Sabina Urraca

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Sabina Urraca
Sabina Urraca
Nascimento 4 de janeiro de 1984
San Sebastián
Cidadania Espanha
Alma mater
Ocupação escritora, jornalista
Empregador(a) Vice, Ajoblanco, elDiario.es, El País de las Tentaciones
Página oficial
http://www.sabinaurraca.com

Sabina Urraca (San Sebastián, 4 de janeiro de 1984) é uma jornalista e escritora poli-facetada espanhola, conhecida especialmente pelos seus artigos de jornalismo gonzo.

Trajectória[editar | editar código-fonte]

Nasceu em San Sebastián, mas criou-se em Tenerife. Estudou Comunicação Audiovisual na Universidade Complutense de Madrid e Guião na ECAM.

Em 2013 publicou seu fanzine Tuas faltas de ortografia fazem chorar ao menino Deus, editada por Gráficas Torete.[1] Destacou por ser um breve manual de ortografia com ilustrações pornográficas, também conhecido como manual de porno-ortografia.[2]

Como jornalista, se dedica ao jornalismo gonzo. Para isso, escreve principalmente sobre experiências nas que se submerge de forma pessoal. Alguns exemplos deste tipo de prática são seus artigos "Assim é um parto em casa", "Fiquei a tomar um café com meu maior hater" ou "Que ocorre se passas uma semana tomando Satislent".[3][4][5] Colabora com publicações como Vice, Tentaciones, Tribos Ocultas, El Comidista, Eldiario.es, El Estado Mental, Bostezo ou Ajoblanco.

Tem entrevistado personagens do mundo da cultura e do espectáculo, como La Veneno (foi uma das últimas jornalistas a entrevistar), Cicciolina, Julie Doucet ou Elvira Lindo.[6]

Em 2017 publicou-se  sua primeira novela, titulada As meninas prodígio, escrita durante seu retiro de um ano na Alpujarra e publicada pela editorial Fulgencio Pimentel. Sua narrativa, na que mistura ficção e realidade, também bebe de inspiração pessoal e é um exemplo de narrativa de autoficção.[7] Esta primeira obra tem tido boa crítica por parte do público.[8][9][10]

Também tem participado como palestrante nas palestras TEDx 2017, com uma palestra titulada "Escapar da menina prodígio".[11]

Em outubro de 2016 publicou um artigo na revista El Estado Mental no qual narrava, a modo de crítica social, uma viagem em Blablacar que compartilhou com Álvaro de Marichalar. Como resposta, este lhe respondeu numa carta que publicou em La Vanguardia.[12] Meses mais tarde, citou-a a uma conciliação na que lhe pedia 30.000 euros por danos morais e económicos.[13]

Colaborações artísticas[editar | editar código-fonte]

Sabina Urraca tem realizado colaborações com diferentes artistas.

  • Põe voz aos percursos da audioguia A cidade das mulheres, primeira app que reivindica a história das mulheres que habitaram Madrid.[14]
  • Tem feito o pregão de abertura das festas da Praça, no verão, de Matadero de Madrid em 2017.[15]
  • Também tem escrito os textos que acompanharam as fotos da fotógrafa Bego Solís em sua exposição "Mayflower" de Matadero Madrid em 2017.[16]
  • Tem sido parte do programa de rádio Academia Aquelarre.[17]

Referências