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Gerardo Magela Fernandes Torres da Costa (Caicó, 1950São Paulo, 28 de maio de 1973) foi um estudante e militante político brasileiro, morto na ditadura militar. [1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Luis Fernandes da Costa e Francisca Jandira Torres Fernandes da Costa, Magela morou em Itu, onde tomou parte no jornal Bidu, uma gazeta poética e política. Depois, morou em Sorocaba, cidade na qual cursou até o 5º ano de Medicina na Universidade de Sorocaba, tendo sido eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes.[1]

Naquele momento, as atividades políticas nas organizações estudantis estavam proibidas pela Lei Suplicy, de 1964. A militância de Magela no movimento fez com que se aproximasse de Alexandre Vannucchi Leme, estudante sorocabano de Geologia da Universidade de São Paulo, que, como ele, foi morto pelo regime em 1973.[1]

Morte[editar | editar código-fonte]

Consta em laudo oficial de necropsia assinado por Otávio D’Andréia, médico legista responsável por inúmeros documentos falsos de morte de prisioneiros políticos, que Magela teria cometido suicídio jogando-se do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo em 28 de maio de 1973. O documento atribui a causa da morte a um traumatismo crânio-encefálico, não registrando outras fraturas ou escoriações.[2] O militante teria sido enterrado no cemitério de Perus, na capital paulista, sob o nome de "Geraldo".[1]

Referências

  1. a b c d ALMEIDA, Crimeia de. “Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil (1964-1985)” IMESP, 2009
  2. Comissão da Verdade colhe depoimentos sobre quatro militantes políticos, visitado em 15 de junho de 2014.