Sigríður Níelsdóttir

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Sigríður Níelsdóttir
Sigríður Níelsdóttir.jpg
Informação geral
Nome completo Sigrid Maria Elisabeth Nielsen
Também conhecido(a) como Grandma Lo-Fi
Nascimento 1930
Local de nascimento Copenhague
Dinamarca
Morte 2011
Local de morte Reyðarfjörður Islândia
Gênero(s) Lo-fi
Instrumento(s) Teclado
Período em atividade 2001-2009

Sigríður Níelsdóttir (1930 – 2011, também conhecida como Grandma Lo-Fi (Islandês: Amma Lo-Fi, lit. Vovó Lo-Fi)) foi uma musicista islandesa.[1][2]

Sigríður nasceu Sigrid Maria Elisabeth Nielsen em Copenhague, Dinamarca, em 1930, filha de pais dinamarqueses/alemães. Ela se mudou para a Islândia em 1949, onde adotou seu nome islandês. Em 1990, ela se mudou para o Brasil, mas voltou para a Islândia oito anos depois.[1]

Em 2001, aos 70 anos, Sigríður começou a gravar música lo-fi em sua cozinha em Reykjavík, utilizando um teclado Casio e gravando em um toca-fitas. Os álbuns foram digitalizados e depois duplicados para criar cinquenta cópias. A própria Sigríður desenhou as capas e depois as vendeu na loja de discos 12 Tónar . Sua produção foi prolífica; em sete anos ela gravou 59 álbuns.[1][3]

Cada álbum continha 12 músicas, mas seu conteúdo era muito variado. Sua música incorporava tudo, desde canções infantis a percussão de cozinha, e suas letras cobriam desde a vida no mar até elefantes.[1]

Sigríður era muito tímida para se apresentar ao vivo, mas alguns músicos islandeses se juntaram para formar o grupo Stórsveit Sigríðar Níelsdóttur, que apresentou sua música na casa de shows Íslenska óperan . Ela se tornou uma figura cult na cena musical islandesa .

Sigríður parou de gravar em 2009 e morreu em Reyðarfjörður em 2011, aos oitenta e um anos.[1]

Documentário[editar | editar código-fonte]

 

Grandma Lo-Fi: The Basement tapes of Sígridur Níelsdóttir
Grandma Lo-Fi.jpg
Pôster
Islândia
2011 •  cor •  62 min 
Gênero documentário
Direção Orri Jónsson
Kira Kira
Ingibjörg Birgisdóttir
Lançamento 5 de novembro de 2011 (Copenhague)
30 de março de 2012 (Islândia)
Idioma islandês

Um documentário sobre Sigríður foi lançado em 2011, intitulado Grandma Lo-fi: The Basement Tapes of Sigrídur Níelsdóttir ( em islandês: Amma Lo-fi: Kjallaraspólur Sigríðar Níelsdóttur, lit. Vovó Lo-fi: As fitas do porão de Sigríður Níelsdóttir), e dirigido por Orri Jónsson, Kira Kira e Ingibjörg Birgisdóttir. O filme ganhou o prêmio Sound & Vision no Festival Internacional de Documentários de Copenhague em 2011 e foi indicado ao Edda Awards em 2013.[4][5][6][7][8][9]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e Helgi J (25 de agosto de 2021). «Sigríður Níelsdóttir (1930-2011)». glatkistan (em islandês) 
  2. Vilhjálmur A. Kjartansson (30 de março de 2012). «Samdi tónlist á áttræðisaldri». Morgunblaðið (em Icelandic). p. 40. Consultado em 14 de dezembro de 2022 – via Tímarit.is publicação de acesso livre - leitura gratuita
  3. Helgi J (7 de agosto de 2021). «Sigríður Níelsdóttir – Efni á plötum». glatkistan (em islandês) 
  4. «Grandma Lo-fi: The Basement Tapes of Sigrídur Níelsdóttir». Icelandic Film Centre 
  5. «Amma Lo-Fi». kvikmyndir.is (em islandês) 
  6. «Grandma Lo-Fi (2011) aka Amma Lo-Fi». Kvikmyndapod (Podcast) (em inglês). 25 de outubro de 2021 
  7. Ard Vijn (14 de fevereiro de 2012). «IFFR 2012 Review: Grandma Lo-Fi: The Basement Tapes Of Sigrídur Níelsdóttir». Screen Anarchy 
  8. David Sugarman (março de 2012). «Flatpack Festival 2012: 'Grandma Lo-Fi'». CineVue 
  9. Jennie Kermode (15 de fevereiro de 2013). «Grandma Lo-Fi: The Basement Tapes Of Sigríður Níelsdóttir». Eye For Film 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]