Usuário:DAR7/Testes/Idade Antiga/Civilização Mesopotâmica

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Civilização Mesopotâmica[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Mesopotâmia
Mapa geral da Mesopotâmia.

A Mesopotâmia era a região onde começou a História, por volta de 4000 a.C., quando foi inventada a escrita cuneiforme. A Mesopotâmia era um território regional de grande riqueza na Ásia Menor. Fica na fertilidade das planícies que pertencem à bacia hidrográfica dos rios Tigre e Eufrates. São lançados por ambos os rios suas águas no golfo Pérsico. A antiga Mesopotâmia é correspondente em sua maioria ao atual território da República do Iraque.[1]

A palavra Mesopotâmia tem origem na língua grega clássica e pode ter o significado de "terra entre rios", ou seja, nesse caso, era uma região onde fica a localização geográfica dos rios Tigre e Eufrates. Mas, como visto nos mapas históricos, a extensão da Mesopotâmia correspondia à bacia hidrográfica desses dois rios.[1]

Era uma diversidade dos povos que lutavam para garantir a posse dessa fertilidade regional do Oriente Médio (Ásia Menor). Por exemplo, habitam diversas civilizações, tais como os sumérios, os elamitas, os acádios, os amoritas, os cassitas, os assírios, os babilônios, caldeus, etc. Os povos de maior importância da Mesopotâmia foram os sumérios e babilônios.[1]

Venerador mesopotâmico de 2750-2600 a.C.

Existe uma grande falta de conhecimento sobre o que originou os sumérios, porém há notícia de que, aproximadamente 3000 a.C., ocorreu o seu estabelecimento na parte meridional da Mesopotâmia, próximo ao golfo Pérsico.[2]

Cidades e organização administrativa[editar | editar código-fonte]

No começo de sua história, foram fundadas pelos sumérios várias comunidades que, ao longo dos tempos, se transformaram em cidades-estados. Assim, houve o surgimento das cidades de Ur, Uruk, Lagash, Nippur. A de maior importância foi Ur.[2]

Os sumérios disputavam uma região cujo poder não era centralizado, portanto, não era uma unidade administrativa. Qualquer cidade era como que um país, com governo próprio. Qualquer cidade-estado tinha um governo que um civil (patesi) governava e um sacerdote que fazia o mesmo. Essas cidades lutavam muito e foi conseguido pelo rei Sargão I a concessão da unidade ao povo sumério, sendo responsável pela fundação do reino da Suméria. A extensão do reino da Suméria ia desde a Mesopotâmia até o mar Mediterrâneo. Depois que morreu Sargão I, o reino decaiu e caiu foi invadido por outros povos.[2]

Babilônios[editar | editar código-fonte]

Uma inscrição do Código de Hamurabi.

Quem chefiava os babilônios foi Hamurabi. Foi apossada pelos babilônios a Suméria e fundado a grandeza do Império Babilônico, em aproximadamente 1700 a.C. Foi Hamurabi foi o elaborador do primeiro código de leis da história da humanidade. As leis que contém nesses código foram as determinantes dos direitos e deveres que o povo e autoridades tiveram. Mas, em conformidade da classe social, as pessoas tinham igualdade na presença a lei no Império Babilônico. Os escravos, por exemplo, não se consideravam como seres humanos, mas sim, como objeto de compra e venda, uma simplicidade de qualquer coisa que alguém se apropriasse. Entretanto, a autorização dada pelas civilizações antigas era a de escravizar os prisioneiros de guerra, ao invés de perderem a vida, se aproveitavam como escravos para trabalharem à força. É de Hamurabi a autoria da lei do talião: "Olho por olho, dente por dente". Uma coisa que foi estabelecida por outra lei estabelecia foi que, se houve a entrada de um homem num pomar e o roubo da maçã no mesmo lugar ocorresse em flagrante, se obrigaria a realizar o pagamento a quem mandava no pomar uma algumas moedas de prata. Esse código foi muito importante nas leis a que outros povos eram e são obrigados a obedecer.[2]

O Império Babilônico declinou e o povo que conquistou foram os assírios. Os assírios foram um povo que guerreava e se organizavam muito militarmente. Os assírios foram o primeiro povo que tinha a utilização dos carros de guerra que os cavalos puxavam. Suas características psicológicas foram crueldade e violência. Foram responsáveis pela conquista de uma variedade de povos e foram os dominadores do território regional da região por 500 anos.[3]

Posteriormente, em aproximadamente 612 a.C., o Império Babilônico teve sua reorganização (Segundo Império Babilônico). A reorganização deste grande império teve sua chegada com Nabucodonosor, que foi o embelezador da cidade, o construtor dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia. Os Jardins Suspensos da Babilônia que eram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Foi mandado por Nabucodonosor que fosse construído a grandeza de um zigurate. Factualmente, no ano de 1899, quando escavaram, os arqueólogos descobriram a gigantez de um zigurate cujo pensamento atribuído era a da Torre de Babel. A Bíblia, de acordo com a cronologia do Gênesis, data a construção da Torre de Babel como sendo por volta de 2269 a 2030 a.C., na época do nascimento de Pelegue (nome significando divisão). O zigurate construído por Nabucodonosor II, que viveu bem mais tarde, tinha a base de 90 metros e outro tanto de altura, com o topo que tinha revestimento de ouro e azulejos com esmalte em azul.[3]

Escrita cuneiforme[editar | editar código-fonte]

Escrita cuneiforme com gravação num numa escultura feita durante o século XXII a.C. (Museu do Louvre, Paris). A linguagem escrita resulta do fato de que o homem necessita da garantia de se comunicar e desenvolver a técnica.

A escrita feita pelos sumérios e babilônios era feita em tabletes feitos de barro. Foi inventado um tipo de escrita que tinha o formato de cunha; daí recebeu o nome de escrita cuneiforme. Esses tabletes de barro tinham muito peso e dificuldade de trabalho \través das mãos, mas eram vantajosos em duração de séculos ou milênios como escrita que fosse fácil de ler. Foram encontrados pelos estudiosos dos tempos atuais a grande quantidade deles e assim tiveram a possibilidade de descoberta da maioria das coisas da primeira civilização do mundo. Na cidade de Nínive, foi criado pelo rei Assurbanipal que fosse construída uma biblioteca com 22 000 000 tabletes de argila (barro) com os sumérios e babilônios escreveram numa variedade de assuntos. Entre outros assuntos, é mostrado nos tabletes como se negociava e se comerciava naquela época. Por exemplo, foi escrito por um médico num tablete de barro que se relacionasse os remédios receitados pelo profissional de saúde a seus clientes. Um dos tabletes de barro de maior interesse tem relatado os deveres que um menino tinha, na escola, há mais de 3000 anos: o menino tinha o dever de ter pressa para não se atrasar de chegada na escola, senão o professor ofeceria castigo físico nele com uma vara. Um dos utensílios utilizados pelos professor usava, foi, também, a vara para realizar a punição alunos tivessem conversação, saída escola sem que fossem permitidos ou que atarefassem sem que caprichassem devidamente. E como surgiu a economia nessa época, predominavam essas e muitas outras características importantes.[3]

Religião mesopotâmica[editar | editar código-fonte]

Tanto o tipo de religião dos sumérios como dos babilônios era o politeísmo, ou seja, tinham a crença numa variedade de deuses. Qualquer cidade tem possuído seu deus que protegia. A Babilônia, por exemplo, era protegida por Marduk. Tinham a crença também nas forças que os astros e a natureza possuem e eram veneradores do céu (Anu), a Terra (Enlil), a Lua (Sin), o rato e a tempestade (Hadad), o fogo (Gibil), etc.[4]

O culto da religião era feito nos templos, que se chamavam zigurates. Os zigurates eram templos construídos em degraus que tinham o formato de pirâmide. A crença dos mesopotâmios era a de que os astros influenciavam na vida do homem, originando assim a astrologia. Os sacerdotes e adivinhos que tinham dedicação em estudar os astros se prestigiavam muito. Os povos da Mesopotâmia contribuíram muito como conhecedores dos astros, e através desse conhecimento foram conseguidos mesmo pelos sacerdotes a previsão das cheias que ocorriam nos rios Tigre e Eufrates.[4]

Contribuições dos sumérios e babilônios[editar | editar código-fonte]

Foi muito importante o que os povos futuros herdaram dos sumérios e os babilônios. Entre outras contribuições, podem ser apontadas:[4]

  • Organizaram social e politicamente as cidades-estados.
  • Criaram um código de direitos e deveres.
  • Produziram alimentos em organização: já naquela época, foram empregados o arado e máquinas de irrigação, por exemplo.
  • Construiram a beleza dos templos e da imponência dos palácios.
  • A invenção da escrita pelos sumérios: foi permitida a fixação da sabedoria da época.
  • Inventaram a roda e os carros que os cavalos puxavam.
  • Criaram a astronomia (ciência que estuda os astros).
  • Astrologia, ou seja, a ciência que estuda os astros e o que os astros influenciam sobre a vida das pessoas.

A crença dos povos antigos da Mesopotâmia era a de que a alma não era imortal, sua religião era pessimismo puro e têm levado a vida sem a preocupação com morrer ou viver além do túmulo. Têm procurado a proteção contra as forças do mal com a utilização de amuletos e a realização na totalidade da sorte de magia.[4]

Uma das divindades que os mesopotâmios mais cultuavam era a deusa Ishtar, que é a personificação representativa do planeta Vênus, o mais próximo da Terra em relação à Marte. Era a deusa que representava o amor e a guerra.[4]

  1. a b c CANTELE, Bruna Renata (1989). História dinâmica antiga e medieval: 7ª série. São Paulo: IBEP. p. 46 
  2. a b c d CANTELE, Bruna Renata (1989). História dinâmica antiga e medieval: 7ª série. São Paulo: IBEP. p. 47 
  3. a b c CANTELE, Bruna Renata (1989). História dinâmica antiga e medieval: 7ª série. São Paulo: IBEP. p. 48 
  4. a b c d e CANTELE, Bruna Renata (1989). História dinâmica antiga e medieval: 7ª série. São Paulo: IBEP. p. 49