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Descrição[editar | editar código-fonte]

Nervo: Nervo vestibulococlear

O nervo vestibulococlear (também conhecido como nervo auditivo ou nervo acústico) constitui, com o homólogo contralateral, o oitavo (VIII) par de nervos cranianos. É um nervo puramente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o floculo do cerebelo, região denominada ângulo ponto- cerebelar. Ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. É composto de uma parte vestibular e parte coclear, que, embora unidas em um tronco comum, têm origem, funções e conexões centrais diferentes.[1]

NERVO ESTRUTURAS INERVADAS FUNÇÕES
VESTIBULOCOCLEAR

(VIII PAR)

APARELHO VESTIBULAR E CÓCLEA SENSAÇÃO DE MOVIMENTO E AUDIÇÃO

Anatomia da orelha[editar | editar código-fonte]

A orelha, o órgão receptor para a audição e o equilíbrio, possui três regiões principais: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. A orelha externa e a orelha média participam apenas da audição, enquanto a orelha interna atua tanto na audição quanto no equilíbrio.

A orelha é divido em 3 partes, sendo elas: orelha externa, orelha média e orelha interna. Em cada uma dessas partes é possível encontrar estruturas importantes que irão garantir o transporte do som até o Sistema Nervoso Central, onde irá ocorrer o reconhecimento da informação auditiva. As estruturas são:[2]

Anatomia do ouvido.

A cóclea[editar | editar código-fonte]

A cóclea (“concha de caracol”) é uma câmara em espiral localizada na parte inferior do labirinto ósseo. Seu tamanho é aproximadamente igual à metade de uma ervilha. A partir de sua conexão ao vestíbulo em sua base, ela enrola-se em duas voltas e meia em torno de um pilar ósseo chamado modíolo, que tem a forma de um parafuso cuja ponta se situa no ápice da cóclea, em direção anterolateral. Assim como os parafusos têm roscas, o modíolo tem uma projeção óssea espiralada chamada lâmina espiral óssea. Passando pelo núcleo ósseo do modíolo encontramos o nervo coclear, que é a divisão coclear do nervo vestibulococlear (VIII).[2]

A cóclea é um órgão de cerca de 9 mm de diâmetro com estrutura cônica composta por três “tubos” paralelos que se afilam da base para o ápice[3]

A base da cóclea é mais alargada e possui duas janelas, a oval e a redonda . Os três “tubos” são denominados: Rampa vestibular, Rampa média ou ducto coclear e Rampa timpânica.[3]

A passagem que transmite o som se divide na rampa timpânica e na rampa vestibular. A comunicação entre as duas rampas se dá pelo ducto coclear e o helicotrema, que é um orifício na parte superior da cóclea, além disso, são preenchidas por um líquido chamado perilinfa, capaz de estimular as células sensoriais.

Para a percepção adequada do som, é necessário que uma série de estruturas executem suas funções. A célula ciliar interna codifica a frequência do som e faz conexão com o nervo coclear, enviando as vibrações sonoras para uma via auditiva, que passará por diversas estruturas até chegar no córtex auditivo ou cérebro. Quando as ondas sonoras passam pela cóclea, movimentam a membrana basilar, membrana tensorial e o gânglio espiral.

Papel da cóclea na audição: É responsável pela transdução de energia acústica (mecânica) em energia elétrica. A estrutura da membrana basilar é tal que segrega o som de acordo com a frequência — sua parte basal vibra em resposta aos sons de alta frequência, enquanto sua parte apical vibra em resposta aos sons de baixa frequência.[2]

Labirinto da orelha interna[editar | editar código-fonte]

A orelha interna, também chamada de labirinto em razão de sua forma complexa , situa-se dentro das paredes protetoras espessas da parte petrosa do osso temporal. A orelha interna consiste em duas divisões principais: o labirinto ósseo e o labirinto membranáceo.[2]

O labirinto ósseo é uma cavidade na parte petrosa do osso temporal que consiste em um sistema de canais tortuosos que possuem três partes. De posterolateral para anteromedial, essas partes são os canais semicirculares, o vestíbulo e a cóclea. Os livros acadêmicos costumam retratar o labirinto ósseo como se ele fosse um objeto sólido, mas na realidade é uma cavidade.

O labirinto membranáceo é uma série contínua de sacos e ductos com paredes membranosas que se encaixam com folga no labirinto ósseo e acompanham mais ou menos o seu contorno . A parede do labirinto membranáceo — sua “membrana” — é uma fina camada de tecido conjuntivo revestido por um epitélio escamoso simples. Partes desse epitélio são espessadas e contêm os receptores para o equilíbrio e audição.[2]

Anatomia vascular do labirinto[editar | editar código-fonte]

A circulação da orelha interna é feita pela artéria labiríntica.

A artéria labiríntica, ao passar abaixo do meato auditivo interno, divide-se na artéria vestibular anterior e na artéria coclear comum. A artéria vestibular anterior dirige-se para o nervo vestibular e vasculariza o utrículo e os canais semicirculares. A artéria coclear comum origina dois ramos principais, a artéria vestíbulo‑coclear ou vestibular posterior. [4]

Labirinto vestibular[editar | editar código-fonte]

A orelha interna é dividida em labirinto anterior e posterior.

O labirinto posterior é composto por dois sistemas de cavidades ósseas: os canais semicirculares e o vestíbulo. Localiza-se no osso temporal e contém em seu interior o labirinto membranoso. O aparelho vestibular funciona continuamente, inclusive durante o sono, de forma inconsciente. A assimetria da resposta labiríntica, seja pela estimulação excessiva ou pela hipoestimulação, leva a vertigem, nistagmo e reflexo vagal que são sensações conscientes.

Funções do labirinto Vestibular:

1) Transformar as forças provocadas pela aceleração da cabeça e da gravidade em um sinal biológico.

2) Informar os centros nervosos sobre a velocidade da cabeça e sua posição no espaço.

3) Iniciar alguns reflexos necessários para a estabilização do olhar, da cabeça e do corpo.

Todas essas funções são importantes para o equilíbrio (capacidade de manter a postura apesar de circunstâncias adversas)..

O vestíbulo intramembranoso é uma região situada entre a cóclea e os canais semicirculares, possui duas vesículas, o utrículo e o sáculo. Essas estruturas desempenham papéis importantes quanto a percepção espacial, sendo o lapilus, presente no utrículo, capaz de identificar se o indivíduo está em posição ortostática ou em decúbito.

O labirinto é coberto por endolilinfa, com função de secreção e controle de hormônios, e perilinfa que suaviza as vibrações ósseas.

Os canais semicirculares são três cavidades ósseas preenchidas por endolinfa.[5]

Estrutura do nervo auditivo[editar | editar código-fonte]

O nervo auditivo possui ao redor de 30000 a 50000 fibras. O corpo celular de suas fibras está no gânglio espiral, que recebe dendritos da lâmina espiral (lâmina óssea onde está inserida a membrana basilar) e manda axônios para o núcleo coclear.[3]

O nervo auditivo é composto por fibras dos tipos I e II e entra no tronco encefálico pela parte lateral posterior da junção pontomedular e se projeta para o núcleo coclear. As fibras do tipo I compõem 95% das fibras do nervo auditivo e são mielinizadas, estando conectadas com as células ciliadas internas, enquanto as fibras do tipo II não são mielinizadas e estão conectadas com as células ciliadas externas.[6]

Este nervo entra na superfície lateral do tronco encefálico, entre a ponte e o bulbo, depois de sair do osso temporal pelo meato acústico interno e cruzar a fossa posterior do crânio. Dentro do osso temporal, na extremidade distal do meato acústico interno, o nervo vestibulococlear se divide formando dois nervos, sendo estes o nervo coclear e o nervo vestibular.

Núcleos vestibulares[editar | editar código-fonte]

Os núcleos vestibulares são os núcleos encefálicos que dão origem ao nervo vestibular, que compõe, por sua vez, o oitavo par craniano (ou nervo vestibulococlear). Eles são encontrados na ponte e no bulbo.[7]

As fibras vestibulares presentes no tronco cerebral, divididas em ramos descendente e ascendente, terminam nos quatro núcleos vestibulares, sendo eles lateral, medial, superior e inferior. Além disso, os núcleos apresentam 4 tipos maiores e, em média, 7 menores. Os núcleos vestibulares estão localizados dentro da ponte e se estendem até a medula, estando conectados principalmente com a medula, o córtex cerebral, oculomotores e cerebelo. Eles são a primeira parte do input vestibular e são capazes de conseguir diretamente conexões rápidas entre neurônios motores e informações aferentes.

1) Núcleo Vestibular Lateral ou Deiters: participa do controle da postura. Pode ser dividido em duas zonas conforme as suas afêrencias - Porção Rostroventral: recebe aferências do utrículo, sáculo e canal semicircular superior. - Porção Dorsocaudal : aferências não labirínticas provenientes do cerebelo e da medula espinhal.

2) Núcleo Superior ou Bechterew: recebe aferências ampolares.

3) Núcleo Medial ou Schwalbe ou Triangular: recebe aferências ampolares e em menor quantidade utriculares.

4) Núcleo Descendente ou Inferior ou Roller: é responsáveis pela integração entre labirinto vestibular, cerebelo, formação reticular, medula espinhal e núcleos vestibulares contralateral.

Os tratos mais importantes que saem dos núcleos vestibulares e suas funções são:

  • Trato vestíbuloespinhal medial (núcleos vestibulares superior, medial e inferior contralateral): mudança de postura em resposta ao input sensitivo e ativação dos músculos da região axial cervical;
  • Trato retículoespinhal (todos os núcleos vestibulares): responsável em maior parte pelo equilíbrio e postura relacionados com sistema auditivo, visual e tátil;
  • Trato vestíbuloespinhal lateral (núcleo vestibular lateral ipsilateral): postura motora antigravitacional.[5]

Funcionamento[editar | editar código-fonte]

Os impulsos nervosos são transmitidos pelas fibras do VIII nervo craniano para os núcleos cocleares, tronco encefálico, tálamo e córtex auditivo. Quando as fibras nervosas saem da cóclea em direção ao tronco cerebral, os feixes de fibras que formam o ramo coclear do nervo auditivo estão organizados de forma tonotópica, ou seja, as fibras que carregam informações sobre as frequências altas estão localizadas na periferia do nervo e as fibras que carregam informações sobre as frequências baixas se localizam no centro do nervo coclear. Informações temporais também são codificadas pelas fibras do nervo auditivo ipsi e contralateral.[8]

Quando o sinal elétrico, transmitido pelas as fibras neurais que compõem o nervo auditivo, passa para o tronco cerebral, ocorrem sinapses em uma série de estações, que enviam a informação acústica para os centros do processamento auditivo no córtex. Essa rede é composta por inúmeras fibras nervosas e é conhecida como sistema nervoso auditivo central[8].

O VIII nervo craniano possui duas funções principais: transportar a informação de sensação vestibular, ou seja, a posição e movimento da cabeça e é usado para audição.

O oitavo par craniano possui duas funções principais. A primeira é necessária para transportar a informação de sensação vestibular - ou seja, a posição e movimento da cabeça. Secundariamente ele é usado para audição. As células epiteliais da audição e do equilíbrio, são responsáveis por receber os estímulos de percepção das vibrações sonoras e são capazes de realizar a transdução mecanoelétricas. Isso acontece devido o contato sináptico com fibras nervosas através de neurônios, que geram um potencial de ação.

Inervações[editar | editar código-fonte]

A parte do nervo vestibular é formada por fibras que se originam dos nervos sensitivos do gânglio vestibular e conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio. A parte do nervo coclear é constituída de fibras que se originam nos nervos sensitivos do gânglio espiral e conduzem impulsos nervosos relacionados à audição. As fibras do nervo vestibulococlear classificam-se como aferentes somáticas especiais.[9]

Inervação Aferente: É composta dos neurônios tipo I (90-95%) que inervam as CCI( células ciliadas internas) e pelos neurônios tipo II (5- 10%), que inervam as CCE (células ciliadas externas). Os neurônios tipo I são células grandes, mielinizadas e bipolares, apresentam condução rápida e o provável neurotransmissor envolvido é o glutamato. Os dendritos tipo I são conectados de forma radial com as CCI, configurando um corpo sináptico rodeado de vesículas. Os neurônios tipo II são células pequenas com axônio não mielinizado de pequeno diâmetro. A sinapse neurônio tipo II e CCE é do tipo balão, de tamanho pequeno com presença inconstante do corpo sináptico na CCE e sua extremidade é pobre em organelas especializadas. O neurotransmissor é desconhecido. As fibras do nervo auditivo também têm seletividade frequencial, dependente da tonotopia coclear. A frequência característica de uma fibra é aquela que possui um limiar de resposta mais baixo.[3]

Projeções dos vestíbulos eferentes[editar | editar código-fonte]

Do mesmo jeito que a cóclea, o órgão terminal vestibular recebe inervação eferente de origem de dois lados nos neurônios de tronco cerebral. Esses mesmos neurônios eferentes colinêrnicos de excitação ficam ao longo da margem de lado do núcleo do IV nervo e eles originam as fibras que passam na periferia do nervo vestibular, em cada lado, para inervar as células que tem cílios nas cristas dos canais de semi círculo(ou semicurculares) e nas máculas do utrículo e do sáculo.

As fibras vestibulares eferentes têm efeito de excitação bilateral em cada um dos 5 órgãos do labirinto, assim pode modular a variação dinâmica das aferências, de um jeito que combina as acelerações que são esperadas. As fibras vestibulococleares passam através do corpo justarestiforme e dão estímulo para as fibras musgosas do cerebelo, sendo que as diretas fazem o contorno nos núcleos vestibulares e acabam no nódulo , úvula e núcleo fastigial ipsilateral e, as indiretas, tem origem do núcleo vestibular inferior, medial e superior e acabam no flóculo bilateral e nas mesmas áreas do anterior.

Todos os 4 núcleo vestibulares mandam fibras para o fascículo longitudinal medial , mas grande parte das fibras ascende do núcleo medial e superior. Por meio de conexões com os núcleos do XI , VI , IV , III nervos cranianos e nervos cervicais superiores, regulam a movimentação dos olhos, pescoço, cabeça em resposta a estímulos dos canais semicirculares (ou de semicírculo). Fibras do núcleo vestibular lateral descem pela medula ipsilateral assim como o trato vestíbuloespinhal lateral, importante na regulação do tônus do músculo pelo estímulo da musculatura extensora, impulsos do núcleo medial descem à medula cervical e torácica superior pelo trato vestibuloespinhal medial cruzado. O núcleo inferior envia projeções de dois lados (bilaterais) ao fascículo longitudinal medial descendente e envia estimulação vestibular ao cerebelo.

Os núcleos vestibulares enviam fibras para a formação reticular , núcleo dorsal do nervo vago e o gânglio vestibular de Scarpa. As conexões vestibulares ascendentes se estendem até os talâmicos ventral posterior e ventrolateral e ao córtex somatosensorial para proporcionar a percepção consciente de posição e movimento da cabeça. Existem projeções para a parte posterior do giro temporal superior, importante na função vestibulo-ocular.[5]

Fisiologia do nervo[editar | editar código-fonte]

Trajeto das fibras aferentes do nervo vestibulococlear[editar | editar código-fonte]

O trajeto das fibras aferentes do nervo vestibulococlear antes e depois da sua divisão é o seguinte:

Extracraniano[editar | editar código-fonte]

O vestíbulo é preenchido pelo flúido endolinfático e é responsável pelo equilíbrio somático do corpo humano. Ele também é inervado por pequenos ramos sensitivos que inervam as partes do vestíbulo, o sáculo, o utrículo e as membranas anterior, posterior e lateral da ampola estão incluídas. Os pequenos ramos se fundem em ramos inferior e superior, antes de entrarem no gânglio vestibular.

A cóclea é responsável pela audição sensorial, é inervada por um pequeno ramo de fibras pós-ganglionares, que deixam a lâmina espiral óssea depois de inervar as células com cílios internas e externas do órgão espiral de Corti, sobre as células ciliadas está a membrana tectória.

O nervo coclear forma sinapse na cóclea sobre o gânglio espiral, antes de cursar sozinho e por ventura adjacente á raiz motora do nervo facial, do nervo vestibular e do nervo intermédio.

Intracraniano

Por um curto segmento, o nervo vestibular cursa como um ramo apenas , antes de entrar no crânio com o nervo facial e do nervo intermédio, e se junta em um único ramo – o nervo vestibulococlear.

As fibras sensitivas dos grupos de núcleos cruzam umas sobre as outras conforme elas deixam seus nervos correspondentes contralaterais, antes de se juntarem. Os núcleos cocleares posterior e anterior encontram-se lateralmente ao pedúnculo cerebelar inferior , ao mesmo nível dos núcleos vestibulares. Núcleos vestibulares são 4 e consistem dos núcleos inferior, superior, medial e lateral.

Os núcleos vestibulares são espalhados no tronco encefálico ao nível da área vestibular e atrás da estria do bulbo, medial ao pedúnculo cerebelar inferior.[10]

Perda auditiva[editar | editar código-fonte]

As causas da perda auditiva podem ser diversas.

Fatores etiológicos são aqueles que podem causar perda da audição e provêm de diferentes causas, como: genéticas, infecciosas, mecânicas, tóxicas, desnutrição e algumas doenças. Esses fatores podem ainda ocorrer no período pré-natal, perinatal ou pós-natal, ou seja, antes, durante e depois do nascimento (LAFON, 1989). [11]

O tipo de perda auditiva está relacionado à localização das estruturas afetadas do aparelho auditivo.

As perdas auditivas que atingem o nervo vestibulococlear (VIII par) são classificadas como perda auditiva sensorioneural.

O termo perda auditiva neurossensorial descreve dois problemas diferentes: perda sensorial/ perda auditiva coclear que afeta a orelha interna e perda neural/perda auditiva retrococlear que afeta o nervo auditivo.[12]

A perda auditiva coclear ocorre pelo mau funcionamento das células sensoriais da orelha interna, chamadas de células ciliadas.Com isso, a cóclea não é mais capaz de transformar as informações sonoras que chegam da orelha média em impulsos nervosos enviados pelo nervo vestibulococlear ao cérebro;

A perda auditiva retrococlear acontece quando a alteração que causa a perda está no próprio nervo, ou seja, a informação sonora chega corretamente na orelha interna, é processada pela cóclea e transformada em impulsos nervosos. Porém, o nervo vestibulococlear não é capaz de transmiti-los para o cérebro.[13]

Lesão do nervo vestibulococlear (VIII par)[editar | editar código-fonte]

- Nistagmo (movimentos involuntários dos olhos em todas as direções)

- Síndrome vertiginosa

- Tontura

- Desequilíbrio

- Perda parcial / completa da audição

Lesão do nervo vestibulococlear causam diminuição da audição/ perda auditiva sensorioneural, por comprometimento da parte coclear do nervo, juntamente com vertigem, alterações do equilíbrio e enjoo, por envolvimento da parte vestibular. Também pode ocorrer um movimento oscilatórios dos olhos.

Umas das patologias mais comuns do nervo vestibulococlear são os tumores formados por células de Schwann(neurinomas), que crescem comprimindo o próprio nervo e também os nervos facial e intermédio.[1]


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b MACHADO, ANGELO; HAERTEL, LUCIA MACHADO. Neuroanatomia Funcional - 3º edição (PDF). [S.l.]: ATHENEU. pp. 115–118 
  2. a b c d e MARIEB, ELAINE; BRADY WIHELM, PATRICIA; MALLATT, JON (2014). ANATOMIA HUMANA (PDF). [S.l.]: Pearson 
  3. a b c d «FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO» (PDF) 
  4. «Microvascularização arterial da cóclea» 
  5. a b c «FISIOLOGIA VESTIBULAR» (PDF) 
  6. Griz, Silvana; Andrade, Kelly Cristina Lira de; Marques, Maria Cecilia dos Santos; Advíncula, Karina Paes; Pinheiro, Natália Dos Santos; Menezes, Pedro De Lemos (28 de outubro de 2019). «Exame do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo de fala: efeito do pós-mascaramento». Distúrbios da Comunicação (3): 522–525. ISSN 2176-2724. doi:10.23925/2176-2724.2019v31i3p522-525. Consultado em 11 de outubro de 2022 
  7. «Núcleo vestibular» 
  8. a b TRATADO DE AUDIOLOGIA. [S.l.: s.n.] 2015 
  9. «REALIDADE VIRTUAL COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO VESTIBULAR EM PACIENTES COM ATAXIA ESPINOCEREBELAR» (PDF)  line feed character character in |titulo= at position 49 (ajuda)
  10. «Nervo vestibulococlear (VIII)» 
  11. «A surdez: noções de anatomia e fisiologia da audição» (PDF) 
  12. «Tipos e níveis de perdas auditivas» 
  13. «Quais são os graus da perda auditiva» 

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