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Ao longo deste tema Histologia_do_tecido_conjuntivo_ósseo. Os focos mais importantes são: Generalidade sobre o osso, a estrutura do tecido ósseo, os tipos de tecido ósseo, origem do tecido ósseo e o funcionamento do tecido ósseo. O tecido ósseo é o mais duro do corpo humano. É graças a ele que se organiza a nossa estruturas e os órgãos ficam protegidos. O tecido ósseo é um tecido conjuntivo que se mineralizou graças ao depósito de sais minerais. É composto por uma parte orgânica e uma parte mineral. O objectivo do trabalho é de ajudar ao leitor a perceber melhor sobre a histologia do tecido conjuntivo ósseo e, conhecer as funcionalidades do tecido ósseo.

                                                                                                      7                 Histologia do tecido conjuntivo 

O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e uma matriz extracelular calcificada, a matriz óssea. A única forma de nutrição dessas células é através de canalículos por onde passam capilares já que a matriz calcificada não permite a difusão de substâncias até as células.

Generalidade Sobre o osso O tecido ósseo é o mais duro do corpo humano. É graças a ele que se organiza a nossa estruturas e os órgãos ficam protegidos. O sistema ósseo desempenha um papel de suporte, na protecção do cérebro, coração, pulmões e medula espinhal; Nos movimentos dos: graças as músculos e articulações, os ossos interligados são capazes de se mover; No armazenamento dos minerais: os ossos servem de reserva essencialmente no cálcio, magnésio e fósforo, distribuem-nos em função das necessidades do organismo; Na formação das células sanguíneas a partir da medula vermelha encerrada na cavidade medular de certos ossos (é a hematopoese ). Composição química do tecido ósseo O tecido ósseo é um tecido conjuntivo que se mineralizou graças ao depósito de sais minerais. É composto por uma parte orgânica e uma parte mineral: A parte orgânica é constituída por fibras de colagénio (95%) no seio de uma substancia, a substância fundamental. Em conjunto, foram a substancia osteóide. Esta parte orgânica representa a verdadeira estrutura do tecido ósseo, conferindo ao osso a sua resistência, flexibilidade e forma; A parte mineral é composta por sais mineral complexa: fosfato de cálcio (80%), carbonato de cálcio (14%), fosfato de magnésio e fluoreto de cálcio (6%). Os sais minerais dão ao osso a sua rigidez e dureza; se são destruídas fala-se de descalcificação, tornando-se o osso maleável e flexível (é o caso apos a menopausa). Os osteócitos são as células nutritivas do tecido ósseo, de forma estrelada e com prolongamentos que unem as células ósseas entre si;

Os osteóclastos são as células destrutivas do tecido ósseo. Trata-se de enormes células muito móveis. Estrutura do tecido ósseo A estrutura dos ossos é variável, dependendo da sua função e situação no corpo. Distingue-se: Os osso longos são constituídos por um corpo ou diáfise, duas extremidades ou epífises, e um canal medular escavado no centro da diáfise (fémur, úmero); Os ossos chatos a sua espessura é mínima em relação ao seu comprimento ou largura ( omoplata, osso do crânio: frontal, parietal ). São formados por ossos esponjosos colocados entre duas camadas de osso compacto;

Os ossos curtos são mais ou menos cúbicos, com comprimento, largura e espessura aproximadamente idênticas ( vértebras, ossos do carpo, ossos do tarso ). São pequenos mais muito sólidos. Além destas formais principais, existem igualmente: • Os ossos pneumáticos: tem forma variável. São revestidos por uma mucosa e limitam uma cavidade cheia de ar ( etmóide, esfenóide ); • Os ossos sesamóides: são ossos pequenos de forma geralmente arredondada. Encontra-se no esqueleto da mão e do , e estão muitas vezes incluídas na espessura de um tendão. O mais volumoso é a rótula.

Tipos de tecido ósseo Hostologicamente, existem dois tipos de tecido ósseo: imaturo ou primário; e maduro, secundário ou lamelar. Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. O tecido primário é o que aparece inicialmente, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas; sendo temporário e substituído por tecido secundário.

Tecido ósseo primário O tecido ósseo primário (não lamelar) apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida, tem menos quantidade de minerais e maior proporção de osteócitos quando comparada ao tecido ósseo secundário. Encontra-se pouco presente em adultos, persistindo apenas próximo às suturas dos ossos do crânio e nos alvéolos dentários. O tecido ósseo primário é formado através de ossificação intramembranosa e surge a partir da diferenciação de células de tecido conjuntivo em osteoblastos. A [[membrana] de tecido conjuntivo restante se condensa e forma o periósteo.

Tecido ósseo secundário

O tecido ósseo secundário é a variedade geralmente encontrada no adulto. Sua principal característica é possuir fibras colágenas organizadas em lamelas de 3 a 7 um ( micrômetro ) de espessura que, ou ficam paralelas umas às Outras, ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos formando os Sistemas de Havers ou ósteons. Outra classificação dos ossos

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Origem do tecido ósseo O Tecido Ósseo é originário de é um tecido embrionário chamado mesênquima que é caracterizado por possuir células com prolongamentos citoplasmáticos. Sua função é de suporte para partes moles, proteção aos órgãos vitais ( caixas cranianas e torácicas ) alojamento e proteção a medula óssea apoio aos músculos esquelético O desenvolvimento dos ossos é chamado ostogénese ou ossificação começa por volta da sexta semana da vida embrionária e prossegue até aos 12 anos. Os ossos da criança não estão completamente duros porque são formados de cartilagem. Células do tecido ósseo O osso é um tecido vivo em constante metabolismo e constituído por células: (osteócitos, osteoblastos e osteoblastos), fibras colágenas e substância fundamental. Do equilíbrio entre a atividade destas células é que resulta o processo de destruição e remodelação óssea. OSTEOBLASTO – são os osteoblastos células típicas do tecido conjuntivo, oriundos de uma célula primitiva (célula mesenquimal indiferenciada). Sua função básica é a de síntese (formação) do tecido ósseo. Sintetizam elas o pró-colageno tipo I, as proteínas da matriz extracelular, a fosfatasse alcalina e a osteocalcina, sendo que já foram identificados nestas células, receptores para estrógeno, progesterona, glicocorticóides, testosterona, estradiol e a Vitamina D3 explicando, com isso, as influências das concentrações destes elementos na formação óssea. Osteoblastos são células originárias do tecido hematopoético, sendo derivadas de colônias de células formadoras de macrófagos. Sua função básica é a de reabsorção óssea. É o Osteoblasto uma célula que apresenta uma borda irregular que aumenta a sua superfície de contacto, aderindo-se assim à área em que será realizada a reabsorção óssea.

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Processo de ossificação O processo de ossificação pode ser: Ossificação intramembranosa - originando os ossos chatos durante o período embrionário, crescimento dos ossos curtos e gradativo espessamento dos ossos longos. Ossificação endocondral - o mecanismos de ossificação que ocorre durante a formação do embrião, a partir da formação primária de um molde cartilaginoso, posteriormente mineralizado com a deposição de fosfato de cálcio.

A ossificação intramembranosa ocorre na formação de ossos curtos, ossos do Crânio e no crescimento em espessura de ossos longos. Esse tipo de ossificação não depende da presença de tecido cartilaginoso e sim de uma membrana conjuntiva, na qual haverá diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos. O local de início da ossificação é chamado centro de ossificação primária. Vários centros de ossificação podem ser iniciados ao mesmo tempo, como ocorre na formação do crânio, cujos ossos ainda não se encontram totalmente fundidos no momento do nascimento. A ossificação endocondral ocorre na formação de ossos longos (como o fêmur) na fase embrionária e também nas extremidades desses ossos ao longo do crescimento do indivíduo. As extremidades ósseas são chamadas epífises. Nestas regiões, há uma camada de cartilagem e para que ocorra o crescimento, os condrócitos presentes nesse tecido deverão sofrer proliferação seguida de morte, deixando uma matriz cartilaginosa que, em seguida, é vascularizada e invadida por células do tecido ósseo, como componentes da medula óssea, osteoclastos e osteoblastos. A matriz cartilaginosa é utilizada como base para a deposição da matriz calcificada. Após a formação da matriz extracelular óssea, há ação de osteoclastos na porção mais central do osso, formando (ou aumentando, no caso de um osso em crescimento) a cavidade medular. O esqueleto é a reserva de cálcio dos vertebrados, contendo mais de 90% desse íon em sua composição inorgânica. A concentração deste no sangue ( calcemia ) deve ser mantida constante para o funcionamento adequado do organismo. Há um intercâmbio contínuo entre os íons cálcio do sangue e dos ossos. Quando nos alimentamos, esse íon é absorvido da comida para a corrente sanguínea e rapidamente é depositado nos ossos. De forma inversa, quando há diminuição da calcemia o cálcio dos ossos é mobilizado para o sangue.

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Funcionamento do tecido ósseo Os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquido corporais. São capazes ainda de absorver toxinas metais pesadas, minimizando assim seus efeitos adversos em outros tecidos. O tecido ósseo funciona como protector das partes moles; conformação e sustentação do corpo; produtores de células sanguíneas. Sustentação do organismo (apoio para o corpo)

Protecção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) Base mecânica para o movimento (apoio para caminhar e correr) Armazenamento de sais minerais (cálcio, por exemplo) Hemopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas). A função hemopoiética ocorre no interior da medula óssea. Daí quando uma pessoa tem problemas de formação de células do sangue ou quando ocorre aumento exagerado no número dessas células (Leucemias) é necessário o transplante de medula óssea. 
                                                                                                 O tecido ósseo é o mais duro do corpo humano. É graças a ele que se organiza a nossa estruturas e os órgãos ficam protegidos. O [tecido ósseo]] é um tecido conjuntivo que se mineralizou graças ao depósito de sais minerais. É composto por uma parte orgânica e uma parte mineral: 

A parte orgânica é constituída por fibras de colagénio (95%) no seio de uma substancia, a substância fundamental. Em conjunto, foram a substancia osteóide. Esta parte orgânica representa a verdadeira estrutura do tecido ósseo, conferindo ao osso a sua resistência, flexibilidade e forma; Os sais minerais dão ao osso a sua rigidez e dureza; se são destruídas fala-se de descalcificação, tornando-se o osso maleável e flexível (é o caso apos a menopausa). Este trabalho é extremamente importante pois ajudar-nos-á compreendermos melhor sobre o tecido ósseo visto que é a base de asseguramento do nosso corpo.

Referencias Bibliográficas

RAMÉ, Alain, THÉROND, Sylvie; (2012). Anatomia e Fisiologia. Lisboa. Climepsi Editores

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Obrigado pelo estatuto que me é concedido.

  1. «Verificação de segurança necessária». facebook.com. Consultado em 17 de junho de 2016