Proença

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Origem[editar | editar código-fonte]

Proença é um topónimo português de raiz occitana, correspondente à grafia medieval de Provença, uma das regiões da França.^[1]

A palavra Proença encontra-se registrada, por exemplo, numa "tençon" (tenção) medieval, entre Albèrt (de Sisteron) e um monge, sobre a supremacia catalã ou francesa na Occitânia:

"Monges, causetz, segon vòstra sciença,

qual valon mais, Catalan o Francés?

E met de çai Gasconha e Proença

e Lemosin, Alvernha e Vianés,

e de lai met la tèrra dels dos reis;

e car sabètz d’els tots lor captenença,

vuelh que'm digatz en quals plus fins prètz es."^[2]

Por essa razão, admite-se uma possível origem occitana das populações que estabeleceram estas aldeias, ao tempo da Reconquista cristã da Península Ibérica.

Proença é um nome comum a:

Localidades[editar | editar código-fonte]

Proença-a-Nova - concelho do distrito de Castelo Branco;
Proença-a-Nova - freguesia no concelho de Proença a Nova;
Proença-a-Velha - freguesia no concelho de Idanha a Nova;

Bairros[editar | editar código-fonte]

Jardim Proença - bairro no município de Campinas, Brasil;

Pessoas[editar | editar código-fonte]

Raul Proença (1884-1941), escritor e intelectual português, membro da Seara Nova.

Notas

↑ Paulo Feytor Pinto. "Occitejano. Sobre a origem occitana do subdialecto do Alto Tejo Português." Açafa On-Line. Vila Velha de Ródão, 2012.
↑ "Monges, escolham, de acordo com o vosso saber,
o qual vale mais, catalão ou francês,
para Gasconha, Provença, Limousin, Auvergne e país de Viena
e a terra dos dois reis;
porque sabem deles todo o conhecimento do governo,
quero que me digam qual escolha seria mais fina" (in: Ed J. Boutière, Les poésies du Troubadour Albertet, Studi medievali, n.s., 10 (1937), pp. 1-129, p. 94.).

[1] Paulo Feytor Pinto. "Occitejano. Sobre a origem occitana do subdialecto do Alto Tejo Português." Açafa On-Line. Vila Velha de Ródão, 2012.

[2] "Monges, escolham, de acordo com o vosso saber,
o qual vale mais, catalão ou francês,
para Gasconha, Provença, Limousin, Auvergne e país de Viena
e a terra dos dois reis;
porque sabem deles todo o conhecimento do governo,
quero que me digam qual escolha seria mais fina" (in: Ed J. Boutière, Les poésies du Troubadour Albertet, Studi medievali, n.s., 10 (1937), pp. 1-129, p. 94.).

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