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O ponto H (ou ponto do quadril, de hip-point, no original inglês) é o ponto central específico o quadril de um ocupante: especificamente o ponto de articulação entre o tronco e a parte superior da perna da carroçaria — como usado no projeto de veículos, e regulação de veículos, bem como outras disciplinas, incluindo projeto de cadeiras e de móveis.

No projeto do veículo, o ponto H também é medido em relação a outros recursos, por exemplo, ponto h para o piso do veículo ( H30 ) ^[1] ou ponto h para o pavimento ( H5 ). Em outras palavras, um veículo que se diz ter um "ponto H alto" pode ter um ponto H "alto" em relação ao piso do veículo, à superfície da estrada ou a ambos.

Tecnicamente, a medição do ponto h usa a articulação do quadril de um ocupante do sexo masculino com percentil 50, visto lateralmente ^[2] e é altamente relevante para os padrões nacionais e internacionais de design de veículos, como os regulamentos técnicos globais (GTR) . Por exemplo, um padrão de projeto de veículo conhecido como Índice de Medição Interior J1100 da Society of Automotive Engineers (SAE) define parâmetros para medições como H30 (ponto H para o piso do veículo); H5 (ponto H à superfície do pavimento), H61 (ponto H ao teto interior) e H25 (ponto H ao peitoril da janela). ^[3]

Como na localização de outros "pontos difíceis" do design automotivo, o ponto H tem grandes ramificações no design geral do veículo, incluindo altura do teto, aerodinâmica, visibilidade (tanto dentro do veículo quanto do veículo no trânsito), conforto dos assentos, ^[4] fadiga do motorista, facilidade de entrada e saída, embalagem interna, design de segurança, restrição e airbag e desempenho em colisões. Como exemplo, pontos H mais altos podem fornecer mais espaço para as pernas, tanto nos bancos dianteiros quanto nos traseiros. ^[3]

No início dos anos 2000, havia uma tendência global em direção a pontos H mais altos em relação à superfície da estrada e ao piso interior do veículo. ^[5] Referindo-se à tendência em um artigo de 2004, o The Wall Street Journal notou uma vantagem: "quanto mais alto o H-Point, mais alto você anda de carro e, em alguns casos, mais confortável se sente ao volante". ^[3]

Ônibus, minivans, SUVs e CUVs geralmente têm pontos H mais altos (em relação à superfície da estrada e ao piso interior do veículo) do que os sedãs, embora alguns sedãs apresentem pontos H mais altos do que a maioria, por exemplo, o Ford Five Hundred, Fiat 500L . Carros esportivos e veículos com considerações aerodinâmicas mais altas, por outro lado, podem empregar pontos H inferiores em relação à superfície da estrada. Quando um automóvel apresenta pontos H progressivamente mais altos em cada fila sucessiva de assentos, os assentos são chamados de assentos no estádio, como no Dodge Journey e no Ford Flex . ^[4]

A ergonomia do interior do veículo é parte integrante de uma educação em design automotivo. A Society of Automotive Engineers (SAE) adotou ferramentas para o design de veículos, incluindo modelos estatísticos para prever a localização dos olhos do motorista e a posição do assento, bem como um manequim de ponto H para medir assentos e geometria interna do pacote. Consulte SAE J86 para obter uma descrição da máquina de ponto H. Modelos de predição de postura de ocupantes são usados em simulações de computador e formam a base para o posicionamento de manequins de teste de colisão . ^[6]

Definição regulatória: Para fins da regulamentação dos EUA e GTRs (Regulamentos Técnicos Globais) – e para uma comunicação clara no design de assentos e segurança ^[7] – o ponto H é definido como o ponto real do quadril do manequim de teste de colisão sentado, enquanto o ponto R (ou SgRP, ponto de referência do assento) é o ponto teórico do quadril usado pelos fabricantes ao projetar um veículo. – e descreve mais especificamente a localização relativa do ponto do quadril do manequim sentado quando o banco é colocado na posição traseira e inferior.