Retama sphaerocarpa

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Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Retama
Espécie: R. sphaerocarpa
Nome binomial
Retama sphaerocarpa
(L.) Boiss.
Genista sphaerocarpa - MHNT

Retama sphaerocarpa é uma espécie de planta com flor pertencente à família Fabaceae.

A autoridade científica da espécie é (L.) Boiss., tendo sido publicada em Voyage botanique dans le midi de l'Espagne 2: 144. 1840.

Os seus nomes comuns são piorneira[1], piorno[2] ou piorno-amarelo[3].

Pertence ao biótipo dos fanerófitos[4], inserindo-se no tipo fisionómico dos nanofanerófitos[1].


Descrição[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma arvore pequena ou arbusto, de 2 a 3 metros de altura, que dispõe de ramos quadrangulares com 8 a 10 ramadas que, quando a planta ainda é jovem, se revestem de uma penugem prateada sedosa.[5] Já em adulta, por outro lado, essa penugem torna-se mais crespa e curta.[5]

As folhas dispõem de 6 a 11 folíolos de um a dois milímetros, de formato lanceolar. As inflorescências axilares do piorno-amarelo despontam solitariamente ou em grupos geminados de 8 a 17 flores.[5]

As brácteas e bractéolas do piorno-amarelo são elípticas e glabras. O cálice tem a forma de cone invertido (obcónico), é bilabiado, glabro e esbranquiçado, dispondo de um receptáculo floral bastante desenvolvido.[5] Floresce de Abril a Julho[4], sendo que a corola das flores é amarela.[5] A flor tem um androceu com 4 estames curtos, com anteras fixas na base.[5]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

É uma espécie natural da Península Ibérica e do Noroeste Africano.[4]

Portugal[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental.[1]

Mais concretamente, medra nas zonas do Nordeste Ultrabásico, do Nordeste Leonês, da Terra quente transmontana, do Centro-Norte, do Centro-Oeste olissiponense, das zonas do Centro-leste motanhoso e de campina, das zonas do Centro-sul miocénico e plistocénico, de todas as zonas do Sudeste, salvo as do Sudeste meridional e de todas as zonas algarvias, salvo as berlengas.[4]

Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada.

Ecologia[editar | editar código-fonte]

Esta espécie prospera em espaços secos, de solos pedregosos (tanto de substracto xistoso, como granítico), pouco ricos e incultos.[1]

Protecção[editar | editar código-fonte]

Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.

Referências

  1. a b c d «Flora-On | Flora de Portugal». flora-on.pt. Consultado em 4 de junho de 2021 
  2. Infopédia. «piorno | Definição ou significado de piorno no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 4 de junho de 2021 
  3. Infopédia. «piorno-amarelo | Definição ou significado de piorno-amarelo no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 4 de junho de 2021 
  4. a b c d «Jardim Botânico UTAD | Retama sphaerocarpa». webcache.googleusercontent.com. Consultado em 30 de abril de 2021 
  5. a b c d e f Castroviejo, S. (coord. gen.). 1986-2012. Flora iberica pp.140-141. Real Jardín Botánico, CSIC, Madrid.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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