2]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

A Plebeia saiqui pode ser encontrada em alguns estados brasileiros como: Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.[4]

Interação abelha-planta[editar | editar código-fonte]

Lista de plantas que são visitadas por P. saiqui são:[5]

Nome científico Nome popular
Thunbergia grandiflora
Mesembryanthemum spectabile
Agave sisalana Agave, sisal
Lithraea molleoides Aroeira-brava
Eryngium horridum
Eryngium spp.
Foeniculum vulgare erva doce, funcho
Ilex amara
Ilex spp.
Archontophoenix cunninghamiana
Cirsium vulgare (Savi)
Dahlia spp.
Solidago chilensis Arnica-brasileira, erva-lanceta, arnica
Vernonia westiniana
Impatiens balsamina
Impatiens sultanii
Silene armeria L. Alfinete
Tradescantia spp.
Diospyros kaki Caqui
Muntingia calabura Tamauã
Gaylussacia jordanensis
Rhododendron indicum Azálea
Euphorbia milii var. splendens
Calliandra tweediei
Mimosa scabrella Bracaatinga
Sophora tomentosa L.
Sinningia macrostachya
Alophia geniculata
Calydorea campestris
Dietes vegeta
Hyptis lippioides
Salvia guaranitica
Salvia splendens
Aloe spp.
Byrsonima variabilis
Hibiscus rosa-sinensis
Miconia spp.
Syzygium jambos Jambo
Nymphaea mexicana
Phytolacca thyrsiflora
Punica granatum L. Romã
Nicotiana tabacum Fumo, tabaco
Dombeya burgessiae
Dombeya wallichii
Vellozia candida

Referências

  1. «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018» (PDF). Instituto Chico Mendes. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  2. a b c «Centro Ecológico». m.centroecologico.org.br. Consultado em 6 de dezembro de 2021 
  3. «Atividades de vôo de Plebeia saiqui (Holmberg)(Hymenoptera, Apidae, Meliponini) durante o período de postura da rainha e em diapausa.». www.scielo.br 
  4. «Plebeia saiqui Moure & Camargo, 1989». J. M. F. Camargo & S. R. M. Pedro, 2013. Meliponini Lepeletier, 1836. In Moure, J. S., Urban, D. & Melo, G. A. R. (Orgs). Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region - online version. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  5. «Abelhas e Plantas». abelhaseplantas.cria.org.br. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
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