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Homologia. 1 Pterosauria, 2 Chiroptera, 3 Aves
Desenhos de embriões feitos por Ernst Haeckel.

A grande diversidade do mundo vivo despertou desde cedo nos cientistas a necessidade de organizarem sistemas de classificação. Alguns dos mais primitivos baseiam-se no grupo de semelhança dos caracteres morfológicos, ou seja, na anatomia comparada. Podem encontrar-se muitas semelhanças na anatomia de indivíduos que, à primeira vista, nos parecem diferentes.

A análise comparativa dos membros dos vertebrados, por exemplo, permite estabelecer a existência de diferentes tipos de estruturas:

  • Estruturas homólogas: Estruturas de indivíduos diferentes ou não, herdadas do mesmo ancestral.
  • Estruturas Embrionárias: Estas são estruturas que fazem parte da gestação do embrião, porém não fazem parte da sua vida após o nascimento. Como exemplos temos a bolsa amniótica, saco vitelínico e vesícula vitelina.

Estruturas homólogas[editar | editar código-fonte]

Os esqueletos dos membros anteriores dos vertebrados, apesar de desempenharem funções diferentes, apresentam um plano estrutural semelhante, que inclui ossos semelhantes na mesma posição relativa. Verifica-se, no entanto, diferenças em relação ao grau de desenvolvimento dos ossos e ao número de falanges dos dedos. Estas estruturas, com origens embrionárias semelhantes, são constituídas por ossos correspondentes, com um plano de organização semelhante, embora apresentem um aspecto diferente e desempenhem, neste caso, funções também diferentes.[1]

Estruturas análogas[editar | editar código-fonte]

Na natureza é frequente encontrar semelhanças entre organismos com origens muito diferentes. O aparecimento destas estruturas resulta, no mesmo meio, da seleção natural favorecer os indivíduos cujas características os tornam mais aptos, independentemente do grupo a que pertencem. Estabelecendo um conectivo entre os dois, ou seja uma comparação. Isso significa que têm a semelhança morfológica e funções iguais, mas a origem embrionária diferente.

Órgão vestigial[editar | editar código-fonte]

Trata-se de um órgão sem utilidade no organismo atual (acredita-se que tal organismo já esteja em um degrau mais elevado na evolução). Porém, com um homólogo em outro organismo que ainda está em uso no mesmo. Como exemplos podem ser citados o apêndice, ossos que movimentam as orelhas (ainda em uso em animais como cães e ursos).

Órgãos vestigiais são vistos como evidência da evolução, pois são considerados provas que organismos partiram de um ancestral comum, tomando rumos diferentes no decorrer da irradiação adaptativa e especiação, chegando a um ponto onde tais órgãos não terem mais utilidade em um organismo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. TOWNSEND, BEGON, HARPER, Colin R., Michael, John L. (2010). TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 576 p. [S.l.]: Artmed. pp. 82–91 
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