Triticum monococcum

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Triticum monococcum

Triticum monococcum é uma espécie diploide de trigo com variedades selvagens e domesticadas. As formas selvagens e domesticadas são consideradas espécies separadas, ou como subespécies: Triticum monococcum subsp. boeoticum (selvagem) e T. monococcum subsp. monococcum (domesticado).

Este tipo de trigo tem glumas duras ("cascas") que encerram os grãos. A forma cultivada é semelhante à selvagem, exceto que as sementes são maiores. A forma doméstica é conhecida como "petit épeautre" em francês, "einkorn" em alemão, "einkorn" ou "littlespelt" em inglês, "piccolo farro" em italiano e "escanda menor" em espanhol.[1] O nome refere-se ao fato de que cada espigueta contém apenas um grão.

O trigo Triticum monococcum foi uma das primeiras plantas a ser domesticada e cultivada pela humanidade. A mais antiga evidência clara da domesticação data de 10.600 a 9.900 anos antes do presente (8650 aC a 7950 aC) de Çayönü e Cafer Höyük, dois sítios arqueológicos do Neolítico no sul da atual Turquia.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Le Brun, Alain (Centre national de la recherche scientifique (França) (1992). «El poblamiento neolítico en la Isla de Chipre: el establecimiento de Khirokitia». Treballs d'Arqueologia (2): 51–67. ISSN 1134-9263 publicação de acesso livre - leitura gratuita
  2. Weiss, Ehud and Zohary, Daniel (October 2011), "The Neolithic Southwest Asian Founder Crops: Their Biology and Archaeobotany", Current Anthropology, Vol 52, No. S4, pp. S239-S240. Downloaded from JSTOR

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