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As minhocas são animais anelídeos da classe Oligoqueta, ordem Haplotaxida, distribuídas pelos solos húmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois metros de comprimento, casos nos quais são conhecidas como minhocuçus. O seu corpo é formado por anéis (segmentos corporais). São ainda conhecidas por serem animais com vários corações, e podem ter entre dois a quinze pares de corações.

Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o húmus. As minhocas constantemente excretam terra, devido ao seu sistema digestivo simples.

As minhocas têm o corpo cilíndrico, alongado, com a boca e o ânus, em extremidades opostas; e um anel mais claro, o clitelo, mais próximo da boca. (leia mais...)




Uma sanguessuga é um anelídeo da classe ou infraclasse Hirudinea (antigamente chamados Aquetas, ou seja, sem cerdas, contrariamente às outras classes ou infraclasses do seu filo) que se alimenta geralmente do sangue de outros animais (hematófago), embora muitas sanguessugas sejam predadoras carnívoras e não hematófagas. São animais hermafroditas, não possuem cerdas e possuem ventosas para sua fixação. A palavra Hirudinea vem do latim hirudo «sanguessuga». As sanguessugas produzem uma substância anticoagulante denominada hirudina. Existem mais de 500 espécies. (leia mais...)




Minhocuçu (nome científico: Rhinodrilus alatus) é um grande oligoqueto (minhoca gigante) que pode chegar a mais de 60 cm de comprimento e diâmetro de até 1,5 cm.

Apesar do tamanho, fica bem próxima da superfície, logo abaixo das raízes das gramíneas. É importante para o solo porque produz grande volume de húmus. Geralmente preta, mas às vezes pode ficar um pouco vermelha.

As características de vida deste anelídeo estão intimamente ligadas às épocas do ano. A partir de março, estes animais entram em estado de hibernação em uma cavidade 20 a 40 cm abaixo da superfície do solo, popularmente conhecida como "panela". Esta época é a principal para captura dos animais. As pessoas que realizam esta captura utilizam pequenas enxadas e exadões. São chamados de "minhoqueiros". É a época mais dificil para a captura. Os minhocuçus são muito utilizados para a pesca, sendo reconhecida como a melhor isca para o surubim. A região de Caetanópolis e Paraopeba, localizada a 100Km da capital mineira, Belo Horizonte, é o polo de existência destes animais, que estão ameaçados de extinção pela alta procura para pescarias. (leia mais...)




Glyphidrilus chiangraiensis é uma espécie de minhoca da família Almidae, sendo encontrada na costa do Rio Mekong, na Tailândia. Foi descrita no dia 3 de maio de 2017, na revista científica ZooKeys, onde é diferenciada de outras espécies pela posição do seu clitelo na lateral do corpo e pelo fato de seus poros genitais não serem visíveis. Possui 158 milímetros de comprimento, três de diâmetro do corpo e quatro na região do clitelo. Seu corpo possui, em média, 282 segmentos. Sua pele normalmente é marrom, porém pode haver variações entre o vermelho e o rosa. Possuem cinco pares de corações, quatro pares de vesículas seminais e dois pares de ovários. Seu epíteto específico é uma referência a província de Chiang Rai, local onde a espécie foi encontrada. (leia mais...)