Serras da Desordem

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Serras da Desordem
Serras da Desordem
Pôster promocional
 Brasil
2006 •  135 min 
Gênero documentário[1]
Direção Andrea Tonacci
Roteiro Andrea Tonacci
Baseado em Andrea Tonacci
Música Rui Weber
Idioma português

Serras da Desordem é um documentário do cineasta italiano Andrea Tonacci, produzido no Brasil, e lançado no ano de 2006.[1]

A obra retrata o massacre da tribo Awá-Guajá nos anos 70 na Amazônia, por meio da história de Carapirú, sobrevivente do massacre. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[2]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme reproduz a trajetória de Carapirú, um índio Awá-Guajá, que vê sua tribo invadida e massacrada por fazendeiros e madeireiros tomadores de terras. Carapirú consegue fugir, e inicia uma longa jornada pelos sertões, cidades e matas de diversas regiões do país, do Maranhão ao sul da Bahia, buscando sobrevivência. Em um determinado momento, no sul da Bahia, o índio é acolhido por uma família local, e em seguida é encaminhado para Brasília pelo FUNAI, com a finalidade de identificá-lo e resolver sua situação. Para isso, é buscado o contato com algum representante de sua tribo. Por coincidência, o índio designado para ir a Brasília reconhecê-lo, é Txiramukum, seu filho que havia sido capturado no dia do massacre, e que agora se tornara adulto e integrante do Posto Guajá, criado para dar assistência aos pertencentes a etnia. Seguindo a história de Carapirú, o filme retrata e critica essa intervenção agressiva, e desordenada do homem branco às civilizações indígenas, massacrando aldeias, desmatando e desabitando suas regiões, em busca de desenvolvimento, produção e exploração de recursos naturais.

Prêmios e Indicações[editar | editar código-fonte]

  • Melhor Fotografia, Melhor Filme e Melhor Diretor - 34º Festival de Gramado (2006)
  • Melhor Filme pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte (2009)
  • Melhor Filme - 11º Festival de Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira (2007)
  • Melhor Filme de longa Metragem - 1º Festival Guará de Cine Ambiental (2007)
  • Melhor Filme Brasileiro de 2006 - 1º Prêmio Jairo Ferreira (2007)
  • Melhor Filme Brasileiro - Prêmio da Crítica Independente na 30ª Mostra Internacional de Cinema de SP (2006)
  • Melhor Filme no 5º Ecocine - Festival de Cinema Ambiental (2006)
  • Prêmio Margarida de Prata - CNBB (2006)
  • Prix International de L’ecriture (Suíça) – 3º Lugar (1997)

Referências

  1. a b Maria do Rosário Caetano (2 de abril de 2017). «100 melhores documentários brasileiros». Revista de Cinema. Consultado em 26 de maio de 2020 
  2. André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]