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Roma antiga

César e Primeiro Triunvirato

Depois de derrotar os impérios Macedônio e Selêucida no século II a.C., os romanos se tornaram o povo dominante do mar Mediterrâneo. A conquista dos reinos helenísticos aproximou as culturas romana e grega e a elite romana, antes rural, tornou-se luxuosa e cosmopolita. Naquela época, Roma era um império consolidado - na visão militar - e não tinha grandes inimigos. O domínio estrangeiro levou a conflitos internos. Os senadores ficam ricos às custas das províncias; os soldados, na maioria agricultores de pequena escala, estavam fora de casa por mais tempo e não podiam manter suas terras; e o aumento da dependência de escravos estrangeiros e o crescimento dos latifúndios reduziram a disponibilidade de trabalho remunerado.

A renda do espólio de guerra, o mercantilismo nas novas províncias e a criação de impostos criaram novas oportunidades econômicas para os ricos, formando uma nova classe de comerciantes, chamada de ordem equestre. A lex Claudia proibiu os membros do senado de se engajarem no comércio e, apesar dos equestres teoricamente poderem se juntar ao senado, eles eram severamente restringidos do poder político. Gangues violentas de desempregados urbanos, controladas por senadores rivais, intimidavam o eleitorado por meio da violência. A situação chegou ao auge no final do século II a.C. sob os irmãos Gracos, um par de tribunos que tentaram aprovar uma legislação de reforma agrária que redistribuiria as principais propriedades patrícias entre os plebeus. Ambos os irmãos foram mortos e o Senado aprovou reformas revertendo as ações deles.


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Roma antiga

César e Primeiro Triunvirato

Depois de derrotar os impérios Macedônio, Selêucida e destruir Cartago no século II a.C., os romanos se tornaram o povo dominante do mar Mediterrâneo que começou a ser chamado de mare nostrum. A conquista dos reinos helenísticos aproximou as culturas romana e grega e a elite romana, fez com que as elites antes rurais, se tornassem luxuosas e cosmopolitas. Em função da uso extensivo dos trabalhadores do campo nas campanhas militares, em conjunto com as despesas por eles arcadas fez com que suas terras caíssem em desuso, e fossem adquiridas a preços mais acessíveis por uma uma minoria que começa a acumular grandes pedaços de terra para a produção de bens como vinho e azeite, mencionados na obra de Marco Porcio Catão, De Agri Cultura, direcionada em especifico para grandes proprietários de terra[1]. A hegemonia póstuma a vitoria Romana contra Cartago, possibilitou um grande fluxo de mão de obra escrava, fazendo com que Roma se tornasse uma sociedade totalmente dependente da mão de obra escrava, que passou a ocupar, diversos ramos, do trabalho manual até cargos governamentais, tamanha era a exploração que durante este período surgem, varias revoltas servis como a de 217 a.C., em Roma, a de 198 a.C., no Lácio, a de 196 a.C., na Etrúria, a de 185 a.C., na Apúlia, a de 135 a.C., na Sicília, as de 104 a.C. na Sicília e na Campânia e, finalmente, a de 73 a.C., liderada por Espártaco.[2]

A renda do espólio de guerra feitas de maneira de desigual entre os guerreiros romanos, o mercantilismo nas novas províncias e a criação de impostos criaram novas oportunidades económicas para os ricos,formou uma nova classe de comerciantes, chamada de ordem equestre. A lex Claudia proibiu os membros do senado de se engajarem no comércio e, apesar dos equestres teoricamente poderem se juntar ao senado, eles eram severamente . restringidos do poder político. Consequentemente, o homem campesino, que por decorrência dos conflitos, é obrigado a vender sua propriedade e portanto, deixa de apresentar-se voluntariamente ao serviço militar e não se preocupavam mais em ter filhos de modo que logo se notou na Itália inteira senão pequeno número de homens livres.[3] O povo desempregado dirige-se as cidades, onde, Gangues violentas de desempregados urbanos, controladas por senadores rivais, intimidavam o eleitorado por meio da violência. A situação foi escalonando ao decorrer do século II a.C. e chegou ao auge no final Com os irmãos Graco[4], que no ano de 133 a.C tentaram aprovar a Lex Sempronia Agrária, que tratava de uma categoria especifica de terra pública, a chamada ager occupatorius e reafirmava a valides de uma regra existente que pressupunha que nenhum cidadão romano ocupasse mais que 500 iugera ou 125 hectares de ager publicus populi Romani[5], e também redistribuiria as principais propriedades patrícias entre os plebeus. Seus avanços foram contidos, e ambos os irmãos foram mortos e o Senado aprovou reformas revertendo as ações deles.

  1. CATÃO, Marco Pórcio. Da agricultura. Tradução, apresentação e notas: Matheus Trevizam. Campinas: Editora da Unicamp, 2016, 176 p.
  2. TREVIZAM, Matheus. Linguagem e Interpretação na Literatura Agrária Latina. campinas: 2006.  p.19. disponivel em:https://repositorio.unicamp.br/Busca/Download?codigoArquivo=493658
  3. Plutarco (1992). Vidas Paralelas. São Paulo: Paumape. pp. 419–420 
  4. RICHARDSON, J. S. The ownership of roman land: tiberius gracchus and the italians. The Journal Of Roman Studies, Londres, v. 70, p. 1-11, 1980.
  5. DE LIGT, Luuk. Poverty and Demography: The Case of the Gracchan Land Reforms.” Mnemosyne, Vol. 57, 2004. p. 725