Tribunal da Calcedônia

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Juliano, o Apóstata (r. 361–363) num fólis de Antioquia

Tribunal da Calcedônia foi um tribunal conveniado pelo imperador Juliano, o Apóstata (r. 361–363) na cidade da Calcedônia, então subúrbio da capital imperial oriental de Constantinopla, logo após a morte de seu antecessor Constâncio II. Salúcio, que foi elevado ao posto de prefeito pretoriano, foi incumbido de supervisioná-lo com auxílio do civil Cláudio Mamertino e quatro oficiais militares: Arbício, Agilão, Nevita e Jovino. Os primeiros dois foram ex-oficiais de Constâncio, enquanto os outros serviram com Juliano.[1]

No tribunal, grande parte dos ministros de Constâncio foram julgados. Arbício foi responsável pelas acusações, enquanto os demais estavam presentes para assistir. Segundo o historiador Amiano Marcelino, Paládio, Tauro, Evágrio, Saturnino e Cirino são conhecido por terem sido exilados; Florêncio, Úrsulo e Eusébio foram condenados à morte; Apodêmio e Paulo Catena foram queimados vivos; e outro Florêncio foi preso numa ilha da Dalmácia.[2]

Referências

  1. Blockley 1972, p. 437-450.
  2. Amiano Marcelino 397, XXII.3, 4, 7-8 & 10.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Blockley, R. C. (1972). «The Panegyric of Claudius Mamertinus on the Emperor Julian». The American Journal of Philology. 93 (3)